Capítulo 10°

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Após o banho, Kian e Gadriely se equiparam. Gadriely colocou um blazer cor de pele e manteve a mesma calça que fazia a mão de Kian coçar. Ela também optou por usar coldres de coxa para guardar seus revólveres.

- Estou pronta, agora só me passe uma arma grande. - Sinalizou Gadriely.

Kian ajeitou as mangas de sua camisa social preta que por baixo estava o colete.

- Vamos descer, minha equipe deve estar esperando. - Pediu Kian, e logo o casal desceu encontrando todos armados e equipados com feições sérias.

O assassino e agora chefe da organização, foi até a mochila que havia deixado no meio da sala e entregou uma das armas grandes que Gadriely havia pedido.

- Creio que está vai servi - disse ele, passando para ela uma carapina.

- Escutem, sigam o plano que eu montei ontem. Vamos usar o Juan para podermos chegar perto da entrada, assim vamos matar os seguranças.

- Quando vamos saber que será a hora de irmos com tudo? - Perguntou um dos soldados.

- Vou dá o sinal para Giovanni, assim vocês vão acelerar em direção ao conflito.

- Combinado chefe!

- Llegó la hora - disse Kian para o mexicano que engoliu em seco, vendo que não havia mais escapatória. Ele foi solto porém foi empurrado para andar em direção a saída da mansão. Logo o pessoal começou a sair também, indo para os carros. Juan foi colocado em um dos carros e Kian junto a Gadriely e Sandro, deitaram no fundo com um pano cobrindo.

- ¿De verdad crees que esto funcionará? - Perguntou o mexicano, que já estava com as mãos no volante.

- Si te sale te vas a brasil con 40 mil.
- De certa forma o aumento prometido fez os olhos de Juan se encherem. Gadriely olhou com desdenho pensando no quanto um humano pode ser comprado ou ganhado facilmente.

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Kian mandou Juan ligar o carro, e o mesmo obedeceu rapidamente. Os carros atrás seguiam, porém mantiveram uma certa distância pois fazia parte do plano.
Durante o percurso, tudo parecia calmo, até porque eles não haviam chegado perto da entrada da fortaleza, contudo quando eles estavam a poucos metros, Juan parou o carro bruscamente. Sem entender, Kian bateu no banco que Juan estava sentado para fazer ele voltar a fazer o carro andar, todavia Juan parecia estar petrificado, por isso com cuidado o assassino levantou a cabeça para ver o que tinha na frente deles.

- Maledizione! - Brandou Kian.

- Estamos fritos - disse Juan, tremendo no banco.

- Pon o pisa el acelerador. Es hora del avión B - disse Gadriely em tom de ordem. O mexicano a olhou atravessado, não crendo na ideia da Arcanjo.

- ¡Pronto! - Botou mais pressão Kian, e o mexicano não se vendo com escolha teve que ligar o carro. Gadriely pulou para o banco da frente, abaixou o vidro da janela e pressionou sua mão na lataria.

- Não ouviu?? Acelera!!! - Gadriely gritou, e o mexicano desta vez não hesitou, acelerou em direção a barreira de carros e os homens que estavam fazendo a segurança da entrada, começaram a metralhar o carro, porém o veículo havia ganhado uma blindagem graças aos poderes de Gadriely que sorria das tentativas falhas dos homens que atiravam.

-¡¡Vamos a morir!! - Gritou Juan quando percebeu que a batida seria violenta, e realmente acabará sendo, pois o carro deles cruzou a barreira que havia três carros pesados e os homens que estavam atrás tiveram que pular para se protegerem.

Entre o Amor e as Armas: Irmãos Contra IrmãosOnde histórias criam vida. Descubra agora