Capítulo 2°

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Honestamente eu não estava esperando uma reação dessas de Gadriely

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Honestamente eu não estava esperando uma reação dessas de Gadriely. Pensei que depois de tudo que aconteceu, ela apenas se jogaria em meus braços e me perdoaria pelo que eu fiz naquela noite, porém não foi como eu pensei, e Gadriely me mostrou um lado que eu desconhecia, não é a toa que ela é irmã do Diabo.

Depois que ela sussurrou palavras que significavam que não iria me perdoar tão cedo, saiu de cima de mim, sentou em uma cadeira e cruzou suas pernas.

Ela não tinha terminado de fazer o trabalho que outrora fazia com suas mãos, me deixando na vontade, sendo isso uma das piores torturas.

- Pode ter certeza Gadriely, terá troco!

- Só se eu deixar - deu de ombros, porém continuo. - Qual parte de agora tenho os meus poderes de volta você não entendeu? - Cruzou os braços.

Revirei os olhos, pois não havia mais nada a ser dito, e ela soltou uma gargalhada e estalou os dedos. Meus braços deixaram de estarem para cima, e finalmente pude relaxá-los.

- Assim está melhor? - Perguntou ela, mas eu não respondi e levantei da cama indo até a mesma.

- Eu não vou desistir de você. Eu sei que uma ou hora ou outra você vai ceder. É uma questão de tempo.

- Como eu disse, terá que fazer melhor do que isso. Precisa me reconquistar Kian.... capriche e me mostre o que você pode fazer. - Gadriely se levantou, colocou a mão em meu rosto e sorriu antes de completar. - Será recompensado.

Toquei na mão dela e beijei antes de responder. - Não posso reclamar, sei que estou errado. Não posso esperar que tu fique bem comigo depois daquilo. - Me afastei um pouco dela.
- Vou te provar que mereço sua confiança e seu amor. Você verá.

- Acho bom, pois me decepcionar pela segunda vez, é um caminho sem volta.

Fui até ela novamente, e olhei em seus olhos. Devagar fui pondo a mão em sua cintura, e ela começou a tentar desviar o contato.

- Não me negue outro beijo... - Ergui o queixo dela.

- Você merece?

- Você quer? - Sorri presumindo o combate interno dela.

- Eu... vou te matar se não dê três passos para trás agora! - disse em tom de ordem.

- É mesmo? - A puxei sem aviso, e nossas bocas ficaram mais próximas ainda, porém quando eu iria avançar em seus lábios, Gadriely colocou a adaga em meu pescoço.

- Tenha amor a sua vida e não me conteste!

   Gargalhei e fui devagar para trás pois ela parece que não está para brincadeira.

Gadriely virou na direção da janela sem motivo algum até onde eu sei, e abriu um pouco para o lado a cortina. Logo escutei tiros e também barulho de carro capotando.

- O que está havendo??? - Andei até a janela para ver com os meus próprios olhos, e vi começando um intenso tiroteio em nossa área. Eram certamente os homens daquele tal de Carlos Del Guerra. Mas eu vou acabar agora com isso!

- Merda! fica aqui. - Ordeno.

- Querido, a pessoa que é a prova de balas sou eu e não você. - Ela veio até mim, mostrando que não vai obedecer.

- Isso não é brincadeira Gadriely. Você acabou de acordar.

- Estou ótima. Cadê minha P90? Se não tiver, me dê uns revólveres.

Devo admitir que ela fica sexy quando segura uma arma.

- Não está ao nosso alcance, mas eu vou pegar alguns revólveres. - Não adiantaria eu tentar impedi-la.

Corremos pelo corredor da minha mansão até chegarmos numa sala onde tinha algumas armas. Entreguei dois revólveres para ela, e peguei o meu, aproveitei e troquei de calça pois a minha estava com um rombo enorme.

- Vai lutar de vestido??
- Perguntei com certa ironia. Gadriely revirou os olhos e as suas roupas no mesmo instante brilharam. Quando o clarão terminou, Gadriely estava agora com um blazer branco e uma calça elástica branca.

"Meu Deus que gostosa...."

Descemos as escadas devagar prestando atenção no nosso caminho à frente, pois alguém poderia ter invadido a mansão. Saímos e fomos caminhando em direção ao portão. Assim que chegamos, nos encostamos na parede, e do lado de fora já podia se vê carros capotados e pegando fogo, sem falar de alguns cadáveres.

Os inimigos estavam de um lado e os nossos companheiros estavam do outro, se protegendo atrás de um carro. Parecia também que os mexicanos estavam em vantagem, sendo algo preocupante mas não por muito tempo.

- Vamos acabar com isso? - Olhei ela de lado, e voltei a olhar para a saída.

- Parece que Lúcifer receberá novas almas podres.

Gargalhei e dei um selinho nela, antes de partir para a ação.

Continuaaaaaa!

Entre o Amor e as Armas: Irmãos Contra IrmãosOnde histórias criam vida. Descubra agora