Capítulo 4°

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       Eu poderia ir atrás de Gadriely, contudo não adiantará de nada eu forçar ou até mesmo implorar pelo seu perdão

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       Eu poderia ir atrás de Gadriely, contudo não adiantará de nada eu forçar ou até mesmo implorar pelo seu perdão. Ela é uma mulher diferente, na verdade eu dizer diferente chega a ser eufemismo de minha parte. Tenho que tomar cuidado também pois agora ela está no total controle.
     Fico mais um pouco olhando para o vai e vem das ondas até que decido ir até a enfermaria para ver como está Sandro e os outros.
     Assim que chego, alguns dos integrantes me deixam a pá da situação. A maioria estava com sede de vingança. Não julgo eles pois eu também estou, mas um líder não pode perder o foco e muito menos o controle. Preciso ser frio para achar formas de resolver isso e por fim matar cada filho da puta responsável pelo ataque.
   
— Acalmem-se. Mais tarde quero todos em minha mansão. Eles já derão o cartão de visitas, agora está na hora de darmos o nosso - Disse, dando risada.

— Por que vocês não me chamaram?
- Todos olharam para trás, era Gadriely que havia chegado.

— O que está fazendo aqui? - Perguntei.

— Eu vim retribuir a ajuda que vocês me derão quando eu cheguei. - Deu de ombros e passou por nós, indo no quarto onde estavão os feridos. Entrei logo em seguida e vi ela curando um de cada vez. Por último ela foi até Sandro.

— Olá Sandro, que prazer vê-lo outra vez. Deixa eu cuidar disso. - Gadriely pois a mão no braço engessado de Sandro, e em instantes ela tirou a mão.

— Novinho em folha! - Disse Gadriely.

— Obrigado - Agradeceu o meu amigo e foi tirando aos poucos o gesso, vendo que estava realmente curado.

— Aprendeu isso com Jesus Cristo?
- Ironizei.

— Vocês humanos acreditam em cada coisa.... - Vou fingir que não entendi o que ela quis dizer.

    O pessoal que estava do lado de fora começou a agradecer Gadriely pelo bom trabalho, e eu apenas fiquei observando, praticamente pensando no que eu e ela poderíamos ter construído.

— Ei Kian. - Sandro me chamou.

— Oi parceiro, está novinho em folha hein.

— Podemos deixar esse lance de lado
- Disse Sandro, endireitando a postura.

— Tudo bem, do que você gostaria de falar? - Cruzei os braços.

— O natural seria eu perguntar se você tem ideia de como eles chegaram assim do nada, nos pegando de surpresa.

— Bom, eles sabiam exatamente como estávamos distribuídos.

— Separamos vigias pela área.

— Os vigias foram mortos, ou seja, alguém entregou a gente - Fui direto.

— Tem ideia de quem tenha feito isso??

— Infelizmente não, mas quando eu descobrir, tenho pena desse indivíduo. Deixei um daqueles porcos vivo, assim poderemos recolher informações.

— Não acho que ele abrirá a boca
- Disse Sandro.

— Nós temos Gadriely. - Sorri pois em nossa nova organização, Gadriely é o nosso coringa na manga.

— Falando nela... como vocês estão? Ela te perdoou? - Hesitei em dizer, mas não iria adiantar

— Ainda não. Eu já deveria saber disso. Acho que me iludir por vê-la entre a vida e a morte. - Acho que era percetível o meu desânimo.

— Você fez cagada, sua sorte é que você cumpria uma missão. Lembre-se de nosso código.

— Você sabe também que eu nunca quis ser um mafioso. Fui obrigado a ser por conta do Alexsander.

— Tudo bem, não vamos tocar neste assunto. Vai devagar com ela meu amigo. Gadriely deve ter um conhecimento vasto. O amor de fato cega, mas ela não será cegada novamente, é por isso que você precisa reconquista-lá aos poucos. - Engoli em seco, mesmo que eu já soubesse da realidade.

— Não sei se consigo....

— Porra, você destruiu quase que sozinho aqueles mafiosos que mataram os seus pais... acha mesmo que isso será difícil?

  Pensei por um momento e sorri no final sendo convencido.

— Obrigado, amigo. - Apertei a mão dele, e disse que anoite começaria a reunião. Avisei os outros que estavam do lado de fora e voltei para a mansão um pouco cansado querendo um banho para relaxar melhor.

   Assim que cheguei, fui até o meu quarto, guardei minhas armas e tirei minhas roupas também para tomar um banho. Mas ao chegar na porta do meu banheiro, estava lá Gadriely se ensaboando de olhos fechados descendo suas mãos pelos seus cabelos pretos que batiam até o meio de suas costas. Cada curva dessa mulher me encanta, de fato Deus a esculpio pois ela é perfeita. Só sair do transe quando Gadriely percebeu que eu estava ali observando. Ela me olhou seria.

     A água descia por cada parte de seu corpo e minha boca ficou seca rapidamente. Sinto até meu membro latejar por conta dessa visão. Não ligo para o que ela vai pensar e tiro minha toalha para tomar o meu banho. Passo minhas mãos pelos meus cabelos e encosto a minha testa na parede deixando apenas a água cair, mas quando olhei para o lado, a desgraçada estava com seu rabo todo empinado. E eu sei, ela pode está fazendo isso por conta que quer deixar a água cair pelo seu corpo, já que ela está com as mãos apoiadas na parede igualmente a mim. Mas eu não posso acreditar que seja isso pois Gadry quase que deixou claro que fará de minha vida um poço de tentações eróticas.

— Tudo bem, agora chega - Digo, já não aguentando o que ela está fazendo comigo.

— Que foi Kian? Ficou doido de vez?

— Hahah! eu não sabia que até no banho é preciso sensualizar tanto.
- Cruzei os braços.

— Tenho culpa se tu fica excitado?

" Porra o que ela tá pensando...."

— Claro que você tem! - Dou alguns passos na direção dela e a pressiono contra a parede, no entanto ela se mantém com a mesma expressão.

— Esse é o momento que você tenta beijar minha boca e por fim me fode? Pois não vai rolar. - Ela tirou meus braços dos ombros dela e me fez da uns passos para trás, porém inesperadamente ela segurou em meu membro que estava tão rígido que eu sentia ele doer, e a desgraçada apertou um pouco me fazendo ter que por as mãos na parede. Eu tentava empurra-la mas era inútil.

   Gadriely me colocou contra a parede e continuou com os toques até eu não aguentar e gozar em seus dedos. A mesma chupou eles em minha frente e antes de tomar distância, foi até o meu ouvido.

— Não sou sua Kian, você que é meu. Me trate como eu mereço, caso contrário vou brincar cada vez mais contigo. - Deixou um selinho em meu lábio, e saiu do banheiro me deixando até trêmulo por ter acabado de gozar. Havia até esquecido que daqui a algumas horas eu teria que iniciar a reunião.

Entre o Amor e as Armas: Irmãos Contra IrmãosOnde histórias criam vida. Descubra agora