Capítulo 3°

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   Gadriely engatilhou os revólveres, e Kian tentou olhar a posição que os mexicanos estavam, no entanto ele não conseguia, pois se colocasse muito a cara, poderia correr risco de ser visto.

— Não consigo vê direito a posição de cada um. Preciso falar com alguém.

— Não me diga que você só têm essas pessoas a sua disposição! - Ergueu o cenho, Gadriely.

— Na verdade não. Nem mesmo Sandro está ali. - Apontou Kian, para o grupo que estava atrás do carro sendo alvejado.

— Então me dê licença - disse Gadriely, passando na frente de Kian para poder olhar a posição de cada atirador. Sem querer ela até empinou um pouco sua bunda, e Kian que estava ligando para Sandro, acabou se desconcentrando, passando sua língua entre seus lábios. Suas mãos até coçaram, mas ele voltou a se concentrar na ligação.

— Sandro, cadê você??

— Estamos perseguindo um carro que está dando a volta pela mansão.

Barulhos de tiros podiam ser escutados.

— Capotem esse carro e venham nos ajudar. Estamos no portão da mansão, nossos homens estão em desvantagem.

— Já sei onde cada um está. - Avisou Gadriely, com uma de seus revólveres perto da orelha.

— Como eles estão agindo? - Perguntou Kian, ficando ainda mais perto de Gadriely, tão perto que poderia sentir o cheiro doce da mesma.

— São oito, têm três atrás do carro e os outros estão espalhados para da cobertura, por isso seus homens estão perdendo.

  Kian engatilhou antes de decidir o que fazer.

— Eu vou dá a volta para poder pular o muro da mansão. Você espera os três que estão atrás dos carros exporem a posição, enquanto eu pego os que estão atrás.

— Tá bem, posso fazer isso, mas toma cuidado pois como eu disse, a pessoa que é a prova de balas sou eu.

Era a forma de Gadriely dizer que se importa e que não ia gostar de vê-lo baleado.

Kian assentiu com a cabeça, mas antes de ir, desferiu um tapa na bunda de Gadriely, que se virou sorrindo, mas depois fechou a cara.

— Idiota! vaza! - Vociferou, mas quando Kian deu as costas, ela revirou os olhos e sorriu.

— Então... hora de mata uns filhos da puta.

Dizia Gadriely, segurando a arma sem fazer esforço algum.

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   Kian correu pelos corredores que estavam cobertos pelo gramado, e até mesmo as paredes estavam cobertas de folhas. O mesmo pulou rapidamente o muro da mansão, e depois de andar alguns metros, ele conseguiu vê a posição de cada homem, no entanto, ficou atrás de uma parede pois se fosse visto poderia ser morto, mas vendo que esse plano depedendia dele derrubar alguns, mirou bem na cabeça de um deles, e atirou, derrubando este. Aquele que estava perto do homem que Kian atirou, logo sentiu o sangue respingar, sentindo o peso do seu parceiro morto caindo em cima de si.

Kian mudou de posição, e ficou olhando se o amigo do cara que ele matou iria descer.

— Ei, tem gente lá embaixo! - Avisou um deles.

— Vocês quatro, desçam! - Ordenou o chefe entre eles.
  
     Eles foram descendo devagar com o dedo no gatilho, mas Kian andou rápido para o lado esquerdo da casa onde desciam dois homens, atirando duas vezes no que estava na frente, e logo rolou para não ser baleado, só que onde ele caiu era uma descida, por isso ele acabou rolando até consegui chegar na pista. Ele nem esperou muito e saiu correndo para não ser baleado, entrando dentro do caminhão que eles usavam para transportar bebidas e outras mercadorias.

Entre o Amor e as Armas: Irmãos Contra IrmãosOnde histórias criam vida. Descubra agora