Capítulo 7°

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     Quando o sol se pós, os membros da organização de Kian começaram a entrar na mansão. Todos estavam armados e prontos para uma possível ordem de ataque na mesma noite que dava indícios de que iria chover.

   Kian havia preparado a mesa e os mais importantes se sentaram junto a ele para conversarem sobre o problema. Verônica também compareceu, mas ela não estava com feições suspeitas no presente momento.

- Vocês já devem saber a razão desta reunião. Fomos atacados de forma covarde nesta manhã. Nosso inimigo sabia exatamente a posição de cada vigia nosso. Sabia como estaria distribuído nossas equipes. Isso favoreceu a entrada deles. Perdemos alguns integrantes, a nossa sorte é que eu chamei mais gente no dia que eu esvaziei aquele bar e humilhei os mafiosos mexicanos que frequentavam o lugar, mas, eles saberem dessas informações não foi meramente coincidência. - Os membros começaram a cochicar.

- Kian tem razão, não tinha como eles saberem. Sem falar que eles adivinharam onde ficava a "torre do rei."

- O que está querendo dizer?
- Perguntou um deles.

- É óbvio meu caro, alguém aqui nos entregou e pelo visto está aqui nesta sala recolhendo informações. - Kian é direto.

- Isso é loucura, nenhum de nós faria isso. Temos um código, seria mais conveniente que a gente morresse do que entregar alguém de nossa organização - Cuspiu no chão o amigo de Kian, que se chamava Giovanni.

- Sei perfeitamente disso meu amigo, mas eu lhe a seguro que não são todos que pensam assim.

     Verônica engoliu em seco. Ela começou a passar as mãos em seus cabelos de forma compulsiva por está nervosa. Ela ficava olhando para a porta por muitas vezes, pensando se seria uma boa sair de fininho, a mesma tomou até um susto quando a porta foi aberta, surgindo no recinto uma bela mulher de vestido vermelho. Era Gadriely.

- Desculpe pelo atraso gente - Caminhou Gadriely pelas pessoas até chegar ao lado de Kian, contudo o mafioso não deixou que ela ficasse em pé, ele ofereceu o lugar para ela, e a mesma meio surpresa sorriu e sentou na cadeira ficando até sem graça com os olhares dirigidos a ela.

- Bom, podemos continuar. Eu vou dar uma chance para a pessoa que fez isso se entregar, assim podemos saber o motivo de ter nos traído. Posso pensar em deixar essa pessoa viva dependendo do quanto ela for útil.
- Kian sorriu de forma sádica e Verônica começou a tremer. Seus batimentos estavam fora do normal.

- Ainda bem que eu deixei um desses porcos vivo! - A revelação de Kian fez a mafiosa traidora arregalar os olhos.

   Kian deu sinal e os homens dele trouxeram Juan para ele revelar o suposto traidor. Verônica já estava com a mão no revólver, disposta a matar qualquer pessoa que tentasse para-lá... porém ela sabia que morreria antes mesmo de atirar pela terceira vez, por isso foi andando discretamente até chegar na porta e abrir rapidamente, correndo na chuva.

    Kian com a arma na mão saiu empurrando todo mundo até atravessar a porta e ele foi seguido por Sandro e Giovanni.

   Os guardas colocados na frente da mansão foram mortos por Verônica que pegou a arma de um deles para atirar em Kian e seus amigos.

- Droga! - Vociferou Kian ao senti que Verônica pegou uma arma mais perigosa e potente já que seus amigos e ele estavam usando apenas revólveres e para piorar, estava chovendo muito, dificultando a mira. A intenção de Verônica não era ficar para o tiroteio, por isso ela começou a sair correndo pelas ruas tentando achar lugares para se esconder enquanto atirava no trio atrás, mas ela decidiu largar isso de mão quando viu que todos da organização saíram. A loira só tinha a opção de correr, mas não aguentaria por muito tempo e não havia muitos lugares para se esconder a num ser uma mata à frente, contudo ela teria que subir algumas dunas.

*****

   Cercada e sem lugares para se esconder pois não conhecia a região, Verônica parou de correr mas não largou a arma.

- Verônica, solta essa arma. Eu já sei de tudo.

- Eles iam me matar Kian! - Gritou a loira, tentando de alguma forma justificar.

- Você poderia ter evitado. Era a líder da equipe. Estava avisada que não poderia usar carros de nosso país, mas mesmo assim você não escutou, sem falar que tu disse que não estava feliz com minha liderança. Como você acha que eu reagirei a isso? Você pode nos ajudar, pode ser a sua redenção. - Verônica ficou pensativa sobre a proposta de Kian, porém ela sabia que no fim nunca acabaria bem para ela pois a mesma sabia como é tratada uma traição no mundo que vive.

   Verônica largou a arma que estava em sua mão e Kian até pensou que ela iria aceitar, mas não foi bem assim. A loira fez menção de puxar a arma de sua cintura, mas quando iria disparar, Gadriely que estava observando tudo, correu na direção dela e tirou a arma de suas mãos.

- Negativo querida, você ainda será útil.
Ad invadendum. - Gadriely começou a acessar as memórias de Verônica, conseguindo saber como chegar na mansão de Carlos Del Guerra e conseguiu ver através dela como eles estão organizados.
Após a leitura de mente, Verônica desmaiou.

- O que você fez com ela? - Perguntou Kian.

- Eu li a mente dela, peguei as informações que precisávamos. Ela acabou desmaiando, mas vai acordar logo. O que vocês vão fazer com ela?

- Não é o que vamos fazer, é o que eu irei fazer. - Kian passa por Gadriely, engatilha e com um tiro só na cabeça, ele acaba com a vida de Verônica, já que a mulher não seria mais útil para nada.

Notas do autor:
Frioooo! Esse kian, não é??

Espero que tenham gostado.♥️💥

Entre o Amor e as Armas: Irmãos Contra IrmãosOnde histórias criam vida. Descubra agora