dia de cão

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Olá pessoal, quero pedir desculpas pela demora dos capítulos, eu ando muito ocupada ultimamente e para ajudar fiquei sem internet. Muito obrigada à todos que continuam lendo mesmo depois de um longo tempo, vou me esforçar para arranjar tempo ( e vencer o bloqueio criativo) e postar mais frequentemente. Como forma de desculpas vou lançar dois capítulos de uma vez, Não desistam de mim pfv.
(༎ຶ ෴ ༎ຶ)

Bom capítulo seus lindos, espero que gostem. Se quiserem que eu interaja mais nos capítulos pfv deixem nos comentários para eu começo a por sempre uma mensagenzinha ok? Bjs💜

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O urso partiu.
Após 2 horas tentando subir na árvore em que os elfos se abrigaram ele se cansou e voltou para a toca.

Fëanor desceu da arvore cansado ajudando sua irmã que praguejava, eles tinham atrasado duas horas de viagem e para piorar havia começado a chover novamente, em baixo de chuva eles tinham que tomar cuidado por onde andavam, o lodo da floresta estava escorregadio, após tanto tempo de caminhada eles já não aguentavam mais, finalmente quando chegaram à casa de Sidônia era por volta de meia noite.
Eles bateram na porta e assim que ela foi aberta Fëanor caiu nos braços da feiticeira.

- nor?! - disse ela o segurando e os levando para dentro.

- céus vocês estão horríveis! calisto desça aqui e me ajude!!

Calisto desceu as escadas correndo e ficou imóvel ao ver a situação dos amigos.

- oh meu deus! - disse a driade ajudando Elbereth se sentar. A mesma estava com os lindos cabelos escuros cheios de galhos e folhas de árvore, vários arranhões percorriam seu corpo assim como Fëanor que estava com as mãos cheias de farpas e lodo.

Sidônia olhou o estado da dupla de elfos, não estavam à beira da morte porém quase chegaram nela, ela babucilhou um encanto e estralou os dedos e os elfos desmaiaram.

- Elbereth?! - gritou calisto assustada ao segurar a amiga

- esta tudo bem, vai ser mais fácil curar eles assim, me ajude. Tire as roupas deles.

- tirar?? Sem a permissão deles?

- ah por favor Calisto não me venha com esta, é apenas para sabermos a gravidade dos ferimentos e aquece-los, ou você prefere deixar Elbereth tremendo de frio??

Calisto começou a tirar as vestes dos elfos, o vestido de seda de Elbereth estava com as pontas todas rasgadas e enlamaçadas ela duvidava que daria para salvar algo, as roupas de Fëanor não estavam muito diferentes, também estavam acabadas no entando as dele talvez daria para salvar, quer dizer...menos sua bota de couro, ele tinha afundado o pé em lama ate os tornozelos em uma parte do percurso no qual a terra estava muito instável. Sidônia tirou as botas dele, sabia que teria que queima-las e que ele não gostaria nem um pouquinho dessa ideia.

Após serem despidos a feiticeira arregaçou as mangas e começou a fazer feitiços de cura, a sessão durou em torno de 3 horas até curar todos os ferimentos, porém os hematomas ainda haviam sobrevivido ao ritual.
Calisto limpou um pouco do barro nos rostos deles e as duas os puseram na cama, quando acordassem eles poderiam tomar um banho descente mas por hora era só isso que elas poderiam fazer, elas quase viram o sol raiar e quando deitaram dormiram profundamente também.

Fëanor acordou com os trovões da chuva, o quarto estava todo escuro, a claridade era tampada pelas grossas cortinas ornamentada que segundo ele, era bregas e cafonas mas não ousava dizer isso para a anfitriã da casa que por sua vez quando ficava irritada e ele arriscaria dizer que também ficava maldosa.
Aprendera sua lição há alguns anos quando ele disse que um tapete de urso cairia muito melhor em sua sala do que o tapete vermelho que ela mesma havia tecido.
A feiticeira ficou tão brava que colocou uma planta de cemitério que usava em feitiços de desejos em seu lanche, o que ele não sabia era que esta planta não usada no dia certo e na hora certa só tinha o poder de gerar uma grande diarréia e foi isso que aconteceu.
Fëanor ficou olhando as cortinas até ter coragem de levantar, parou em frente o espelho e checou seu corpo todo, não havia mais cortes ou ralados, apenas hematomas, os músculos estavam enrijecidos mas não havia nada deslocado ou quebrado. Ele não tinha noção do horário que era porém sabia que era de dia pois ao abrir as cortinas a claridade quase o cegou, procurou suas botas por todo o quarto e não achou então desceu as escadas descalço.
Escutou a voz de sua irmã, o que foi um doce alívio e ao chegar na sala encontrou Sidônia sentada em seu sofá de couro lendo e do outro lado estava Calisto conversando com Elbereth e enchendo os negros cabelos da elfa de flores em uma linda trança.

- bom dia - murmurou ele tentando esconder o alívio e a alegria de ver sua irmã e se sentir em casa.

- boa tarde - respondeu Elbereth. - já passa do meio do sol - a jovem riu.

- meio sol? - indagou Calisto.

- Elbereth quando era menor gostava de dar nomes para o tempo de acordo com o sol, meio sol significa que falta três horas para o por do mesmo. - disse seu irmão sentado ao lado de Sidônia.

- ah entendi - Calisto sorriu

- nananinanão! Vai tomar banho que você ta todo sujo de barro! Nem ouse sujar meu sofá! - disse Sidônia pondo o pé em Fëanor.

- aaah nao fala assim eu acabei de acordar - disse o elfo beijando o pé da feiticeira e tentando jogar seu charme nela.

- Fëanor não adianta, a banheira ja esta quente vai tomar banho porque você ta fedendo a pelo de urso!

- Fëanor? Mais ontem eu escutei você me chamar de nor, porque agora não me chama assim? - disse o elfo para provoca-la abrindo um sorrisinho de canto.

- vá! Agora, anda,anda! - disse a feiticeira cutucando o rosto ele com o pé para esconder que estava com vergonha.

- ai! Não faz isso! - disse ele se levantando quando Sidônia apertou seu nariz com o dedão do pé. - podíamos aproveitar essa flexibilidade para outra coisa mais ok.

Fëanor se levantou e foi em direção ao banheiro deixando para trás a feiticeira envergonhada, sua irmã segurando para não rir e a driade confusa.

- usar a flexibilidade para que? - indagou Calisto curiosa o que fez Sidônia ficar com o rosto vermelho enquanto Elbereth gargalhava.

- nada! Usar para nada! Volte a fazer a trança e você pare de rir! - disse ela enquanto jogava uma almofada em Elbereth que ria sem parar.

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