CAPÍTULO 15 | O AMOR NÃO É UM BRINQUEDO

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Sarina dormia sentada debruçada sobre Santoro quando uma enfermeira a chamou discretamente para comunicar que Valentina tinha despertado. Rapidamente foi ao quarto da amiga. O reencontro foi repleto de lágrimas e alívio. Estavam vivas as duas. Fabricio emocionado relatava que havia sido chamado do quarto de Benito alguns minutos antes e praticamente chorava de tanta emoção e alívio.

Valentina relatou praticamente o mesmo que o médico já havia lhe falado, acrescentando apenas sobre as tatuagens que o atacante tinha e que os seguranças dos Ricceli pareciam saber de quem se tratava. Sarina imediatamente lembrou dos caras mal encarados que ela notara na Caos ao chegar noite maldita e sua mente de "Criminal Minds" logo começou a trabalhar. As duas seguiram conversando quando um baque pode ser ouvido do quarto vizinho e, logo em seguida um Santoro atordoado invadia o quarto.

_O que você está fazendo?

_Acordei e você não estava, bella! Você prometeu.

_A Tina acordou e vim ver como ela estava! Não fugi de volta para o Brasil! – brincou, mas vendo seu estado, adotou um ar mais sério – Santoro, volte para o quarto. Você está ferido.

_Eles também o atingiram? – Valentina estava ainda muito abalada.

_Sim, Tina. Mas foi de raspão. Ele tem corrido para lá e para cá, não se alimenta, não descansa – respondeu – estou quase mandando os seguranças amarrarem ele na cama!

Conversaram um pouco mais sobre o ataque, depois sobre a família, sobre o casamento adiado e logo Valentina e o noivo mergulharam no próprio mundo parecendo nem notar que estavam ali no quarto. Sarina achou melhor deixá-los a sós.

_Volte para cama, vou pedir alguma coisa para você comer...- ela pediu tão logo entraram no quarto, mas ela foi impedida de prosseguir pelo abraço apertado que recebeu de Santoro. Tentou se soltar, mas ele a apertou ainda mais.

_Por que não podemos ser como eles? – perguntou - Queria que você me olhasse como a sua amiga olha para o imprestável do meu irmão! Sempre fui o primogênito, o mais importante. Agora eu o invejo! Anseio intensamente por algo que ele tem e eu não tenho...

_O amor não é um brinquedo, Santoro.

_Mas quero que me ame!

_O fato de você querer não quer dizer que vai acontecer. - falou incomodada se afastando um pouco dele, para olhá-lo nos olhos, quando ele afrouxou o aperto.

_Posso dar a você muito mais do que Fabricio. Posso te levar ao céu. Te amar como nenhum outro homem jamais vai amar! Colocarei o mundo a seus pés. Porque não pode me amar?

_Valentina não se apaixonou por seu irmão só por causa dos presentes e da vida luxuosa, Santoro. Claro que ela se sentiu mimada. – admitiu enquanto ele a olhava descrente – Ela mesma admitiu que, mesmo agora sabendo que ele não é tudo isso que fez crer, ela ainda o quer. Ela a cativou; tanto que talvez até o perdoe..

_Você não perdoaria? É isso? Por isso não consegue me amar?

_Santoro, isso que você chama de amor, não é amor. É uma obsessão, uma fixação louca. Amor vai surgindo com as pequenas coisas. Primeiro pode haver uma atração forte – ela quase corou sabendo que nesse ponto não podia negar que ele a afetava – disso, as pessoas vão se conhecendo, percebendo pontos em comum e construindo um caminho juntos...

_Como você e o idiota... – comentou zangado.

- Hum... – ela resistia em admitir porque sabia que geraria conflito – mais ou menos...

_Mas você não é indiferente a mim, bella – disse sentando no sofá e a trazendo para cima dele, sentada em seu colo. – Quando está nos meus braços, sinto que me quer...

_Ai por favor, Santoro! Isso não é amor, é sexo! Atração física! Além do mais você deve ser super experiente, saber tudo o que é preciso para manter uma mulher... bem, você sabe...

_Manter uma mulher satisfeita? Excitada? Como dar muito prazer a ela, bella? Sexo também faz parte do amor, bella mia...– falava persuasivo afagando seus cabelos, que, é claro, ele já havia soltado.

_Exatamente. E eu bem... tirando alguns carinhas e o Sandro...

_Não quero saber de nenhum outro! Muito menos daquele idiota! – resmungou – Tenho vontade de mandar matar qualquer um que já tenha te tocado...

_Lá vem você de novo! Estamos tentando ter uma conversa racional aqui.

_Não quero ser racional. Quero sentir seu gosto, seu cheiro... quero me entranhar em cada parte do seu corpo e fazer você gritar meu nome... – falava – Venha para mim, bella. Me ajude...preciso tanto de você...

_Santoro! Estamos no hospital! – reclamava tentando tirar a mão que ele conduzia para dentro das calças dele.

Gemendo seu nome e sem parar de beijá-la em toda parte, ele tentava abrir sua blusa para enterrar seu rosto entre seus seios. Puxou-a para que se sentasse montada em cima dele, apertando sua bunda por baixo da saia.

_Te amo tanto. Te quero tanto, tanto...

_Santoro... – Sarina ainda tentava algum tipo de resistência, mas quanto mais era tocada, beijada e acariciada por ele, menos resistência oferecia. Foi rebolando e cavalgando em cima do colo dele, sentindo que ele ficava cada vez mais duro. De repente ele a jogou deitada de costas no sofá abrindo caminho por entre as pernas dela, arrancando a calcinha com uma mão e enterrando a boca bem ali no meio. Com a saia de seda plissada praticamente levantada até sua cabeça e as pernas abertas, sentiu-se completamente exposta e excitada. Quase rosnando no meio das pernas dela, ele chupava e roçava os dentes fazendo-a se contorcer. Percorreu com a língua toda a borda do seu sexo e depois enfiou a língua dentro dela, arrancando um gemido agudo de prazer.

Quando sentiu que ela estava à beira da liberação, subiu para chupar e morder seus seios introduzindo os dedos onde antes a língua explorava.

_Quero estar aí com meu pau, bella. Me enterrar assim bem fundo em você, amor... – dizia introduzindo os dedos que deslizavam dentro da fenda molhada, enquanto ela rebolava e se contorcia segurando-o pelo pescoço. Santoro abaixou a parte da frente da calça de moletom que usava e começou a pincelar o membro duro na entrada dela, pressionando seu centro de prazer.

Sarina soluçava e gemia praticamente implorando para ser possuída, quando um baque metálico foi ouvido e os dois se deram conta de uma enfermeira "tentava" sair do quarto sem interromper o momento.

_Maldição!

Espero que tenham gostado!

Sexta-Feira tem mais! Quem sabe se eu ganhar bastante estrelinhas...não sinto uma vontade louca de postar mais? (hahahahah)

⭐Não esqueça a minha estrelinha (rs).

Apreciem sem moderação!

🌹Beijos Jana

TRILOGIA STRANI AMORI (Degustação Amazon)Onde histórias criam vida. Descubra agora