George acordou nervoso naquela manhã de sábado, era um dia normal, teria algumas pendências da loja de logros pra resolver, e depois teria um jantar de família na Toca, Molly fazia questão que todos os filhos e amigos se juntassem aos finais de semana.
O motivo de tanto nervosismo tinha nome e sobrenome, s/n s/s, ele a conheceu durante seu ano letivo na escola, mas especificamente, na detenção, ela tinha se metido em uma briga por defender um aluno do primeiro ano de sua casa. De primeira à garota não deu à mínima para o ruivo, ela conhecia a fama que ele e seu irmão tinham, também ouvia as reclamações de sua amiga Ginny, apesar de ser mais velha, ela mantinha uma amizade forte com ruiva de temperamento forte. Mas apesar da tentativa de ignorar o ruivo, ela não conseguiu muito, ambos começaram a reparar que faziam algumas aulas juntos.
No seu último ano, ele e o irmão Fred decidiram deixar a escola e focar apenas na abertura de sua loja, um dia antes da saída triunfal dos gêmeos, George chamou a garota pra conversar ( não eram amigos, mas mantinham uma certa cordialidade, e é claro, um leve flerte), se falaram à noite toda e à convidou para uma visita a loja.
Passados três anos após aquela noite de conversa, o ruivo não viu à garota com tanta frequência quanto gostaria, ele e o irmão tinham muito trabalho com a loja, e a garota, pelo que soube de sua irmã e do jornal, se tornou uma jogadora de quadribol de grande renome, vários times à queriam. Então por isso ele estava nervoso iria rever a linda menina dos seus sonhos, demorou alguns meses pra admitir pra si mesmo que se apaixonou nela, até chegaram à trocar algumas cartas, mas com a vida corrida dos dois, perderam o contato.
Ginny tinha passado na loja na quinta, pra informar sobre o jantar e sobre a visita da amiga, ela sabia que os dois se gostavam, acompanhou as reclamações da amiga quando o ruivo foi embora da escola e depois quando perderam o contato, estava disposta à fazer os dois a reatarem pelo menos à amizade.
Por volta das 18:40 os gêmeos fecharam à loja e foram fecha o caixa do dia, Fred havia notado que o irmão estava nervoso, e sabia bem o motivo, também acompanhou as reclamações do irmão do quanto sentia falta da "amiga", inclusive, foi o primeiro à notar os sentimento à mais que havia no meio daquela amizade.
- Está nervoso para rever sua amiguinha?- perguntou Fred em tom de brincadeira.
- Não enche, só estou cansado, tivemos um grande movimento hoje na loja- respondeu ao irmão tentando disfarça oque estava óbvio.
- Sei, então não vai se importa se eu disser que marquei de busca a s/n e a Ginny no apartamento delas né?- perguntou como quem não quer nada.
George travou na cadeira, sem saber como respirava.
- VOCÊ O QUÊ?
- Por favor, não grite, só estou fazendo um favor à minha irmã.
- Tudo bem, e apenas uma simples carona- George disse mais pra ele.
Logo após terminarem, subiram e foram se arruma. Quando estavam prontos desceram e pegaram o carro, podiam aparatar, mas gostavam de andar de carro. Chegaram no apartamento da irmã e bateram na porta, alguns segundos depois a porta foi aberta. George achou que todo ar tivesse sido sugado pra fora da terra, ela estava mais linda do que ele se lembrava, mais linda do que nas fotos que ele via ela posando quando seu time ganhava, Fred que estava ao seu lado riu, lembrava dos seus tempos de escola, seu irmão ficava assim quando via ela.
- Meninos!! quanto tempo- ela abraçou Fred primeiro, depois foi até George, nesse momento, algo estalou para os dois bruxos, uma sensação gostosa se espalhou pelo corpo de ambos.
- A última vez que eu vi vocês, estavam voando e estourando fogos, vocês não mudaram nada- disse se afastando do abraço, ela sentiu falta do calor do corpo do ruivo.
- Você mudou muito, quer dizer está bonita, não que você não fosse antes, mas está melhor, você não era ruim antes...- George se embolsou e seu irmão resolveu salva-lo.
- Não de ouvidos à ele, está maravilhosa, e parabéns pela vitória, você e a Ginny merecem.
- Tudo bem, obrigado Fred, e obrigado George, eu acho- sussurrou a última parte- entrem. O treinador nos prendeu hoje, e Ginny ainda me obrigou a ir na casa da Luna.
- Eu não obriguei ninguém a nadar, você foi porquê me ama muito- disse Ginny, aparecendo no corredor- Vamos, se não mamãe vem busca a gente.
- Viu, ela fez pressão psicológica- eles riram e seguram pra fora do prédio.
Quarenta minutos depois, chegaram na Toca e adentraram no local. Tudo continuava como antes, claro que com algumas mudanças, mas nada que mudava a essência daquela lugar. Foram recebidos por abraços e uma bronca de Molly por se atrasaram.
Se sentaram ao redor da mesa que estava posta do lado de fora com algumas velas e luzes iluminando o local. Todos os Weasley e amigos da família estavam ali, mas mesmo assim George não conseguia desviar a atenção de s/n, embarcaram em um assunto qualquer, quem visse de fora poderia notar os olhares e a forma como se tocavam toda hora.
O jantar ocorreu bem, risadas, piadas vindas dos gêmeos e Molly tentando fazer todos repetirem.
Depois do jantar alguns se sentaram no Jardim, George e s/n se sentaram mais afastado para conversarem.
- Você não respondeu minhas cartas- disse s/n, depois de alguns minutos em silêncio.
- Você também não, mas não vamos entrar nisso ok, eu errei em não te responde e você errou em não me procurar, posso viver com isso, e você?- perguntou o ruivo.
- Não concordo, mas não quero falar disso, senti sua falta ruivo.
- Eu também gnomo.
- Isso não tem mais graça George.
- Pra mim tem muita, mas mudando de assunto, o que acha de sair qualquer dia desse?- perguntou George, com uma falsa confiança.
De longe se via Ginny e Fred os olhando, rindo, ambos combinaram que se não se resolvesem, iriam trancar os dois em algum quarto.
A demora da resposta da garota estava deixando o ruivo muito nervoso, nunca tinha levado um fora, até porque nunca tinha chegado em ninguém, eram as pessoas que chegavam nele.
- Tudo bem, mas eu escolho o lugar, não é que eu não confie em você, mas quero que você faça algo que eu goste- divagou a garota.
George estava tão concentrado no seus pensamentos de que levaria um fora, que achou que tinha ouvido errado.
- O que? Você vai mesmo sair comigo?- perguntou afoito.
- Que eu me lembre você era mais confiante ruivo- brincou a garota.
- Mulher, eu quero sair com você desde do dia em que eu coloquei meus olhos em você na detenção, então, eu tenho o direito de ficar assim- divagou nervoso, só percebendo o que falou depois, corou tanto que sabia que estava parecendo um tomate.
- Olha, isso foi mais fácil do que eu pensava.
- Oi?
- Olha ruivo, vou ser sincera, gosto de você desde que me lembro, então eu estava planejando te chamar pra sair, o não eu já tinha, iria atrás da humilhação- riu com o final da frase e olhou para o ruivo que já estava a olhando, se olharam como se só existissem os dois.
- Eu vou beijar você, não estou nem aí que está indo rápido demais- disse George se aproximando.
Se sentiu tão feliz que não dava à mínima pra nada. Quando os lábios se tocaram foi como se o mundo tivesse acabado, sentiram as borboletas levantando vôo, seus lábios dançavam com tanta harmonia que era lindo de se ver. Se estivessem prestando atenção, teriam ouvido os gritos de felicidade de Ginny e Fred e um Ron muito confuso.
Terminaram o beijo com alguns selinhos, se afastaram, se amavam muito, mas ainda tinha um longo caminho a percorrer, iriam com calma, tinham muito tempo.
Os dois pombinhos decidiram que iriam priorizar o que é que tinham, seriam felizes, teriam apoio de todos os amigos.
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Não sou tão boa com desenvolvimento, mas vou melhorar.
:)
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imagines variados
Fantasy"A fantasia ganha vida na imaginação daqueles que ousam acreditar sobre todos os limites da consciência" L.L. Santos