imagines variados

Filipe Ret

Uma onda de assassinatos estava acontecendo em São Paulo, o que era considerado estranho, apesar de ser um estado enorme, crimes tão violentos não aconteciam, não como esse.

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Os dois jovens andavam cambaleando pela via movimentada, ambos bêbados e com outras substâncias no sangue, nem se importavam com o olhar de desprezo e julgamento que levavam de algumas pessoas que estavam indo trabalhar ou voltando.

Ana e Otávio estavam tão bêbados, que não perceberam um vulto passando por eles, muito menos uma figura atrás deles, talvez se tivessem escutado seus outros amigos, eles não teriam o fim que tiveram, talvez não acabassem em um beco qualquer, com a jugular perfurada e com o sangue drenado e só talvez, se não tivessem ido ao show Filipe Ret, ambos estariam vivos.

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- Cara, você viu o que aconteceu depois do show de ontem?- Renan, um dos produtores de Filipe o perguntou.

- Fiquei sabendo.- Filipe falou sem dar muita atenção ao assunto.

- Só dá maluco aqui, cara. Como pode alguém fazer, tipo, bebeu o sangue, nada haver isso.

Filipe apenas assentiu e se lembrou da noite passada, após o show, o homem estava indo em direção ao seu carro, quando ouviu dois jovens cantarolando uma de suas músicas, ele teria continuado a presenciar o show com bastante alegria, mas sua fome falou mais alto, o rapaz então entrou no seu carro e foi em direção a sua residência, apesar de se lembrar de chegar em casa, ele não se recorda em que momento chegou, e nem o porquê de suas roupas estarem sujas, mas desconfiava que o encontro que teve a alguns meses atrás, pudesse explicar muita coisa.

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Ret ainda estava muito assustado com sua nova realidade, sempre ouviu e viu muitos filmes sobre vampiros, mas sempre achou muito fantasioso, quem em sã consciência gostaria de viver assim, sendo refém de algo tão nojento, mas com o tempo e com bastante tentativa e vários erros, que ele sabe que são irreparáveis, ele acabou descobrindo o segredo para uma vida, ou quase isso, boa.

Sua dieta consistia basicamente em carne crua e com bastante sangue, e pra sua surpresa, sangue animal não era tão ruim assim, nada comparado ao humano, mas pra ter acesso, se descartamos o assassinato, a compra era muito burocrática e não que dinheiro fosse problema para ele, mas era muito perigoso e ele ainda ficaria muito exposto e não era isso e o recém criado queria.

Alguns anos depois...

Filipe estava em sua casa, o rapaz estava em sua cozinha tomando seu café, que consistia apenas num shake muito nutritivo de sangue de veado, já não era tão estranho quanto no início, e ele até achava gostoso.

Já fazia alguns dias que ele se sentia vigiado, e não por paparazzi nem fãs malucos, mas alguém conhecido. Desde o dia em que foi mordido, ele não sentia mais o cheiro da mulher que o transformou, mas naquele mês, não importava o lugar, aquele cheiro o perseguia.

O dia seguiu como o planejado e apesar da lenda que os vampiros não poderem andar no sol, isso também não passava de um mito que Filipe agradeceu por não ser verdade, isso e várias outras coisas.

Depois de terminar a participação em uma música que havia sido convidado, Ret estava indo em direção ao seu carro, que ficava no estacionamento privativo da gravadora, mas o rapaz parou assim que sentiu aquele mesmo cheiro, algo parecido com perfume masculino e um cheiro doce, ele até tentou andar mais rápido, mas sua criadora era ainda mais veloz e surpreendo ele, ela apareceu em cima do capô de seu belíssimo carro.

- Olá querido, esperei tanto anos pra poder ter ver!

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Não revisado.

Oi galera, espero que esteja bem e que gostem 😊