DAVID ROSSi

1.1K 49 9
                                    

Uma onda de assassinatos estava acontecendo em Riverdale, uma cidade pequena e que nunca tinham casos tão sérios, o máximo era algum vizinho reclamando de algum som alto ou adolescentes fazendo baderna.

O alvo principal eram mulheres solteiras que moravam sozinhas. O descon invadia a casa, esperava a mulher chegar em casa e começa a sessão de tortura, ele forjava uma cena romântica, onde preparava um jantar, espalhava pétalas de rosas e acendia velas, um modo de criar um falso cenário de um casal feliz. Até o momento oito mulheres haviam sido encontradas mortas em sua cama.

Por conta da semelhança e modo como ocorriam os crimes, o FBI foi chamado para ajudar o distrito da cidade. A equipe da BAU, comandada por Aaron Hotcher, chegaram a cidade e logo foram encaminhados para delegacia. Assim que chegaram, foram recebidos pelo xerife, que os acomodou e logo começaram as investigações.

>>>>>

Após quatro horas da chegada da equipe, dois policias passaram pela porta de entrada da delegacia, um homem de aparecia cansada, mas com um olhar malicioso e uma mulher, que não aparentava ter mais que vinte e seis anos. Os dois foram até o xerife, que escutou com atenção o que eles disseram e logo os três foram até a equipe, que já encarava os dois desde a entrada, seja pelo rosto dois dois, que mostrava seriedade, ou pela beleza da mulher, que apenas com a sua postura, exalava poder, eles ainda não sabiam, pelo menos alguns, pois David Rossi sabia que era pelo segundo motivo

>>>>

Os dois policias chegaram com a notícia de mais um corpo, mas o rosto do xerife ainda parecia preocupado, vendo isso, o líder da equipe o questionou sobre isso.

- Vocês disseram que o descon visita a casa da vítima antes, mas elas não percebiam.- a equipe assentiu e ele olhou para a policial, que estava sentada ao lado de seu parceiro, que a equipe descobriu se chamar FP Jones.- Acontece que a casa da sargento S/N foi invadida, ela não levou a sério pois não tinha se ligado, mas depois de ouvir vocês conversando, ela voltou em casa e reparou em algumas coisas.

A essa altura, toda a equipe já a olhava preocupados, mas o rosto da mulher não demonstrava nada.

- Eu não costumo fazer compras toda semana, mas estive tão cansada que não reparei em algumas coisas novas na geladeira e armário, só me toquei agora.- ela disse e suspirou.- FP me acompanhou até em casa.

- Alguém tem acesso a sua casa?- Morgan perguntou. Era óbvio que todos os homem ali estavam interessados nela, mas não era hora, se eles estivessem certos, ela corria um grande risco.

- Não, só eu mesma, nunca levo ninguém pra lá, e aqui todo mundo me conhece, aliás, todos se conhecem aqui.

A equipe ainda fez algumas perguntas a mulher e após isso, os dois policias foram embora e a investigação continuou.

- Eu vi o jeito que você estava olhando pra ela.- Morgan disse assim que todos os outros saíram, deixando apenas a BAU ali.

- Realmente, suas pupilas dilataram e eu também notei que suas mãos estavam suando e você também ficou inquieto. - Dr Spencer Reid falou, enquanto lia o relatório da morte da última vítima.

- Vocês deviam cuidar do caso e me esquecer.- Rossi falou, claramente fugindo do assunto.

Mas eles não estavam errados, ele não parou de olhar pra ela, seus olhos acompanhavam todo movimento que seu corpo fazia, a maneira que ela assentia a tudo que eles falavam e como ela contou tudo com os mínimos detalhes, Rossi já era um homem experiente, sabia quando algo verdadeiramente chamava sua atenção.

>>>>>

Dois dias haviam se passado e a equipe já havia falado com quatro possíveis suspeitos, mas nada que levasse a algum lugar. Uma coisa não parecia fazer sentido, parecia que o descon estava sempre um passo a frente, ele sempre sabia quando a equipe estava chegando e todas as pistas nunca levavam a lugar nenhum.

imagines variadosOnde histórias criam vida. Descubra agora