Umas das coisas que eu adorava fazer era ir a concertos, era uma sensação mágica pode observar tudo se desenrolando no palco. Hoje teria um grande evento no Teatro na cidade, tinha convencido meu pai a irmos, seria algo bom pra variar.
Tinha esperado o dia todo para irmos ao teatro, ele era simplesmente lindo, recheado de pinturas belíssimas. Já estava a quase meia hora observando a mesma pintura, quando senti alguém parando ao meu lado.
- É linda não é?- perguntou e eu apenas assenti. Não estava com ânimo pra homem, só queria aproveitar a noite.
- O artista conseguiu deixar ainda mais belo uma coisa que já era- ele não iria desistir.
- Sim, conseguiu capturar a essência de uma bela noite estrelada- finalmente olhei pra ele vi que se tratava de Benedict Bridgerton, o segundo irmão.
- Boa noite Bridgerton.
- Boa noite senhorita Jones.
Após essa breve conversa, segui meu pai para cabine em que ficaríamos, quando já estávamos acomodados, pude observar melhor quem estava presente, um monte de gente da alta sociedade que eu não fazia ideia de quem eram e é claro, os Bridgertons. Todos eles estavam ali, notei que Benedict me olhava e comentava algo com seu irmão mais novo, que se eu não me engano, deva se chamar Colin.
Já estava na metade do concerto, avisei meu pai que iria tomar água, quando estava passando pelo corredor, Benedict começou a me acompanhar, sinceramente não entendia o interesse repentino dele, não estava na temporada, eu não estava a procura de um marido.
- Posso ajudar em algo senhor?- perguntei depois que paramos na frente de uma janela.
- Só queria fazer companhia.
- Agradeço, mas só vim tomar água, já estou voltando.
- Então voltarei com você- ele falou com um sorriso no rosto.
No final do evento, quando já estávamos indo em direção a carruagem, vi Benedict me olhando novamente, dessa vez ele acenou e meu pai também viu.
- Vocês se conhecem?- perguntou surpreso.
- Sim, ele é um Bridgerton- falei o óbvio, essa família saia no jornal quase toda semana.
- Ele está olhando demais pra você.
- Eu percebi papai, agora vamos- fomos pra casa. Quando chegamos, cada um foi em direção ao seu quarto, eu não conseguia parar de pensar em Benedict, ele era simplesmente lindo, o mais lindo da família na minha opinião.
Durante toda a semana que se seguiu eu não fiz absolutamente nada, só fui a passeios ao parque e era incrível como Benedict estava em todo lugar em que eu iria. Talvez ele sempre tivesse estado lá, eu só não tinha prestado a devida atenção. Eu nem tinha percebido que estávamos passando tempo demais juntos, eu comparecia a jantares em sua casa e ele na minha, meu pai o amava, tinham diversos interesses em comum, então foi natural começa a me sentir diferente ao seu lado. A presença dele era inebriante, ele tinha um brilho próprio, os assuntos nunca acabavam e quando ficávamos em silêncio, não era constrangedor, era confortável, tudo com ele era bom.
- Queria falar com você- ele chegou falando assim que passou pela porta da sala.
- Bom dia S/N, como você está? Eu estou bem Benedict, obrigado por perguntar- falei e o vi me olhando envergonhado.
- Me perdoe, estou muito nervoso, quase não consegui dormi por pensar demais.
- Então fala.
Ele respirou fundo e olhou em direção a porta.
- Nem pense em fugir, me deixou curiosa, agora fale.
- Bom, você sabe que eu tenho sentimentos por você.
- Eu não sabia.
- Não me interrompa, vou acabar perdendo a pouca coragem.
- Ok, me desculpe.
- Todos nessa cidade já viram que eu estou a cortejando, não diretamente, até seu pai sabe, veio falar comigo, então, vim aqui pra saber se aceita se casar comigo?- falar que eu estava surpresa era um eufemismo, a pessoa que eu amava estava me pedindo em casamento.
- Eu preciso que você me responda querida, eu sei que você também me ama, da pra ver pelo seu olhar- eu nem havia percebido ele tinha se aproximando, só senti sua mão na minha cintura fazendo um leve carinho.
- Você me pegou de surpresa.
- Eu sei, mas se eu demorasse mais, pensaria mais e teria desistido- a troca de olhares entre nós era tão intensa, que eu não seria maluca a quebrar- Já tem sua resposta?
- Sim, eu me caso com você- ele abriu um belo sorriso e me abraçou, eu me sentia em casa ali, com ele me apertando como se eu fosse desaparecer a qualquer momento.
- Será que seria muito ruim se eu a beijasse?
- Não, fique à vontade- ele não esperou mais nada, me beijou tão intensamente, que eu senti meus sentidos sendo nublados, a única coisa que eu sabia fazer no momento era o beijar de volta.
- Nós seremos muito felizes.
- Eu sei, eu estarei ao seu lado.
E devo dizer que realmente estávamos muito felizes, foi o casamento do ano. Eu não poderia pedir nada mais, tinha o homem que amava ao meu lado, não fui obrigada a me casa por conveniência e sim por amor. Estava verdadeiramente feliz.
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Não revisado.
Espero que gostem.
:)
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imagines variados
Fantasy"A fantasia ganha vida na imaginação daqueles que ousam acreditar sobre todos os limites da consciência" L.L. Santos