Paulo sabia que estava ferrado, percebeu isso no momento em que S/N sorriu pra ele, ela tinha o poder de o tirar de órbita, qualquer coisa que ela fizesse já o deixava babando nela, e ele não foi o único a percebe isso, seus amigos também, e estavam o enchendo pra tomar uma atitude logo.
- Você tem que fazer alguma coisa cara, tu baba nela, qualquer coisa que ela faça você já está suspirando- Pedro que já não aguentava o amigo falando de S/N falou.
- Fora que qualquer coisa que ela faça ele já vem contar, eu já sei a rotina toda dessa menina cara- DG falou e Arthur concordou.
- Não é pra tanto- todos os meninos que estavam reunidos ali, olharam automaticamente.
- Cara, você estava olhando a mina ler, ela não estava fazendo nada, só existindo ali e você não desvia o olhar dela- Arthur falou e Paulo ficou envergonhado.
- Ela fica fofinha lendo, e eu não vou falar com ela, prefiro ficar na amizade.
- Não, você prefere fazer cosplay de Joe de You- Gustavo falou e os meninos riram, mas pararam assim que viram a garota vindo até eles.
- O que vocês estão fazendo?- perguntou se sentando no lado de Paulo, o garoto já abriu um sorriso, era essas atitudes que faziam ele ficar mais caidinho por ela.
- Estava falando pra eles de como eu sinto falta do mar- Pedro mentiu, bem, não era uma mentira, ele realmente sentia falta de surfar, ou só se sentar e observar as ondas se quebrando no horizonte.
- Eu sinto falta de meu trabalho, era cansativo as vezes, mas sempre que a gente termina um caso da uma satisfação enorme- ela falou e todos a olharam, era sempre fascinante ouvi ela falando sobre algum caso, dava pra ver que ela amava oque fazia.
- Trabalhar com isso deve ser daora né?- DG perguntou.
- É legal, mas tem alguns casos que eu fico impressionada com a crueldade, principalmente com crianças, eu fico muito mal- falou e chegou um pouco mais perto de Paulo, que passou os braços pelo ombro da garota.
- Essa parte deve ser uma merda cara, mas pelo menos você ajuda um monte de gente- Pedro falou tentando quebrar o clima pesado.
- Sente falta de correr Paulo- a garota perguntou olhando diretamente pra Paulo. Era bem óbvio que a garota sentia algo por Paulo, mas o garoto era lerdo ao ponto de achar que era só ela sendo simpática.
- Sim, falta de correr com meu pai também- ele nem se tocou do olhar que ela estava dando a ele, mas os meninos sim.
- Vou lá dentro resolver uma parada, você me ajuda DG?- perguntou e ele entendeu na hora.
- Vou com vocês, que ir no banheiro- Arthur falou se levantando e indo juntos dos dois em direção a casa.
Assim que viu que estavam sozinhos Paulo ficou nervoso, e ela percebeu, iria aproveitar esse momento pra tirar uma dúvida.
- Paulo, vou ser bem direta porque odeio enrolação e quero que você seja bem sincero ok?- Paulo assentiu nervoso- Todo mundo da casa já percebeu que eu gosto de você, mas aparentemente você é desligado demais, já estava até desistindo, mas você me deixa confusa, fica dando sinal e depois se afasta, assim você está me deixando maluca.
Quando ela terminou de falar tudo que estava enterrado no seu peito, percebeu que ele estava quieto demais.
- Você não é obrigado a sentir o mesmo Paulo, só falei porque não queria deixar guardado e eu vou entender se quiser se afastar- a garota já estava se levantando quando Paulo segurou sua mão.
- Uau, você acabou se confessa pra mim, puta que pariu, eu aqui morrendo de medo de você não gostar de mim de volta, ai você vai lá e se confessar- fala que Paulo estava animado era um eufemismo.
- Só pra confirmar, é recíproco?
- Obvio que sim porra, eu sou apaixonado em você cara, os meninos não aguetavam mais me ver babando por você- falou rindo e se aproximou dela- Posso beija você?- a garota não respondeu, apenas se aproximou dele e juntou seus lábios, começou apenas com um selinho casto, mas que evoluiu pra um intenso e moldando, se os dois não estivesse tão envolvidos naquele momento, teriam visto seus amigos os olhando e sorrindo.
//
Não revisado.
Espero que gostem.
:)
VOCÊ ESTÁ LENDO
imagines variados
Fantasy"A fantasia ganha vida na imaginação daqueles que ousam acreditar sobre todos os limites da consciência" L.L. Santos