NOSSA FAMÍLIA

CAPÍTULO 8

POV. CHRISTIAN

Hoje é o grande dia, o dia que eu tanto esperei e sonhei. Ana e eu estamos indo para um dos orfanatovs que tem aqui na cidade escolher nosso filho ou filha.

Ainda não sabemos se queremos menina ou menino, isso não foi decidido por nós.

Deixamos nas mãos de Deus ele sabe de todas as coisas.

Acordei várias vezes durante a madrugada, estou muito ansioso para conhecer nosso herdeiro ou herdeira e pela inauguração da Grey House.

Trabalhar em uma empresa que não é sua é uma coisa agora trabalhar em uma que você é o dono é outra. A responsabilidade é ainda maior, pois tudo vem em cima da gente a última decisão será minha, e por mais que eu já saiba como funciona, só vamos nos adequar mesmo no dia a dia.

Mais estou confiante que tudo dará certo, tenho o apoio da minha família e esposa e eles são a força de que eu preciso para ir em frente.

Paro o carro no orfanato e olho para mulher da minha vida e mãe do meu futuro filho ou filha.

- Está pronta - pergunto e pego sua mão que está gelada.

- Estou um pouco nervosa, não sei como agir e nem o que dizer pra uma dessas crianças.

- Diga o que sentir no seu coração, sei que na hora certa vai saber o que dizer.

- Sim - ela fala e da um longo suspiro - Você está bem?

- Mais ou menos.

- Eu sei que está nervoso, levantou várias vezes essa madrugada... Fica calmo vai dar tudo certo.

Ela faz carinho em meu rosto e beijo sua mão.

Saímos do carro e me sinto um pouco mais calmo.

Carolina já estava na porta do orfanato a nossa espera. Já tínhamos ligado aqui avisando que iríamos vir.

- Bom dia! Senhor e senhora Grey.

- Bom dia - Ana e eu falamos juntos.

Carolina nos da passagem para entra.

- Como estão?

- Nervosos - falo.

- Isso é normal, todos que vem aqui ficam da mesma forma que vocês, um filho é pra vida toda então escolher um só em meio de tantos da um nervosismo mesmo - ela fala e concordamos Nós separamos as crianças aqui por fachetaria de idade, me falaram que ainda não sabem o que querem.

- Sim! Esse é o nosso maior problema.

- Nós separamos os órfãos por idade... Temos os bebês recém-nascidos......

- Meu Deus! Quem abandona recém-nascidos - Ana fala.

- Infelizmente existem muitas que abandonam.

- Triste isso - falo.

- Sim! Também temos o berçário de 1 mês a 11 meses... Depois temos os bebês que já conseguem andar de 1 ano a 3 anos... Depois temos às crianças que estão aprendendo a escrever de 4 a 7 anos... Depois temos os maiores de 8 a 10 anos, os adolescentes de 11 a 16 anos e já os jovens de 17 a 18 anos... Todos tem um andar pra cada idade.

- Por isso que é bem grande - digo.

- Isso! Qual querem ver primeiro - Carolina pergunta e olho para Ana.

- Bom! Sabemos que queremos uma pessoa que não tenha tanta dificuldade de se adaptar, ainda mais com a vida movimentada que levamos.

- Sim entendo.