Trinta

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Sean

Quando saímos dali eu estava preocupado. Agora poderíamos voltar para as nossas casas e viver nosso vida normalmente afinal Tawi prometeu nos deixar em paz.

Ele não mataria tantos jovens pois se chegasse a população ele jamais receberia apoio. Mas isso significa que White vai voltar para casa dele.

Nossos esconderijo não será mais nosso e ele não vai estar mais comigo. E isso por algum motivo me entristeceu profundamente e eu não conseguia pensar.

Quando estávamos do lado de fora Black abraçou o irmão com força. A cena fez todos nós ficarmos em silêncio, absoluto silêncio.

Black : Viu a razão para eu não querer que você participasse disso?

White : Estou bem meu irmão.

Black : Tawi gostou de você, então tome cuidado White.

White : Eu prometo que vou me cuidar.

Enquanto observava aquela cena vi um homem alto correndo em nossa direção. Já estávamos longe da casa de Tawi mas ainda era relativamente perto. Gumpa havia saído do carro e estava analisando a gente para ver se estávamos bem.

O homem alto passou correndo por nós e abraçou Yok. Só agora que ele está perto reconheci o policial.

Yok : Dan? O que está fazendo aqui?

Dan : O Gumpa me ligou eu estava preocupado.

Yok se afasta do homem e Dan põe a não no rosto dele.

Yok: Eu tô bem.. 

Dan : Você tem certeza?

Yok : Tenho eu estou bem.

Dan o abraça de novo com força e então vejo Yok ceder ao abraço dessa vez. Ao ver essa cena que parece muito emocionante para mim eu acabo olhando para White.

Ainda estou me questionando sobre perder ele. E como fiquei preocupado com ele quando o deixei pra trás. Ouvir Tawi ameaçar a vida dele no meu fone realmente me pegou de surpresa! Eu estava assustado com a possibilidade de não o ver mais.

Me acostumei a companhia dele, ao sorriso dele de manhã e o jeito que ele evita comidas apimentadas que por outro lado são as favoritas de seu irmão.

Nosso olhar se encontrou no meio do caminho eu senti meu corpo inteiro estremecer. Ele se aproximou de mim com um sorriso contido.

White : Você salvou a minha vida.

Sean : Não exagere Black te salvou também.

White pegou na minha mão e isso me deixou tímido imediatamente.

White : Black salvou minha vida e você também.

Sean : Eu tinha prometido voltar.

White : Eu fiquei preocupado se você tinha conseguido escapar naquela hora.

Sean : Eu fiquei tão preocupado que achei que meu coração ia parar de bater.

A minha afirmação foi forte demais pois Gram e Black que estavam presos em seu mundinho cochichando coisas nos encararam.

O olhar de Black era afiado e ele arwueoi uma sombrancelha. Mas se acha que ele foi o único tinha que ver a cara de Yok o sorriso do desgraçado era enorme. Dan era o único que parecia confuso como se não entendesse nada do que estava acontecendo.

Gumpa : Uau! Vocês todos vão formar um casal e me deixarem sozinho né?

Black : Se Sean tem apego a vida nunca vai tentar nada com meu irmão.

White : Não se preocupe não, a atitude não vai partir dele.

E foi nessa parte que eu travei, ele me encarou com um sorriso envergonhado e eu apenas dei um sorriso leve querendo me esconder.

Yok: Essa eu quero ver.

Gumpa: Nossa pra que abri minha boca. Achei que eu tinha formado uma gangue mas tá parecendo mas uma casa de namoro.

Gram : De namoro gay ainda!

Sean : Vamos para casa logo eu preciso conversar com o White sem esses urubus por perto.

Black : Cuidado para não morrer nas minhas mãos.

Gram : Se você parar de brigar e ficar calminho eu...( Cochicha algo no ouvido de Black.)

Black: Nem ferrando ? Sério ?

Gram : Faz o teste.

Black : Fodam-se vocês esse cara aqui tem que ir para casa.

Ele diz e arrasta Gram até sua moto.

Eu e White entramos na caminhonete e Dan e Yok também. Por último Gumpa o motorista entrou e dali iríamos para casa onde eu teria que me despedir do meu colega de quarto favorito. Embora eu mesmo jamais gostaria disso.

Not MeOnde histórias criam vida. Descubra agora