Quarenta e Um

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O desaparecimento de Dan deixou tudo mais complicado. Porém os membros da gangue perceberam que aquilo era uma oportunidade de saírem vitoriosos.

Todos os membros da gangue fizeram contas fakes e denunciaram o desaparecimento do artista UNAR. Se identificando como amigos deles e disseram que não iam revelar a identidade por motivos de que ele não queria ser exposto.

Esses posts fizeram um grupo em específico ficar interessado em entender e ajudar. A gangue As fúrias chamaram eles na internet.

Numy: Oiê me chamo Numy sou chefe do grupo As fúrias conhecidas por seus ataques a homens psoereosos. Ouvimos sua história de que o artista UNAR desapareceu e queremos saber se é realmente verdade. Se puder nos encontrar e trabalhar nisso juntos podemos fazer algo para o ajudar.

De início a ideia de expor a gangue e mais pessoas era perigosa. Mas o desespero de Yok aumentava a medida que já haviam se passado dois dias e nada do Dan.

O mais estranho disso é que a polícia não declarou Dan como desaparecido. Inventaram desculpas esfarrapadas dando a entender que ele havia ido viajar e que provavelmente estava bem.

Chegaram a emitir uma prova de que ele estaria de férias naquele período quando não era verdade. Sem a ajuda da polícia eles estavam ficando sem opções, afinal bater na porta da frente e invadir de novo pareciam ideias horríveis.

Yok finalmente convenceu os meninos a confiarem mesmo que só um pouco na gangue das Fúrias por pelo menos um pouco.

Yok

Quando as meninas entraram eu já estava um pouco ansioso. Veio apenas duas garotas uma alta e com ar de autoridade, ela era bonita e tinha um olhar penetrante. Ao lado dela uma menina baixinha e um pouco encorpada caminhava ao seu lado. Ela era fofa e meiga.

As duas eram bonitas de jeitos muito diferentes. A mais alta parou na minha frente, ela era mais alta que eu o que era irritante me sentia nanico.

- Você é o Yok? - ela me perguntou.

- Sou e você é a Numy? - dei meu palpite.

- Exatamente. Eu acredito que se você topou nos ver pessoalmente deve está dizendo a verdade. Mas se você puder provar que conhece UNAR e que a pessoa que sumiu é ele seria melhor.

- Eu posso provar. Mas antes quero que saiba que ele tem bons motivos para manter o anonimato e não gostaria que isso fosse revelado. - digo.

- Nosso objetivo não é expor UNAR mas achar ele. Encontrar uma pessoa sem rosto e sem nome é muito complicado mas vamos fazer um esforço. E se nada der certo teremos que revelar quem ele é ao público e fazer barulho se não podemos o perder.

Meu coração apertou tanto ao ouvir a última frase. Eu só queria saber se Dan estava bem, se ele estava comendo. Eu precisava ver ele vivo e bem, não sei o que aconteceria se eu o perdesse. Eu não posso perder.

- Venham comigo. - levei elas até um canto da garagem.

Eu separei ali coisas do Dan que ele usava para pintar. Os traços dele são bem conhecidos e facilmente detectados mostrei os esboços e os objetos que ele usava.

- O traço é mesmo do UNAR. - A mais baixinha diz.

- Trouxe a Jennie pois ela é especialista em arte. E pode analisar bem o seu material. - Numy explica para mim.

- Certo. Eu desenhava com o Dan, sim esse é o nome real do UNAR. Ele é um grande fã meu e do meu trabalho e eu consequentemente também sou um grande fã dele. As vezes ficamos sentados juntos planejando obras. Mas a verdade é que nunca saiu do esboço. Nunca tive a chance de fazer algo com ele. E tenho medo de não ser mais possível.

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