Capítulo Onze

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Yok

Eu estava saindo da faculdade meus pensamentos iam longe, eu estava planejando meu material pra próxima aula na minha mente.

Queria me concentrar, queria me focar apenas naquilo já que nos últimos dias tenho me distraído atoa. Mas hoje de manhã Sean e Black me encontraram e falaram sobre UNAR.

Eles tem pistas sobre ele e isso me deixou eufórico para mim é como um caça ao tesouro cheio de mistério. É divertido traçar um caminho até ele.

Então fui de novo até o lugar onde estava a pintura que o tal UNAR  fez de mim. Enquanto tocava a pintura observando os traços um por um uma mão tocou meu ombro e eu saltei para trás assustado encostando na parede.

De frente para mim estava um sujeito alto, seus cabelos eram próximo do loiro e seus olhos eram castanho mel. Além de ser alto tinha um peitoral definido que podía ser visto pela sua roupa.

Eu achei que ia ser preso pelo policial mais bonito do mundo. Sim, o sujeito estava vestido de policial  e me encarava com um olhar de desafio.

- Seu polícia... Eu não desenhei isso. - começo a me defender.

- Hummm...eu sei. - ele diz e então abre um sorriso.

- Ó-Otimo então estou indo embora. - falo e me viro mas ele me segura pelo ombro mais uma vez.

- Yok? - ele pergunta.

- Como sabe meu nome? - pergunto assustado.

- É que você é o rapaz da pintura. - ele diz. - Nunca achei que veria você outra vez fora daquela parede.

Bem, isso não explicou nada ele sabe que eu sou o rapaz ali na parede mas isso qualquer idiota pode ver olhando. Mas não tem meu nome escrito na parede.

- Certo e você...? - pergunto.

- Vou dizer quem sou na hora certa. - ele fala sorrindo. - Me chamo Dan.

Dan? Sean e Black me disseram que Dan era o possível nome do UNAR! Está me dizendo que a pessoa que eu procuro é um policial?

- UNAR - falo.

Ele me encara assustado provavelmente não esperava que eu juntasse as peças. Sua expressão o denuncia totalmente, e eu acabo abrindo um largo sorriso.

- Como sabe ? - ele pergunta.

- Não é importante. Então você quem me desenhou... não acha que deveria pedir permissão da pessoa pra uma obra dessas? - pergunto.

- Quanto trombei em você no passado ouvi você falando com seus amigos. Você admira arte, por isso eu achei que um amante da arte não ficaria chateado se fosse representado em uma pintura. - ele se explica.

- Oh! Prestou tanta atenção em mim isso é assustador. - falo e finjo me encolher de medo.

- Falou o cara que fica vindo aqui para encontrar comigo e investigou tanto sobre mim que sabe meu nome. - ele rebate.

- Estamos quites? - pergunto me defendendo.

- Não estamos não, quero me desculpar adequadamente. Então eu farei o que você quiser. - ele diz.

- Mas isso me coloca em uma posição difícil você pode argumentar que também tem direito a um pedido. ?- falo.

- Então apenas escolha algo, afinal você só queria me encontrar mas eu pintei você e o expus pra todos sem a sua permissão. Quero me redimir para que possamos começar bem. - ele diz

- Começar o que ?

- Se está tentando me encontrar é por que quer me conhecer. Então espero que possamos ser amigos. - ele sorri.

- Hum... você é policial e eu não sou do tipo que simpatiza com a polícia. Mas te darei uma chance vamos ver como se sai.



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