Yok
Quando chegamos na minha casa Dan desceu comigo. Eu não perguntei o motivo apenas deixei que ele me seguisse.
Entrando em casa minha mãe nos recebeu, fazia dias que eu não há visitava.
A conversa a seguir ocorre em língua de sinais.
Yok: Mãe como a senhora está ?
Mamãe : Onde diabos você estava?
Yok : Eu tive que ficar um tempo longe estava estudando muito.
Mamãe : Quem é esse moço alto?
Yok : Mãe esse é o Dan, Dan esse é minha mãe.
As falas de Yok são ditas em voz alta junto com os sinais por isso Dan entendeu parte da conversa.
Dan : Muito prazer eu sou Dan.
Mamãe: O que ele é seu? Um amigo? Um namorado?
Yok: Mãe?!
Mamãe : O que eu já vi de tudo nessa vida.
Yok: Por enquanto somos amigos.
Mamãe : Ele é bonito. Mais do que aquele jovem loiro que você vivia sentindo ciúme.
Fiquei perplexo, minha mãe tinha um olho afiado para mim é meus sentimentos era impossível esconder algo dessa mulher.
Após lhe dar um abraço e um beijo levei Dan comigo para o meu quarto tentando esquecer que ela sabia dos sentimentos que eu tinha pelo Gram.
Mas isso era no passado e eu já lidei com isso. Nossa amizade é uma coisa preciosa para mim e eu jamais abriria mão dela.
Dan : O que sua mãe disse que fez você mudar de assunto?
Yok: Ela percebeu nossa relação.
Dan : É ? Pois nem eu sei qual é.
Começo a tirar minhas roupas para me trocar afinal esse terno era apenas para gerar distração. Dan vira o rosto para não me ver e eu solto uma risada.
Yok : Você é tímido demais.
Dan : Posso não ser se você quiser.
A expressão no rosto dele era divertida. Eu já havia tirado as roupas de cima e estava só com a calça do terno. Então caminhei até ele o mesmo segurou minha cintura me fazendo chegar mais perto dele.
Yok : Eu gosto dessa versão sua.
Ponho minha mão em seu rosto e faço carinho em sua bochecha com movimentos circulares. Ele me puxou fazendo nossos lábios se tocarem.
Meu corpo inteiro reagiu ao seu toque, aprofundei o beijo deixando ele mais rápido e necessitado. Não sei ao certo quando mas acabei sentando no colo dele. Suas mãos caminhavam pelas minhas costas me causando uma sensação de calor por onde ele passava.
Dan : Eu não sei o motivo mas você me deixa meio fora de mim.
Acabo soltando um sorriso com a declaração do outro. Ele me fitou com expressão divertida. Levanto para longe dele e tiro minhas calças pego uma bermuda preta junto a uma regata amarela.
Gosto de usar a regata para minhas tatuagens ficar em evidência afinal, mão tem graça nenhuma esconder. Após me vestir minha mãe bate na porta e eu abro para ela entrar.
Mamãe: Vocês querem comer algo? Estou fazendo o jantar?
Yok : Pode ser mãe. Mas ele é tímido.
Dan : Sobre o que estão falando ?
Yok: Minha mãe quer que você jante conosco.
Dan : Eu aceito.
Mamãe: e então?
Yok : Ele aceitou mãe.
Minha mãe pegou na mão de Dan e o levou até a cozinha. Então ela me mandou servir ele.
Mamãe: Dan meu filho te dá muito trabalho?
(Yok traduz revirando os olhos)
Dan: Um pouco. Ele é meio inconstante.
Mamãe: Mas ele é um bom garoto.
Dan : Sim, ele é uma boa pessoa.
Mamãe: O que você faz rapaz? Parece ser mais velho que meu filho.
Dan : Sou policial.
Mamãe: Oh fico surpresa que Yok tenha feito amizade com um policial.
Yok : Sério mãe? Vai falar tudo sobre mim assim?
Dan: É eu também fico pasmo com isso. Mas apesar de sermos diferentes queremos as mesmas coisas. A arte nos uniu e através dela pensamos igual.
Traduzi as palavras de Dan tendo certeza que minha mãe não entenderia nada do que ele queria dizer.
Mamãe: Yok é um garoto que eu criei sozinha. Ele me viu desde pequeno me esforçando muito para cuidar dele. Então ele criou independência rapidamente afinal ele não queria dificultar as coisas pra mim. Talvez ele seja difícil pois ele acredita que é um fardo para todos e então tenta manter uma distância segura. Quando desenha ou faz pinturas sinto que ele se permite ser mais ameno. Que bom que ele conheceu alguém que entende das coisas que ele gosta.
Yok : Mãe! Sabe quão vergonhoso me sinto por ter que traduzir isso?
Mamãe: Confio que não irá omitir nada pois sempre foi um jovem muito descente.
Quando terminamos de comer fui levar Dan até o portão. Minha mãe sugeriu que ele dormisse aqui por estar um pouco tarde. Mas eu achei melhor não e então fui o levando a saída.
- Yok. Sabia que a sua mãe é adorável?
- Vocês se divertiram muito falando sobre mim. Através de mim!
- Ficou com vergonha? Pois eu adorei ver esse seu lado. - ele diz sorrindo.
- Tome cuidado e volte em segurança. - peço.
- Quando está tímido sempre muda de assunto né?
- Chato.
- Yok eu já gosto de você. Não importa se formos lentamente ou rápido o resultado é o mesmo. Eu vou estar com você.
As palavras de Dan me deixaram ainda mais tímido então eu apenas sorri vendo nossos papéis inverter. Ele me deu um abraço leve e então saiu portão a fora.
Não sei que diabos ele estava pensando ao ir até mim a pé. Tem carro pra que ? Com esse pensamento de indignação fechei o portão e caminhei até em casa.
Mamãe: Ele gosta de você. Ele fala de você com muito carinho e brilho nos olhos.
Yok : Mãe eu não acredito que já gostou dele?
Mamãe: Como se você levasse muito tempo para se apaixonar. O menino Gram apenas te ajudou com um ferimento uma vez e você já ficou todo mexido.
Yok : Que absurdo! Mãe pode parar de me explanar?
Mamãe: Querido só estamos nós dois aqui e estamos falando em sinais.
Yok : Mas os leitores estão lendo...
Mamãe: Quem?
Yok : Nada não.
Uma interação quentinha dos YokDan par gente sentir o coração aquecido já que essa semana foi só dor.
A mãe do Yok é uma linda um beijo para ela. 😘
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Not Me
FanfictionEssa história não é a novel Repito essa história não é a versão da novel. É a minha versão e eu pretendo conquistar vocês trazendo uma versão nova e diferente. Me baseei mais na série do que na Novel. Espero que gostem da leitura. 😘😘