Trinta e Quatro

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Black

Tem casal brigando, tem casal que nunca vira casal. E tem eu e o Gram deuses de todos os casais.

Enquanto o mundo se explode la fora as mãos quentes do meu amado passa pelo meu corpo acariciando gentilmente. A cada toque e a cada beijo me sinto mais apaixonado pelo homem que me faz menos agressivo.

Gram já tirou minha camisa a muito tempo enquanto despe suas próprias roupas. Posso sentir seu cheiro invadindo meus pulmões e entorpecendo meu cérebro.

Enquanto nos movemos na cama com muita vontade como se dançassemos. Estou no colo dele no momento enquanto beijo seu tronco e envolvo sem mamilo nos meus lábios.

Seus dedos atrevidos invadem minha intimidade enquanto nossos gemidos ecoam pelo quarto.

Após um tempo sentido as estocadas fortes do homem mais alto que eu,  sinto de mim escorrer nossa paixão. Esperamos quase uma hora e então após o intervalo trocamos de lugar e eu quem o penetrava. Na verdade bem menos gentil que Gram.

Os sons roucos deixados pelo homem me faziam estremecer de prazer. Após tudo isso fomos para varanda ambos sem camisa e apenas de calça com um cigarro na boca.

Gram acendeu o meu, e eu acendi o dele enquanto fitamos a noite. Não queríamos saber como estavam os outros e o que faziam tudo que importava era o mundinho GramBlack.

- Black, você acha que seremos sempre assim,como agora?

- Do que exatamente tem medo? - pergunto tentando entender o questionamento dele.

- De acabar. Tudo está bom assim mas...e se acabar? - ele diz e me encara por um momento.

- Gram, assim como eu não conseguia imaginar te merecer um dia eu não imagino perder você.

- Você não tem medo?

- Não é que eu não tenha medo. É que eu sei o que sou capaz de fazer para manter isso. E eu sou capaz de fazer qualquer coisa.

Minhas palavras arrancam um sorriso dos lábios do meu amante e melhor amigo. Então ele vem até mim e me abraça gentilmente.

- Você sabia que eu te amo? - suas palavras me fizeram entalar com a fumaça do cigarro.

Soltei parte da fumaça pelo nariz no susto mas assim que parei de sorrir peguei uma das mãos dele que estava ao meu redor e entrelacei nos meus dedos.

- Eu te amo Gram. Se tem uma coisa que eu ame nesse mundo fodido certamente que ela é você.

- E se você me magoar ?

- Me de um soco. - respondo sério.

- E se eu te magoar ?

- Eu mesmo te soco.

E então começamos a rir sem nenhum motivo em especial. Naquela noite quando deitei na cama eu chorei silenciosamente não sem motivo algum mas por perceber que eu o cara que nunca tinha nada a perder agora tenho até demais.

Eu não posso ser imprudente e fazer tudo do meu jeito pois posso machucar profundamente a pessoa que me abraça na cama. O jovem Black que amava muito seu irmão e nunca imaginou amar outra pessoa além dele estava completamente afogado de amor por um garoto inteligente e militante que odeia injustiça.

Not MeOnde histórias criam vida. Descubra agora