Eu a amo!

262 24 5
                                    

Luna~

São 5 horas da manhã quando acordo e fico olhando para o teto, estou distraída quando ouço a porta do quarto ser aberta, Dom adentra por ela parando na frente da cama.
Ele tira sua bota e se deita na cama se enrolando nas cobertas.
Por causa da escuridão ele não consegue ver que estou acordada, apenas o vejo pois meus olhos já estão acostumados com a escuridão presente no quarto em que dividimos.
Após se ajeitar debaixo das cobertas ele se arrasta para mais  perto de mim, me dando um beijo perto da minha orelha e me abraçando em seguida.
Borboletas voam no meu estômago me fazendo sorrir enquanto coro pela atitude do homem que agora tem sua respiração pesada.
Me viro na sua direção e fico analisando cada detalhe de seu rosto, por causa da falta de iluminação não posso ver suas sardas e a perfeição que é seu semblante tranquilo enquanto dorme.
Fico ali olhando mais um pouco até que a claridade começa a entra pela fresta na cortina.

Me levanto e vou até o banheiro, lavo meu rosto e escovo os dentes, o dia hoje está ainda mais frio que o anterior.
Vou até o quarto e troco a fralda da minha pequena e a deixo dormindo em seu berço.
Desço até a cozinha e sinto o cheio de café invadir minhas narinas ainda no primeira degrau da escada.
Quando finalmente adentro a cozinha vejo que Jae In está fazendo o café

- Bom dia!- digo me aproximando dele

-Bom dia, tudo bem?- Jae pergunta

- Estou bem, e você como está?- também pergunto

- Bem apesar do frio.- ele fala sorrindo

Assim como Koji ele tem a pele bem clara e  os olhos puxados  que é um tanto atraente, a diferença entre os dois é que Jae tem muitas tatuagens pelo corpo, sem contar que ele é dono de um sorriso contagiante que pode alegra qualquer pessoa.
Apesar de Koji ser muito carismático e sorridente Jae consegue fazer qualquer um rir de suas piadas, não sei como ele consegue se lembrar de tantas, ele sempre conta uma no memento certo.
Jae sempre está disposto a ajudar nas tarefas da fazenda e da casa, no fundo sei que ele tem medo que mandem eles embora.
Apesar de que Oli nunca faria tal coisa, nem ninguém aqui faria isso.
Sabemos o quão difícil é a vida nas estradas indo de casa em casa, cidade em cidade atrás de um lugar seguro.
Do mesmo jeito que me preocupo com o meu grupo que se tornaram uma grande família para mim, também me preocupo com eles pois já me apeguei a eles.
Sim,  me apego fácil as pessoas e as perdôo muito rápido também.
Minha mãe sempre  me disse que isso é uma qualidade  e ao mesmo tempo um defeito.
No fundo só quero que todos nós possamos ficar juntos para lutarmos contra a morte durante os últimos dias de vida que temos, já que o futuro é incerto...

- Quer ajuda?- pergunto ao homem em pé  na frente da pia que agora tampa a garrafa de café

- Vou fazer bolinhos mas não tem ovos aqui, você poderia ir no galinheiro pegar alguns?- Jae pergunta

- Claro.- respondo sorrindo

Vou até a porta da cozinha dando acesso a lavanderia, saio indo em direção ao galinheiro.
O vento frio bater contra meu rosto me fazendo abraçar meu próprio corpo.
Em uma cestinha coloco alguns ovos e saio pelo pequeno portão.
Quando estou fechando o portão sinto uma mão se agarrar no meu ombro me fazendo virar para trás.
Empurro assim que vejo que é um zumbi e com a cesta bato em sua cabeça na tentativa dele me soltar, o que é em vão pois essas coisas não sentem dor.
Passo a mão na calça e percebo que não peguei minha faca

- Merda!- esbravejo

Enquanto tento me livre do zumbi que tenta arrancar um pedaço da minha cara outro zumbí me agarra no outro braço.
Meu coração está tão acelerado que que sinto meu peito doer, meus pulmões queimam pelo esforço feito em tentar afasta-los.
Quando vejo que não vou dá mais conta de mantê-los longe começo a gritar

Mundo Dos Mortos (Apocalipse Zumbi)Onde histórias criam vida. Descubra agora