~A verdade?~

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4° CAPÍTULO

Muitas revoltas estão sendo mandadas na minha caixa de emails (nunca pensei que vocês, meus queridos leitores, recorreriam há isso) me sinto tão satisfeita ao vê a curiosidade e devo afirmar, fascínio, que sentem por mim. Sou cativante e maravilhosa, isso não é segredo para ninguém, mas não é sobre mim que os senhores (as) querem saber. Estão curiosos sobre a vida dos mafiosos mais lindos e gostosos de todo o E.U.A
E eu digo! Parece que a nossa doce e claramente ingênua Marina Marie Ivanov, é nada mais que uma garota ingênua (trouxa) que acredita em tudo que o "papai" diz.
Patético para uma mulher que nada mais é que a filha de um dos maiores e famosos mafiosos do mundo.
Me sinto decepcionada, o que ela tem de linda, tem de estúpida.
Diferente de sua irmã Lisa Ivanov, que até poderia se tornar uma referência para nós. Se não fosse tão rodada ( será que ainda é uma obrigação se casar virgem? Claramente, Lisa não se lembra nem o que é isso, se valorize mais criatura. Ou continue dando loucamente, os homens que a -nem tão- senhorita Lisa pega são fenomenais, devo confessar.)

🌤️ Lady, ou nem tanto assim, Black.

°A VERDADE?°

~MARINA~

Por um momento, um mísero momento, não me lembro do que aconteceu, porém, logo todas as lembranças aparecem e me recordo de tudo, dói muito, não só na minha cabeça ou em todo meu corpo.

Simplesmente dói na minha alma, já me decidi de que vou lhe ouvir, tenho que escutar as suas explicações, são boas, disso eu tenho certeza, (ou nisso que eu quero acreditar).

Depois de todo o tumulto, médicos correndo, enfermeiras praticamente gritando, e eu com uma dor de cabeça de outro mundo, a algazarra já estava me deixando tonta, finalmente, fico sozinha no quarto com o meu pai, nos encaramos, até eu quebrar o silêncio.

- Acho que você me deve explicações, papai.- digo.

- Não quer saber o porquê está aqui antes?-perguntou.

- Não, claramente houve um acidente, e por favor, pouco me importa esse assunto, quero saber a verdade papai.- minha voz saiu um tanto chorosa no final da frase.

- Tudo bem, se é isso que você deseja, só ouvi com a mente aberta, tá legal? - fiz que sim com a cabeça e ele continuou.

- Eu tinha uma família antes de você nascer, era um policial comum de Miami, em uma das minhas missões, acabei conhecendo a sua mãe, nós nos envolvemos, infelizmente, não se passou na minha cabeça, a minha esposa e os meus filhos, tenho dois, bonequinha.

O Caio, ele é o mais velho, e a Lisa, a que você já teve o desprazer de conhecer, e um tempo depois nasceu você.

Sua mãe e eu continuamos a nos ver, não passava na minha cabeça que ela estava comigo só pelo dinheiro, comodidade, luxo, ela foi a única mulher que eu amei, quando a gente foi ao médico, uma consulta de rotina, descobrimos que ela estava grávida.

Eu fui do céu ao inferno nesse dia, estava eufórico com a idéia de ser pai outra vez, e agora da mulher que eu amava intensamente, mas sua mãe surtou, disse que não queria, que "faria ela perder o seu corpo perfeito" e com isso eu perderia o interesse. - abaixou a cabeça e vi seus olhos lacrimejando.

O chamei, e lhe dei um abraço, como sou insensível, nem me preocupei com os seus sentimentos.

- Vou resumir a história, dói muito, bonequinha. Ela esperou até você nascer, no dia ela pegou meu talão de cheques, tinha minha assinatura em todos, um descuido meu, confesso. Eu estava te segurando nos braços quando soube da fuga daquela mulher, um tempo depois, descobrir que ela sofreu um acidente, e morreu. E com isso, não contei para você, sobre a família que eu... Tenho, eu sinto muito, mas não é fácil para mim contar que a única mulher que eu amei, nada mais é, que uma golpista sem escrúpulos, que nem com a própria filha se importou. - termina de falar e vejo, o que há muito tempo não via, meu pai sofrendo, e isso parte meu coração, apesar dele ter uma nova família, a culpa não foi dele e sim da minha "mãe".

- Oh papai, vem cá me dá um abraço, me perdoa, por favor.- implorei, sim, eu pedi desculpas, espero que ele esqueça toda essa situação que eu o coloquei.

- Tá tudo bem, bonequinha. - assegurou.
Logo depois, entrou um médico, (E QUE MÉDICO) estou no hospital, mas ainda não estou cega, que perdição. Ele era moreno, olhos e cabelos castanhos claros, musculoso e com um olhar gentil.

- Olá, Marina! Como se sente? - perguntou o médico, que se chamava Thomas, pelo que eu pude ver na plaquinha que estava colada no seu jaleco.

- No céu, pois estou vendo o paraíso!- pensei, puts, que merda, falei em voz alta, corei violentamente. Meu papai e o médico riram, ou melhor, gargalhavam do meu constrangimento. Parecia também que estavam rindo de uma piada entre eles.

-OH MEU DEUS! ME PERDOE! NÃO ERA PRA SAIR EM VOZ ALTA! EU JURO!- Apressei-me em explicar, sempre fui extremamente tímida, e vai que ele se sinta ofendido com o meu descaramento?

- Tudo bem, querida, aconteceu algumas vezes já, só que não ficaram tão vermelhas como você.- ele disse sorrindo, e OH, MEU PAI! eu fiquei ainda mais vermelha, (se isso é possível, descobri agora.)

- Vou examiná-la, mas adianto que não teve muitas sequelas, apenas o braço esquerdo quebrado, colocamos o gesso.- disse, e começou a me examinar, devo confessar que as suas mãos em meu corpo me arrepiaram, dei a famosa desculpa do "está frio aqui, né?"
Minha nossa senhora das jovens que estão Apaixonadas por deuses gregos, me ajude. Está sendo difícil não gostar desse homem, oh céus!

Como eu insisti em sair o mais rápido possível, e o meu pai não foi contra, posso sair do hospital amanhã, hoje eu tenho que ficar de "observação", meu pensamento foi: Como as pacientes querem ir para casa, quando se tem um médico tão gato e atencioso? Impossível, assumo que não fiquei imune aos encantos do doutor Thomas.

DIA SEGUINTE...

Acordei animada e louca para ir à faculdade, não vou deixar aquela cobra estragar os meus planos, até porque ela não tem culpa disso, e muito menos eu.

Logo cedo tive uma briga com papai, e com o médico gatão também, eles queriam que eu ficasse em casa, já que está tudo muito recente ainda, e preciso de cuidados.

Consegui convencê-los de que me sentiria melhor se fosse para faculdade, e tiraria quinze dias de repouso, meio contrariados, concordaram.

Também me mudaria de quarto, ficaria com uma garota chamada Sophie, fiquei imensamente feliz, não queria de jeito nenhum ficar em um ninho de cobras.

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Como prometido, está aí, mais um capítulooo 💛
Curtam e comentem o que acharam🎉
Confesso, estava para desistir dessa história, mas uma pessoa me disse que: "vai dá tudo certo, você ainda vai longe. Não desiste agora, amiga."
Isso, é só sobre você, Kayy (E todos aqueles que me apoiaram de alguma forma)💙

✨E pare de procrastinar garota!!🌈

Anjo em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora