“Apenas faça a coisa certa. O resto não importa.”
- Marco Aurélio
18. Erro de julgamento
A M A L I E
— Seu cabelo está cada vez mais longo, milady — Danielle comentou em uma manhã, passando a escova dentre minhas madeixas —, de quem herdou o tom ruivo?
— Minha mãe. Seu cabelo é o mais belo ruivo que já vi.
— Ela deve ser bonita como você.
— Ah, é mais bonita. Muito mais.
— Suas irmãs também são ruivas? — Victorine indagou, calçando minhas botas.
Eu dissera muitas vezes que me tratar como um bebê não se fazia necessário: eu sabia me vestir sozinha, obviamente.
Mas as duas insistiam, e compreendi que aquele era seu trabalho. E que eu não devia interferir.
Logo, comecei a me acostumar com suas presenças no quarto todos os dias, para me vestir; e nas noites, para me despir e trocar a túnica pela camisola.
A companhia delas me fazia muito bem, me fazia feliz.
Eram boas meninas, e aquecia meu coração ter aquela lembrança vívida de minhas irmãs.
— Só Anastasie — expliquei —, Aurelie e Aveline são loiras como meu pai.
— Qual a idade delas?
Danielle, sempre curiosa.
— Anastasie é a mais velha, tem quatorze. Aveline vem depois, com dez. E se estou correta quanto a data, Aurelie completou oito.
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Vossa Majestade, o Rei ✠ Livro I
RomanceAqui não temos um CEO vestido com ternos de risca. No lugar disso, o rei Christophe esbanja seu charme e sensualidade com uma bela coroa de pedras preciosas. A mocinha indefesa não é tão indefesa assim - e nem tão mocinha. Afinal, Amalie maneja uma...