“Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar.”
- Sun Tzu
01. Homens do Rei
A M A L I E
Saqueadores fora como apelidamos os homens que, em pequenas divisões de tempo (mês em mês), faziam visitas desagradáveis a nossa comuna.
Não eram os pagãos, antes fossem. Eram francos como nós. Meros ladrões que divertiam-se em instalar o caos na vida de outros moradores.
Eu não sabia ao certo de onde eles vinham. Não sabia quem realmente eram. Usavam capas e capuzes escuros, o que impossibilitava ver pouco mais do que seus rostos diabólicos.
Naquele momento, Telo, Aveline e eu demos de cara com um verdadeiro inferno.
Os saqueadores reviravam e destruíam tudo o que estava a frente. Gritos de mulheres e crianças misturavam-se ao fundo, em um cenário de ruínas e medo. Portas eram arrombadas. Alimentos, água e a pouca prata que alguns possuíam eram levados feito areia pelo vento. Os cavalos estavam agitados, relinchando alto e trotando para longe de toda a balbúrdia, derrubando o que ainda restava de pé.
Meus punhos cerraram.
Puxei meu capuz sobre a cabeça e agarrei a mão de Aveline, trazendo-a para o mais perto possível de mim.
Nos separamos de Telo, desviando daqueles que corriam perdidos sem uma direção exata.
— Onde estão a mãe e as meninas? — indaguei a minha irmã, que tremia.
— Eu não sei. — Sua voz falhou. — Estava escovando os cavalos quando vi os homens chegando, e saí correndo para te encontrar.
A porta de nossa casa estava aberta.
Não, não, não, não, não! — pedi em voz baixa, esforçando-me para não pensar no pior —, se algo tiver acontecido a elas, se algo tiver acontecido...
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Vossa Majestade, o Rei ✠ Livro I
RomantizmAqui não temos um CEO vestido com ternos de risca. No lugar disso, o rei Christophe esbanja seu charme e sensualidade com uma bela coroa de pedras preciosas. A mocinha indefesa não é tão indefesa assim - e nem tão mocinha. Afinal, Amalie maneja uma...