XXII. PRIX

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“Um bom amigo é mais digno do que cem familiares.”

- Cícero

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22. Preço

A M A L I E

A flecha perfurou o largo tronco, fixando-se a ele no local exato onde eu havia mirado

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A flecha perfurou o largo tronco, fixando-se a ele no local exato onde eu havia mirado.

O entardecer trazia sombras e uma luz alaranjada sobre a floresta do palácio, que passara a ser um de meus lugares favoritos — tanto por me lembrar do bosque de Carcassone; quanto por ser o lugar ideal para manejar um arco e flechas.

Habituada a utilizar espadas desde que chegara ali, percebi como sentia falta delas.

O arco era bem mais leve em comparação ao metal das lâminas, e particularmente falando, era uma arma perfeita: exigia controle e concentração; foco e direção.

Lembrei-me de meu velho arco, guardado embaixo de minha cama em La Cité.

Papai me presenteara com ele há anos, feito pelas mãos do pai de Telo. Será que ainda estaria lá?

Aurelie tinha a mania de roubá-lo para brincar. Eu sempre chamara sua atenção quanto a isso. A pequena pestinha possuía uma mão leve e dedinhos muito ágeis. Mas eu sempre acabava rindo depois das broncas.

Os aplausos exagerados de Dagobert fizeram-me rir também.

— Bravo, milady. Bravo! Muito bom! — Ele dava pulinhos de alegria feito uma criança.

Apertei suas bochechas; depois, as pressionei para a boca formar um grande bico.

Aurelie adorava quando eu fazia aquilo.

— Milady tem muito talento. Como aprendeu a usar o arco?

Ele insistiu em acompanhar-me quando — depois do treino da guarda — passei na cavalariça para buscar Aetherius.

Vossa Majestade, o Rei ✠ Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora