Epílogo

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Olá! Pensei seriamente e resolvi trazer um epílogo para vocês. Como percebi que cês gostam dessa fic, (não sei pq kkk) então decidi escrever. Esse capítulo passa nesse ano, contando o que aconteceu na vida delas nesses anos de casadas. Espero que gostem! 

...

Ana Paula POV

2024

— Mãe! A Mamá quer pegar eu e a Julinha! - Fran, gritou entrando dentro de casa. A loirinha se jogou encima de mim, que estava lendo no sofá.

— Ei! O que houve, meu amor? - tirei seus cabelos loiros, agora grandes, do seu rosto e a olhei sorrindo.

— A Mamá está brincando com a gente de pega-pega! 

Fran já estava grande. Agora a loirinha tinha seus 9 anos, estava quase me alçando e cada dia mais parecida com a Paola. Logo ouvi gritos infantis preencher a sala.

— Mamãe! A quer pegar a Julinha! - seu pequeno corpo se chocou contra o meu e de Fran que gargalhou. 

— Ei, suas pestinhas! Voltem aqui! - Paola gritou da cozinha logo aparecendo na sala, minha esposa estava a cada dia mais linda.

Após dois anos de casadas, Paola e eu adotamos Julia, de quatro anos, que na época tinha dois. Minha pequena era linda! Sua pele parda, seus cachos negros e seus olhos castanhos claros, me deixam mais apaixonada por ela. Julia era espoleta igual a Fran, que logo se deu bem, pois a mesma pedia por uma irmãzinha.

Quando decidimos ir a um orfanato visitar algumas crianças, logo avistei Julia sentada num canto olhando pro chão, seus olhos estavam cheios d'água, o que me partiu o coração. Fui até ela e me sentei em sua frente. A pequena me olhou e sorriu, logo pulando em cima de mim. Aquele simples gesto, fez meu coração acelerar e meu olhos lacrimejantes. Depois descobrimos que Julia havia sido abandonada na porta do orfanato, em um dia de temporal. Naquele exato momento, eu soube que era ela quem eu chamaria de filha.

— Vocês vão amassar o meu livro! - exclamei choramingando, pois era o meu livro favorito. Paola, que havia se jogado ao meu lado e enchia nossas filhas de beijos, logo se afastou com os olhos arregalados.

Cariño! Me desculpa! 

— Tudo bem, amor. Não amassou. - beijei seu rosto e lhe sorri.

Nossas filhas se levantaram e saíram correndo, procurando por Mané, que com certeza está dormindo. Fiquei olhando para onde elas haviam ido, as duas eram meus raios de sol. Senti Paola me abraçar e beijar o meu rosto.

— Você está tão linda. 

— Ai meu amor, eu nem dormi direito essa noite, culpa sua.

— Minha?! - se levantou rápido com os olhos arregalados. — Foi você que me atacou, sua tarada!

— Mas você estava tão gostosa naquela roupa de ginástica. - abracei seu corpo e beijei seu rosto. Paô abriu um sorriso tão lindo pra mim, que fez meus olhos brilharem.

— Desde do dia que me apaixonei por você, eu imaginava a gente assim, abraçadas e você me dizendo o quão apaixonada era por mim.

— Paô?! Porque nunca me contou? 

Minha esposa sorriu sem graça, segurei seu rosto e a fiz olhar de volta pra mim.

— Teve um momento, Ana, que eu pensava que a qualquer momento você poderia se enjoar de mim ou se arrepender de ter se casado comigo.

She (✔️)Onde histórias criam vida. Descubra agora