O sol ilumina o nosso amor

4.1K 317 54
                                    

O sol brilhava naquela manhã de sábado, iluminava o quarto onde Ana acordou sozinha. Abriu lentamente seus olhos, mas os fechou rapidamente por conta da claridade que agrediu seus olhos. Passou a mão ao seu lado e não encontrou sua amada. Olhou ao seu redor e se recordou que estava na casa de Paola. Coçou seus olhos enquanto expulsava o sono do seu corpo. Levantou e caminhou até o banheiro para fazer sua higiene matinal. Se olhou no espelho e lembrou da briga que teve com com Gustavo, da sua crise de ansiedade e como foi parar na casa de Paola. A casa da amiga era o único lugar onde se sentia em paz, em seus braços era o seu abrigo e lar. Sorriu olhando seu reflexo que tinha um olhar apaixonado, seus olhos brilhavam mais que as estrelas. Se sentia em paz por finalmente dizer eu te amo para Paola. Ana estava percebendo que não era mais uma aventura, como achava antes, agora havia sentimentos envolvidos, não só os seus, mas os de Paola que os confessou antes. Como já havia pensado várias vezes, se sentia uma adolescente, com os hormônios a flor da pele. Sorriu pela última vez para si e deixou o banheiro.

Paola que estava na cozinha preparando o café da manhã, cantarolava alegremente enquanto andava pela cozinha. O sorriso não deixava o seu rosto, seus olhos brilhavam como faróis, a paz reinava em seu corpo. Ela parecia uma adolescente que acabou de encontrar o amor. Ana havia dito que a ama, dormiu em seus braços como não houve um mundo lá fora. Colocou o prato com panquecas na mesa, arrumou a xícara de café com limão ao lado das panquecas. Arrumou toda a mesa para o café e agora só faltava os dois amores da sua vida. Outro suspiro saiu dos seus lábios, nunca pensou que séria tão apaixonada por alguém, nem por Jason ela sentiu isso que sente por Ana. Era algo puro, sincero e único. Quando se tratava de Ana, Paola era completamente outra pessoa, se sentia nas nuvens, tocava as estrelas que era os olhos de Ana. Seu coração se apertou quando viu o estado que a pequena mulher havia chegado em sua casa. Seu sangue ferveu ao descobrir que Gustavo havia sido o culpado. Viu o desespero da mais baixa ao contar o ocorrido. Não seria nada bom se fosse descoberto o caso delas.

- Bom dia! - Ana abraçou a chef por trás e beijou o meio de suas costas.

- Bom dia, cariño. ¿Durmió bien?

- Claro! Seus braços são os melhores travesseiros do mundo.

Paola se virou e beijou os lábios de Ana. Trocaram  rápidos beijos antes de se sentarem na mesa. A jornalista olhou para a mesa repleta de várias coisas, seu estômago roncou em resposta e ambas riram.

- Desse jeito cê vai me engordar, Pao.

- Não é isso, cariño. Isso se chama alimentação, conhece?

- Conheço, mamãe. - debochou enquanto pegava sua xícara. - Tem limão?

- Sim.

Ana sorriu igual criança e tomou seu café. Começaram a conversar enquanto comiam e bebiam seus líquidos favoritos. Os assuntos eram aleatórios. Paola sorria apaixonada para Ana que falava sobre o livro de suspense que havia lido. A jornalista fala enquanto movimentava sua mãos e isso fazia a cozinheira sorrir mais. A mais alta amava a maneira que a sua amada falava, ela falava com vontade e sabedoria.  O olhar de Paola foi desviado para o seu pequeno girassol que entrava na cozinha. Sorriu para a filha e a pegou no colo.

- Bom dia, pequeño girasol.

- Bom dia, mamá.

- E eu, Fran?

A pequena olhou para Ana e arregalou seus olhos.

- Tia Ana! - desceu do colo de sua mãe e correu para os braços de Ana. A mais velha beijou os cabelos dourados com carinho.

- Como está, raio de sol?

- Estou bem, tia. E a senhora?

- Agora que estou aqui com os dois amores da minha vida,  estou muito bem.

She (✔️)Onde histórias criam vida. Descubra agora