Mais dois meses se passaram até que o tão esperado inverno chegasse, trazendo consigo o espírito natalino. Yumi era a mais animada com tudo, desde a decoração, comidas, até as roupas e presentes. Cada um ficaria com suas famílias nos dias 24 e 25, mas Yumi insistiu que eles deveriam fazer um natal em amigos, para celebrar o fato de que uma nova família estava se formando e aquela seria sua primeira vez comemorando sua data favorita no ano com eles.
— Ceia de natal no dia 26 seria bem interessante, parece sua cara fazer esse tipo de coisa. – Bang Chan disse empurrando o carrinho do supermercado, enquanto Yumi fazia as compras.
— Podemos fazer amigo secreto, fazer alguma brincadeira legal e se nevar, podemos brincar de guerra de bola de neve. – Yumi disse empolgadíssima, colocando gotas e barras de chocolate dentro do carrinho.
— Jogo de mímica seria divertido, ou aquele que você coloca um papel na testa e tem que adivinhar que personagem você é. – Bang disse indo ao lado de Yumi, alcançando a caixa de cereal das prateleiras de cima para ela.
— O Minho ficaria tão estressado com esse jogo, que provavelmente rasgaria o papel e nos faria comer tudo. – Yumi disse risonha, se sentindo aconchegada com Bang perto, fazendo ele rir com sua fala. Ele nem precisava lhe tocar para fazê-la se sentir daquele jeito. Os dois estavam saindo desde a noite da pizza na cara dos garotos, em pouco tempo se tornaram grandes amigos. — Você tem certeza que está bem agasalhado? O jornal disse que iria nevar antes do anoitecer. – Ela disse preocupada, arrumando um pretexto para tocar Bang, tentando ver se ele estava usando mais blusas além do moletom preto com capuz.
— Ainda são três da tarde e eu estou usando a blusa de lã que a sua avó tricotou para mim. – Bang disse arrumando o casaco de Yumi, fazendo ela balançar a cabeça positivamente. — O que ainda falta pra pegar? – Ele perguntou voltando ao seu posto no carrinho. Yumi olhou o carrinho cheio e batucou os dedos tentando pensar o que faltava.
— Vinho, uva e morangos. – Ela disse saindo do corredor com Bang e logo os dois foram até a hortifruti. — Toda vez que eu vejo maçãs, eu lembro da Minsun e do Minho. Levou um tempo até ela contar detalhadamente as coisas que aconteceram no dia em que eles se viram pela primeira vez. – Yumi disse ao passar pelas maçãs e ir direto até as caixinhas de morango.
— Minho nos contou também, não faz muito tempo na verdade. Os dois são complicados quando se trata de demonstrar os próprios sentimentos, mas é irônico como ambos conseguem ser tão românticos quando ninguém está vendo. – Bang disse pegando as uvas e Yumi apontou que estavam perto do corredor de bebidas alcoólicas.
— A primeira vez que eu vi o Minho dizendo que ama a Minsun, sem ter parecer sarcástico, cínico e irônico, me fez querer chorar. – Yumi disse sorrindo, escolhendo um vinho que não fosse tão caro, mas também nem tão barato para não dar dor de cabeça. — Se ele liga antes de dormir, ela acaba falando três palavras mágicas e dorme que nem um bebê. – Ela falou risonha, colocando três garrafas no carrinho.
— Felix e Mina já contaram para ela que os dois vão se mudar em janeiro? Todo dia o Felix disse que vão contar, mas no fim das contas eu nem pergunto se conseguiram. – Bang perguntou indo para a imensa fila do mercado. Todo mundo estava fazendo suas compras de natal de última hora.
— Eu acredito que os dois vão contar no dia 26. Eles ainda estão arrumando o apartamento, pelo o que eu entendi está faltando o sofá e a mesa da cozinha. – Yumi explicou ficando ao lado de Bang.
— Não, os pais do Felix mandaram dinheiro para ele quando souberam que ele vai morar com a namorada. Eles conseguiram comprar o sofá e mais utensílios de cozinha. – Bang disse brincando com a ponta do cachecol de Yumi que estava jogado de qualquer jeito nos ombros dela, já que o aquecedor do mercado a fez desenrolar do pescoço.
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Red Line - Stray Kids
FanfictionYang Mina pensou que encontraria seu destino nos braços de um belo rapaz, logo após tropeçar nas escadarias do metrô e ele segurá-la firmemente. Eles trocariam olhares profundos que diriam que aquela conexão instantânea era real e palpável. Ela ia a...