Respirei fundo tentando controlar a raiva.
Calma Francine, você já esperava por esse momento, uma hora o seu pai iria te encontrar... eu só não queria que seria tão cedo- pensei de olhos fechados e quando olhei para o meu pai vi que ele me analisava, cauteloso.
-Pai... eu não quero brigar- eu disse com o tom de voz que eu usava quando criança e queria pedir alguma coisa pra ele.
Ele se recostou na cadeira e cruzou as pernas.
-Então não resista- me olhou com um olhar superior.-Não vou resistir, se você ceder.- falei levantando uma sobrancelha o desfiando.
Ele me olhou irônico
-Estou decepcionado filha, você não me conhece se acha que vou ceder fácil.- falou em um tom de deboche.Senti meu sangue ferver, eu o conheço muito bem para saber que ele não iria ceder, e era exatamente por isso que eu estava fugindo.
-Sabe a sua mãe insistiu muito pra eu deixar você, relaxar... pensar um pouco... sentir que estava com as redias da sua vida- falou gesticulando com as mãos -Então eu pensei... por que não? eu poderia ter vindo te buscar ontem mesmo, mas ouvi o conselho da sua mãe que praticamente me implorou pra te deixar em paz... então eu deixei- sorriu colocando as mãos lentamente em cima das pernas cruzadas
Sorri sem achar graça
-É... por um dia- o encarei com raiva mas com as postura calma.-Quase que eu desisti, fui até aquele restaurantezinho que você frequentava, só pra me certificar de que você não estaria lá, e pra minha surpresa você estava...- ele falou com os olhos distantes, lembrando do momento, imaginei.
De repente uma luz se acendeu na minha cabeça, e eu me lembrei do homem que eu vi parado nos olhando enquanto eu saia do estacionamento do Music House.
-Era você no estacionamento!?- falei mais como resposta
Ele assentiu sorrindo.
Engoli seco, não imaginei que ele estivesse tão perto, e pensar que eu quase parei o carro pra ver quem era.
Olhei em volta procurando seus seguranças, tentando formar um plano de fuga na minha cabeça.
-Se está procurando os meus seguranças não se preocupe, eu vim sozinho- falou adivinhando meus pensamentos
-Pai, achei que estivesse determinado a me levar de volta?- falei fingindo estar desapontada
-Depois da sua fuga no aeroporto, eu decide vir sozinho e pessoalmente, se você quer que uma coisa seja bem feita...-
-Faça você mesmo- completei a frase que meu pai vivia repetindo.
-Exatamente.- falou me dando uma piscadela.
Revirei os olhos.
-Você tinha que ver sua cara quando me viu.- ele disse dando uma gargalhadaTravei meu maxilar.
-O jogo só acaba quando termina...- falei cruzando os braços e levantando uma sombrancelha debochada.Ele parou de rir e me fuzilou com os olhos.
-Escuta aqui, eu tô cansado dessa sua teimosia garota!- falou num sussurro alto.-Quem será que eu puxei?- falei fingindo surpresa
-Isso mesmo, você é igual a mim... e é exatamente por isso que você vai assumir a empresa- usou o tom irritante de superioridade de novo.
-Você vai me fazer assumir a empresa me obrigando a ir pra um internato? não sei não pai... acho que não é uma jogada inteligente- ele me olhou irritado de novo
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Um encontro com o Destino
FanfictionAdan He é um astro asiático que está em sua primeira turnê mundial. por causa de uns problemas com o avião ele e sua equipe são obrigados a fazer um pouso forçado no Brasil. Francine Guzzman é uma Brasileira rica e rebelde com problemas com os pais...