Entramos em uma limosine luxuosa que estava estacionada na porta do aeroporto, Luke colocou a minha bagagem e a de Adan no porta-malas e entrou.
Exitei um pouco na porta, dei uma última olhada para o aeroporto e suspirei tomando coragem e entrando na limosine.
Era surpreendente por dentro, tinha uns doces em um canto e os vidros eram escuros dando uma certa privacidade e eu nem preciso falar do espaço enorme que tinha lá dentro, não era atoa que algumas pessoas gostavam de fazer festinhas dentro das limosines.
Tentei me concentrar no detalhes do carro, tentando evitar os olhos do pai de Adan me analisando, sua expressão séria e apreensiva me davam um nó na barriga e me deixavam inquieta.
O pai dele exalava um autoridade que eu nunca consegui sentir do meu pai.
Meu pai sempre tentava transparecer que ele era seguro em tudo que fazia, ele se esforçava muito pra ter respeito e na maioria das vezes, surtia efeito nas pessoas.
Mas o pai de Adan, ele não precisava se esforçar pra fazer isso. a áurea, a energia, a expressão dele, me fazia ter vontade de impressiona-lo, de fazer ele ter orgulho de mim, de fazê-lo gostar de mim.
Notei que Luke também estava nervoso, ao contrário de mim que estava com medo de abrir a boca, ele não parava de tagarelar algo que reconheci ser em Mandarim já que era a mesma língua que Adan usava para falar com ele.
Sabe quando você tem só um(a) amigo(a) na escola, que você conversa todo dia, que faz você nem ver a hora passar, e que faz você se sentir confortável mesmo que você não se sinta enturmado?
E sabe aquele sentimento que você tem quando chega na escola e vê que esse seu único amigo faltou?
Pois é, era com esse sentimento que eu estava.
Eu estava assustada sem saber o que falar ou fazer.
eu queria que Adan estivesse ali comigo, assim eu não estaria me sentindo uma completa estranha que não é bem vinda naquele ambiente.
Me lembrei do rosto contorcido de dor de Adan quando viu o pai.
Ele realmente ficou mal por ver a tristeza do pai, acho que não era a intenção dele de magoa-lo, e eu entendo os dois lados.
Adan poderia ter se abrido com o pai e contado pra ele como estava se sentindo, e o pai dele poderia ter sido mais compreensível e menos rígido.
Acho que os dois teriam muito o que resolver, e eu estava me sentindo péssima, por achar que eu poderia atrapalhar os dois a se reconciliar, já que parecia que o pai de Adan não tinha gostado muito de mim... e eu não queria ser o motivo da briga deles.
Fiquei pensando nisso e nem percebi que já estávamos quase chegando no Four Seasons Hotel, que eu já conhecia pois já havia estado em Buenos Aires muitas vezes com meus pais, pra visitar minha Tia Olga, que por acaso morava a uns 6 quarteirões depois do Hotel.
Algo que Luke falou em Mandarim chamou minha atenção, eu consegui entender um pouco pois tinha algumas palavras semelhantes ao Inglês.
Ele falou alguma coisa do tipo... obrigar a ficar com ela??
Quem está obrigando a ficar com quem?? e porque ele parece estar tão bravo com isso?— pensei desejando ardentemente enteder aquela língua em passe de mágica
Fiquei surpresa ao ver que Luke e o pai de Adan estavam aprofundados em uma conversa e parecia que já havia muito tempo.
Fiquei tão imersa nos meus pensamentos que nem percebi a tensão dos dois, O homem encarava Luke com fúria, e o mesmo retribuia o olhar, fitei Luke surpresa, ele parecia estar tão intimidado quanto eu a poucos minutos, e agora ele estava o desafiando?
Fiquei tentando imaginar o que o pai de Adan poderia ter dito para tirar Luke do sério... Será que eles estavam falando de mim?
Encolhi os ombros encarando a janela escura, com vontade de pular do carro.
Chegamos no Four Seasons e o pai de Adan desceu falando algo em um tom monótono e Luke respondeu parecendo impaciente e o homem assentiu, andando até a entrada do Hotel.
Ficamos ali sentados com a porta do carro aberta e eu fiquei encarando Luke, esperando ele descer.
Ele suspirou e então olhou para mim com um sorriso forçado, ele parecia estar preocupado
—O Adan vai demorar um pouco... ele vai ter uma coletiva da imprensa... você quer ficar aqui no Hotel mesmo... ou quer ir a outro lugar?— falou em inglês com um tom estranho de voz, ele parecia estar nervoso—Eu prometi que iria esperar por ele aqui, e também estou cansada, só quero tomar um banho e me deitar um pouco...— ele suspirou com os olhos fechados e assentiu saindo do carro e indo pegar a bagagem
Sai do carro e fiquei encarando o Hotel enorme que eu sempre adorei quando era criança, vendo os cavalinhos de decoração que tinham na entrada do Hotel e me lembrando da minha mãe sorrindo e tirando fotos minhas montada neles.
Agora nem aqueles cavalinhos poderiam me fazer sorrir, só havia uma pessoa que podia me fazer feliz e eu tinha um pressentimento de que essa pessoa não iria ter muito tempo pra mim.
Respirei fundo e andei determinada até a entrada do Hotel.
O pai de Adan está certo, ele precisa focar na carreira e fazer esse show aqui ser inesquecível.
Eu iria fazer de tudo para apoia-lo e mostrar para o meu "sogro" que não queria atrapalhar a vida dele em nada, muito pelo contrário.
×
desculpa postar só esse capítulo, ontem foi meu aniversário e eu só consegui parar pra escrever agora...espero que vocês curtam o capítulo de hoje.
boa leitura e beijinhos ♡
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Um encontro com o Destino
ФанфикAdan He é um astro asiático que está em sua primeira turnê mundial. por causa de uns problemas com o avião ele e sua equipe são obrigados a fazer um pouso forçado no Brasil. Francine Guzzman é uma Brasileira rica e rebelde com problemas com os pais...