A Lâmina de Sangue guardava memórias solitárias,
A Lua Brilhante carrega consigo o desabrochar de mil estações,
A lembrança persiste em telas centenárias,
Quando o próprio tempo passa a se ressignificar com a junção de dois corações.Ainda existe sangue e desamparo na terra sem lei, mas
Uma única flor vermelha cresceu nos montes de neve,
Nas terras frias em que a chegada de um amor fez da solidão um exilado rei,
E do passar dos dias um paraíso já não mais breve.E mesmo os céus passaram a notar,
Quando as estrelas se realinharam
E um eclipse trouxe a verdade, que um destino não se pode moldar,
Neste mesmo momento em solo mortal um anjo e um demônio se encontraram.Sob os lábios vermelhos moldados em paixão,
Um amor de vidas passadas passa a queimar,
Quando os corpos sedentos caíram em união,
O mundo desapareceu e apenas o luar pode testemunhar.O escarlate e o azul celeste preenchem o ar,
Juras trocadas ao som de uma cítara delicada,
Uma mesma melodia em dois corpos que passam a soar,
O capítulo de um demônio que no peito de um anjo de pureza imortal encontrou sua morada.
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"Eclipse em um Lampejo de Luz" *XueXiao*
أدب الهواة"Era uma vez uma criança que gostava muito de comer bala... como era um órfão pobre, nunca pôde comer nenhuma. Ela vivia sonhando que alguém lhe daria uma bala todos os dias..." A lâmina fria de Fuxue fervilhava com o sangue quente do cultivador de...