|| André Oliveira ||
📍 Rio de Janeiro, Alemão, Domingo, 10:30.
Acordo com meu celular tocando e já fico puto, tô numa ressaca horrível, fiquei até as 4:00 no baile de ontem.
Peguei todas que renderam pra mim, e depois vim dormir em casa.
Bruce tá deitado do meu lado roncando, olho no visor do meu celular e não reconheço o número.
Ligação on:
- André: juro que se alguém não estiver morrendo nessa porra, tu morre, não importa quem seja - falo sério enquanto levanto da cama e escuto uma risada familiar ecoar pelo celular.
- Doutora: bom dia princesa, parece que acordou de mau humor, falta de buceta isso aí? - ela diz divertida e eu reviro os olhos mas deixo um riso escapar.
- André: Bom dia otária, me acordando em plena madrugada num domingo pra que ein mandada ? - digo enrolado escovando os dentes
- Doutora: vamo piar pra uma casa de praia do meu pai daqui 30 minutos, bora? - pergunta enquanto mastiga alguma coisa.
- André: role família ou putaria? - pergunto na boa
- Doutora: cachorro mesmo - da uma gargalhada e eu dou risada - role família cuzão, leva tua coroa, vou te mandar o endereço pelo WhatsApp, fica ligado - diz e eu dou risada
- André: ainda doutora, fé pra tu - desligo a chamada e tomo um banho pra me acordar, visto um calção de jogar futebol, camiseta do PSG, e havaianas brancas.
Ligação off.
Coloquei minhas correntes fininhas, meu perfume, desodorante, brinco e meus anéis, me olho no espelho e aprovo, gostoso demais.
Pego meu celular, radinho, carteira, minha glock e dou ração e água para o Bruce.
Já tinha mandado mensagem para minha mãe dizendo pra ela se arrumar para passar o dia na praia.
Entro na minha BMW e dirijo em direção da casa dela, são só 2 quadras da minha então não demoro nem cinco minutos.
Buzino e ela aparece segurando uma bolsa enorme, de biquíni e short jeans, gata demais essa minha velha.
Aceno para os vapores que fazem sua segurança, olho pelo retrovisor vendo 3 na minha contenção.
Ela entra no carro e beija minha bochecha, vamos o caminho todo do endereço que a morena mandou conversando sobre o morro, apesar da minha mãe odiar eu ter entrado nessa vida, ela sempre me apoiou em tudo.
Em 40 minutos chegamos em frente a uma casa linda de praia mais afastada das outras, vejo o carro da doutora, sinal que eles já chegaram, estaciono e descemos do carro.
Do lado de fora da casa já se escuta a música alta, pagode e funk, cumprimento os vapores do Trovão e os meus ficam ali pela frente também.
Vamos entrando e apesar da casa ser enorme, ela é bem aconchegante, vibe bem praiana.
- André: Bom dia - grito enquanto deixo o fardo de cerveja que comprei quando parei em um mercado no caminho em cima da bancada da ilha da cozinha e vou caminhando até aonde deduzi ser a área externa.
Vejo o cabelinho fazendo uns passinhos ridículos de funk e dou risada, faço um toque com ele e roubo seu baseado, ele nem reclama.
Cumprimento o JP também e alguns outros caras que tavam por ali, entre eles mcs e outros donos de morro, vejo o dono do jacarezinho e abraço o mesmo.
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Entre A Lei e O Amor
Romance📍 Rio de Janeiro, Alemão || Vidigal. Em seus vinte e seis anos, Gabriela pensou já ter vivido tudo que a vida lhe guardava, um romance de novela, a chegada de dois filhos incríveis e também a sua ligação maravilhosa com seu pai. Conquistou sua ind...