The Masked Girl •EM ANDAMENTO•

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Point Of View  — Ayla Morel

Cinco danças depois, meus pés estão doloridos e não aguento mais rir das piadas de Addamus. Bebemos três taças de vinho, dançamos, conversamos, rimos dos elfos dançando desajeitadamente — definitivamente os elfos desse lado da Nova Europa não sabiam dançar.

-Ah, chega, não aguento mais dançar, meu cartão está cheio — o cartão em meu braço, com o nome de cada pessoa que eu dancei, estava, definitivamente cheio. Em uma das danças, trocamos de pares, e não podemos conversar, mas nós não paramos de nos olhar enquanto dançávamos.

-Apenas mais esta, eu realmente amo essa música, é especial para mim dançar ela — com suas belas e cativantes esmeraldas, ele implorou, já segurando minha cintura, preparado.

-Te conheço a poucas horas e já te odeio — minto revirando os olhos, mas sorrindo. A música começou a tocas no salão, e de acordo com ela, começamos a dançar.

-Você, bela moça, não me disse o seu nome — Addamus disse.

-E você, pelo príncipe, não precisa saber meu nome — eu disse rindo.

-Preciso saber o nome da minha futura noiva — ele disse me girando, a música era agitada, fazendo assim minha cabeça girar e eu ficar tonta.

-Noiva?! — quase berrei, rindo mais — nós mal nos conhecemos; Lorde príncipe, você está se precipitando — eu disse, quando me virei, vi um belo sorriso estampado em seu rosto.

-Conheço-a o suficiente para saber que é o amor da minha vida — ele disse. Rendida, apenas neguei com a cabeça e continuei a dançar a música — Aliás, você ainda não respondeu minha primeira pergunta — disse ele. Confusa, inclinei a cabeça para o lado, esperando que ele explicasse — na primeira dança.

- De onde eu sou? — eu deduzi e ele concordou com a cabeça — bem, ainda não vou respondê-lo, oh lorde das graças — brinquei, e ele riu.

-Sei que essa coisa de segredo é interessante, mas preciso saber aonde recorrer para te chamar para os próximos bailes — ele disse, por um curto período de tempo, pensei em como respondê-lo sem que ele saiba exatamente quem sou.

-Saiba que sou dessa região, então dessa forma não é necessário que eu te fale especificamente aonde moro — eu disse convicta.

-Mas como vou me comunicar com vossa senhoria tão exigente? — ele perguntou.

-Nós podemos escrever cartas um para o outro, grande alteza dependente de minha presença — sugeri.

-Mas aonde eu deixaria as cartas? — seguindo minha linha de raciocínio, ele logo deduziu — você quer ter um ponto de encontro então? — ele disse. Addamus me girou, colocando-me de costas para ele, prensada em seu corpo.

-Espero que o vosso senhorio não decida colocar guardas em nosso ponto de encontro para descobrir minha identidade — eu disse, Addamus fez uma cara de culpado e eu revirei os olhos. Ele me virou novamente, e foi quando percebi que a música estava quase acabando.

-Qual é o grande problema de eu saber a identidade da cara Lady ainda muito exigente — Ele disse. A música acabou e estávamos parados eu e ele, frente a frente, os braços ainda enlaçados. — podemos marcar nosso ponto de encontro naquela árvore do galho torto em River West — ele disse e eu assenti. — Talvez nós acabamos nos encontrando lá também, quem sabe.. — disse, como uma criança que acaba de contar uma mentira. Quando fui rebater a mais uma das suas péssimas piadas, avistei minha mãe entrando no salão, aparentemente procurando algo.

Ou alguém.

Me soltei rapidamente de Addamus, com medo que ela me reconhecesse.

-'An... pode ser — eu disse, ainda olhando para a direção cujo a minha mãe estava — Certo, já deu meia-noite para a Cinderela aqui, preciso ir pequeno príncipe — me virei para sai, mas Addamus puxou meu braço.

-Promete escrever todos os dias? — ele implorou.

-Você promete? — perguntei e ele afirmou com a cabeça — então sim, eu prometo — disse e saí rapidamente do salão de festas, com medo de que mamãe me reconhecesse nos braços do Príncipe.