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Point of view — Addamus Black

Introduzo meu pau dentro dela, e ela grita de prazer, e eu fecho meus olhos. Sua fenda extremamente quente, melada e estreita me recebe de bom grado, e eu estoco fundo e rapidamente, fazendo ela gritar de prazer.

-Irá acordar o palácio todo, querida — falo para ela, que sorri. Me fundo com mais força e pressão e seu sorriso some, dando espaço para seu cenho franzir e ela voltar aos berros. Eu rio, achando graça, e volto ao meu trabalho de deixar, no mínimo, suas pernas trêmulas por horas e seu centro dormente, voluntariamente ou não.

Quanto mais eu meto, mais forte e prazeroso fica, com as palavras entre seus gemidos me incentivando a realmente machucá-la, ficando cada vez mais difícil manter o controle e a sanidade.

Aproximo meu rosto do dela, mas ela me impede, arregalando os olhos. Ofegante, ela me repreende. De repente não estamos transando, muito menos nus, estamos com roupas e estamos apoiados em minha penteadeira, de volta para o dia que me assombra desde que ele aconteceu.

-Está louco?! Sabe que não pode me beijar, é proibido, eu vou me casar Addamus!

Em um rompante, eu acordo. Ofegante, olho em volta, a procura de Ayla, e dou conta que não se passou de mais um sonho idiota. Me sento na cama e passo a mão no cabelo úmido, fechando os olhos com força.

Droga.

A realidade é dolorosa demais quando se dar conta dela, e venho pensado nisso a um bom tempo. Ayla não sai da minha cabeça, e tudo piora quando eu mal a vejo pelo dia, principalmente porquê ela mudou seu turno de limpeza por conta do incidente da última vez. E pra melhorar tudo, a confusão que tivemos na frente de minha mãe só foi a cereja desse bolo de merda. Ela não fala mais comigo atoa igual antes, não brinca, não retruca flertes, ela está me tratando como um igual.

[...]

Está nevando. Muito. E uma das minhas peculiaridades é que mesmo que eu congele nessa imensidão de frio, eu ainda amo. Já é tarde, e estou indo tomar um banho quente para tomar café com minha mãe, quando, entrando no meu quarto, me deparo com Ayla abrindo as cortinas de meu quarto, provavelmente terminando de arruma-lo. Percebo que está com as roupas molhadas e tremendo muito. Quando me vê, fica desorientada e começa a juntar as coisas para ir embora. Antes que passe por mim, seguro seus ombros.

-Ei ei, calma. — falo, tirando as coisas da sua mão e a guiando para se sentar em minha cama — porque está encharcada?

-eu preciso ir — ela faz menção de se levantar, mas eu a empurro levemente de volta.

-Responda-me — ordeno.

-A carruagem que me leva ficou atolada, eu vim sozinha, meu pai ficou doente com a friagem e, bem, acabei ficando presa em uma bela nevasca e o gelo derreteu. — ela respondeu.

-Porque só está com essas roupas, elas mal protegem do frio! — protesto.

-São as únicas que tenho, senhor — quando ela fala "senhor", sinto meu corpo todo vibrar de incômodo.

-Não me chame de senhor, por favor — digo com a voz mais rouca do que o normal — Vá tomar um banho quente, eu arranjo umas roupas quentes para você, Ayla — digo e ela se levanta rápido, arregalando os olhos.

-De forma alguma! Eu tenho coisas para fazer e você também, uma roupa molhada não vai atrapalhar em nada — ela protesta.

-Vai atrapalhar sim, e você não vai sair deste quarto até que esteja quente e agasalhada — falo, empurrando ela para sentar — É uma ordem — digo, e vou para o banheiro para preparar o banho, depois de uns minutos, sinto que a água está quente o suficiente e vou em direção ao quarto novamente, vendo Ayla ainda tremendo e com cara de doente.

-O banho já está pronto. A roupa deve chegar até você sair do banho, então não se preocupe. — digo, e ela concorda com a cabeça — pode ir, vou te esperar aqui fora — digo e ela concorda de novo, indo em direção ao banheiro.

Dois minutos depois, ela sai de lá com o rosto corado e parecendo meio sem graça.

-Hum, Addamus.. — Ela diz, a voz suave baixa e rouca — será que você pode me ajudar? — Ela aponta para as costas e é a minha vez de corar. Ela quer ajudar para abrir seu corselete, e por baixo dele ela provavelmente só deve usar o vestido branco quase transparente e talvez uma calcinha.

Engulo seco, e me aproximo dela. A seguro pelos ombros e giro para que fique de costas e a ajudei a tirar o cabelo das costas. Desatando nó por nó, pensei que quando ela saísse do banho, teria que ajudar ela igualmente, e inspiro fundo, tanto por esse pensamento quanto porque estava desatando o último nó.

Quando tiro o último nó, solto o ar pela minha boca. Ayla segura o corselete colocando as mãos sobre os seios. Eu seguro seus ombros, e esfrego a ponta do meu nariz em sua nuca. Estou perto de perder a sanidade e sei disso, mas simplesmente não consigo parar.

Ofegamos juntos, e eu pressiono meu pau contra sua bunda. Ayla se assusta e faz menção de ir para frente, mas eu seguro sua cintura e encaixo meu pau de um jeito melhor. Gememos em uníssono. Ayla inclina a cabeça para trás e eu distribuo beijos pelo seu pescoço, apertando levemente sua cintura.

-Por favor não mencione sobre seu maldito casamento de novo para mim — eu falo no seu ouvido — odeio quando faz isso. É irritante e tenho vontade de te comer contra a parede até que entenda que não importa quanto você falar isso, meu desejo por possuí-la e fazê-la minha não vai diminuir — digo e solto sua cintura, me afastando do seu corpo frio. Sinto que ela levou um pedaço de mim quando afasto, e tenho vontade de me aproximar e nunca mais soltá-la; de entrar com ela no banheiro e a ter lá, da forma como queira; de fazer ela gritar meu nome; de estar ao seu lado para sempre, tendo os nossos filhos e dormindo na nossa cama. — vou providenciar roupas — falo, discando o número do telefone das camareiras.

Certamente deve ter roupas esquecidas de frio aqui, e se não tiver, posso pedir para alguém fazer novas. Prefiro a última ideia, mas tenho certeza que só ia piorar minha situação com ela, pois ela deve saber quando uma roupa é nova e quando não é.

Ayla entra no banheiro cambaleando de leve, eu sorriria se o estrago não fosse o mesmo comigo. Meu pau está ereto, e não posso usar "o jeito tradicional" para que ele adormeça, então vou ter esforço para que ele volte ao normal.

Ouço o barulho de Ayla entrando na banheira e me xingo mentalmente por não ter prosseguido e ter entrado com ela no banheiro, para melhorar, seu cheiro provavelmente irá me perseguir por toda a eternidade. Pode me culpar por só pensar em fazer sexo com ela, mas fazem anos que gosto dela e sonho com que ela goste de mim, e fazem anos também que ela me odeia. Esse desejo que ela aparenta ter por mim seria o único laço afetivo que talvez teríamos.

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The Masked Girl •EM ANDAMENTO•Onde histórias criam vida. Descubra agora