Adamus Blanc, O filho primogênito de uma linhagem de reis tão airosos como ele, decide fazer um baile de máscaras à procura de uma pretendente que não seja a que seu pai empurra para ele, e encontra uma encantadora Lady com um vestido deslumbrante...
Haviam se passado alguns dias que eu estava dormindo no palácio, minha cama pegando poeira, intocável.
Addamus fez questão de ouvir muito bem meu pedido, e nesses dias eu havia visto posições que eu não sabia que existiam, aliás, eu nem sabia que existia mais de uma posição, além da tradicional, como Addamus a chama.
Demorei mais ou menos 2 dias para me acostumar com isso, nos 2 primeiro eu fiquei muito dolorida em todos os lugares, mais ainda no final dos dias, após uma longa rotina de trabalho.
Tento limitar o máximo Addamus, pois sei que se eu deixar que ele faça o que quiser comigo em qualquer hora do dia, ele vai me seguir para todo lugar e me puxar para todo canto vazio. Não que ele não faça isso, mas quando me leva nos cantos vazios, ele me beija, e me toca, e quase me convence a fazer loucuras.
Estou carregando uma cesta redonda de roupas de cama sujas, dos quartos de hóspedes. Com a temporada de pretendentes a caminho, os pais de jovens ladys vem de diversos lugares para cortejar o Rei e ele. Não é hilário? Normalmente, ele que teria de fazer isso, mas como ele é o futuro Rei, parece que as coisas são diferentes.
Estou repassando o que falta dos meus afazeres, quando avisto Addamus andando pelos corredores o palácio. Ele parece estar procurando alguém, e quando me vê, aperta o passo para chegar ao meu encontro.
-Lorde Lowell não larga do meu pé, estou apenas esperando ele pedir para eu tirar a inocência de sua filha para que nos casamos obrigatoriamente — Addamus diz, bufando e eu rio de sua frustração. — Quer sair de noite? Fique sabendo que um: será um encontro e dois: eu não aceito não como resposta — ele diz diminuindo o tom e se escorando na parede ao nosso lado.
-Addamus, eu sou prometida, o que meus pensarão se eu sair com você a noite? — eu advirto, diminuindo o tom assim como ele.
-Sei, o ministro da fazenda — ele diz, amargurado — seus pais não podem te prender em casa, e sair com o príncipe não é um crime — ele disse irônico
-Por sua fama de vagabundo, e pelo meu futuro casamento, é por aí mesmo — eu digo, me escorando na parede assim como ele.
-futuro casamento — Addamus resmunga, torcendo o nariz. — pense melhor na sua decisão, eu vou sair as 21. Se você mudar de ideia, venha aos meus aposentos 30 minutos antes — ele disse, saindo de lá.
Eu quero me divertir enquanto ainda não me caso. Eu coloquei isso na cabeça e quero seguir firme com a minha decisão. Então talvez eu mude de ideia, talvez eu saia com Addamus a noite — uma coisa que certamente nunca fiz — e se meus pais não deixarem eu ir, talvez eu vá sem a permissão deles. Afinal, independentemente dos meus erros e de suas consequências, eu só tenho um destino final me esperando, certo?
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