Adamus Blanc, O filho primogênito de uma linhagem de reis tão airosos como ele, decide fazer um baile de máscaras à procura de uma pretendente que não seja a que seu pai empurra para ele, e encontra uma encantadora Lady com um vestido deslumbrante...
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Point of view — Ayla Morel
Estava completamente desorientada no meio daquela gente toda. Após a reverência para o príncipe, fui direto para a mesa de banquetes, em direção a uma taça de vinho muito tentadora. Ao olhar para o pedestal da família real, percebi que Addamus me olhava como um quadro em exposição. Ele me olhava com seus belos olhos verdes maravilhado, talvez pelo vestido ou pela primeira vez minha em um baile. Pensei em ir lá e conversar com ele, mas iria ser muito estranho uma camponesa qualquer do nada ir bater um papo com o príncipe de River City, de Bridge Valey, Na Nova Europa.
Descartei a ideia de ir lá e fiquei observando os nobres da Alta Corte de Solis e dos nobres de outros países que vieram para uma suposta seleção das ladies que o príncipe estaria interessado. De uma forma bem ridícula, ele chamaria as garotas que ele está interessado para dançar, em ordem da que está mais, para a que está menos. Ele poderá repetir a dança se não estiver interessada em muitas.
Assim que o anunciante fez o sinal para Addamus para que ele pudesse tocar a maldita trombeta, ele acenou que sim, e ele tocou, fazendo uma barulho ensurdecedor. Addamus se remexeu, incomodado com o barulho, e os espinhos-protetores ficaram em modo de ataque pelo incômodo, acariciando-os, Addamus acalmou os espinhos imediatamente.
-E então? — O rei disse, olhando para o filho. Ainda com os olhos presos em mim, ele sorriu de soslaio, enquanto eu o encarava de volta, confusa.
Addamus se levantou de seu trono e em passos lentos e graciosos, foi descendo do pedestal, a cada passo que ele dava, abria-se um espaço entre as pessoas para que ele pudesse andar. Enquanto ele andava, reparei que ele usava a manta que lhe dei, serviu-lhe como uma luva. Antes que pudesse perceber sua presença, Addamus estendeu a mão em minha direção, convidando-me para dançar.
Murmúrios surpresos encheram o salão de festas, acompanhado de olhares enojados e surpresos em minha direção.
-Oh Addamus, está cego querido? Eu estou aqui meu príncipe — Lady Silvie praticamente gritou, mas Addamus continuava me olhando. Foi então que percebi que ele..
Ele não sabia quem eu era.
-E então? — Addamus disse baixo, me trazendo de volta para a realidade.Olhei para sua mão estendida, com os anéis com joias espalhados pelos dedos, e depois para seu rosto coberto por uma máscara preta cravejada de diamantes da mesma cor.
-Acho que não sou qualificada para dançar com o príncipe de mais da metade da Nova Europa — eu disse e me virei, indo para o meio do salão de festas.Mais murmúrios surpresos foram distribuídos, e eu me virei, vendo seus olhos confusos e surpresos seguindo meus passos. — mas vou. — eu disse e voltei a caminhar.Quando cheguei ao meio do salão, Addamus já havia me alcançado.
Sua mão forte pegou minha cintura e puxou para perto, encostando quase completamente seu corpo no meu, me tirando o fôlego.Ele Pegou em minha mão e levou ao alto juntamente com a sua, e a música suave da primeira dança começou a ressoar pelo salão, fazendo assim ele se movimentar, com os olhos completamente vidrados em mim.
-E então, de onde você é? — sua voz grave e deliciosamente arrastada perguntou enquanto seu braço passou envolta da minha cintura, tirando assim qualquer chance de eu me afastar, nem que seja um milímetro para trás. Minhas bochechas coraram e ele deu uma leve risada. — misteriosa huh? Pode ao menos falar se é daqui? — ele implorou.
Assenti a cabeça timidamente e voltei a olhar para a manta que eu havia feito para ele em suas costas, lindamente posicionada.Ele reparou que eu a analisava e, ainda com o sorriso de soslaio, voltou a perguntar mais.
-Gostou de minha manta? — ele disse me tirando dos devaneios, olhei para seus olhos e assento, entorpecida por tanta atenção diferente que estou recebendo dele — uma.. conhecida fez pra mim.Ela não chega a ser minha amiga porque me odeia, mas sei que no fundo não sobreviveria sem mim. Literalmente. — ele disse me fazendo rir, e novamente, ele trouxe total atenção dele para mim — seu sorriso é lindo, a sua risada mais ainda. Acho que me apaixonei por você, cara Lady misteriosa — ele disse e eu mordi o lábio inferior, receosa.
-Você é muito precipitado, caro príncipe 'ousadinho — eu disse antes de ele me girar pelo salão, agarrando minha cintura após o giro.
-E você deveria passar essa bela noite Comigo, cara Lady dos belos sei.. — o interrompi
-Assim você vai acabar garantindo um belo chute nas suas joias reais, caro príncipe boca suja — eu disse e Addamus abriu mais ainda o sorriso, me virando de costas para ele, fazendo assim eu sentir seu peitoral em minhas costas.
-Perdão pela minha língua solta, bela princesa, você despertou algo que nunca havia acontecido com lady nenhuma — ele disse baixo em meu ouvido, sua voz era calma e aconchegante, fazendo assim eu querer ouvi-lá contentemente. — Mas você realmente deveria aparecer em meus aposentos após o baile acabar —ele disse beijando por trás de minha orelha e me virando de frente de novo, fazendo assim eu encarar suas pupilas dilatadas.
-Você está de apressando querido principe.. — eu disse com a respiração encurtada — Você não me conhece o suficiente.
-Mas gostaria de conhecer — ele disse — quero que venha em todos os bailes, e dance comigo até os pés ficarem dormentes.E no final da noite, não será apenas os pés que ficaram assim, mas como as pernas, e a sua.. - o interrompi Batendo em seu braço de leve.A música estava na metade, mais para o final, e eu estava em uma conversa estranhamente interessante com Addamus.
-Se todos os bailes dessa temporada forem de máscaras, eu venho.Se não, você não poderá chamar alguém para dançar e falar esse tipo de coisa no ouvido dela — eu disse, girando meu corpo em torno do dele, assim como todas as ladies fazem juntamente comigo — para um príncipe, você tem muita pouca etiqueta — eu disse e ele riu.
-Se levar em consideração que fiquei com a a esposa do meu professor de etiqueta, então sim, tenho pouca classe à oferecer — ele disse. A música acabou e fizemos a reverência — aceita mais uma dança com o pobre príncipe sem etiqueta?
Rindo dele, passei os olhos por todo o salão, alguns nos olhavam e outros conversavam sem ao menos se importar.
-Porque não? — eu disse pegando em sua mão e uma outra música ressoou no salão, fazendo assim, nós entrarmos em outra conversa.
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Chegou o tão famigerado capítulo do baile! Demorou mas saiu
