Manuela
Alguém me levanta aqui, por favor! Eu tô toda arrepiada, o garoto conseguiu me deixar desnorteada com apenas uma frase.
Eu não sei se torcia pra Virgínia voltar ou pra ela demorar. Eu não ia me prender, nunca me prendi e se eu ficar com ele hoje é por que eu senti vontade, eu sou assim, prefiro me arrepender do que passar vontade.
Caio: Quer conhecer o céu, Manuela?- falou no meu ouvido por causa do som alto e olhou nos meus olhos encarando minha boca em seguida.
A minha vontade era de arrastar ele daqui e fazer o que eu tô com muita vontade desde a praia, mas me contive, se tô aqui nessa merda então eu vou aproveitar.
Manuela: Acabamos de chegar, então vamos aproveitar.- virei o whisky que estava no copo dele sabendo bem que era Royal Salute, conheço o cheiro de longe.- quem sabe eu não queira conhecer o céu.
Caio: Você vai querer- olhou no fundo dos meus olhos- E se não querer, eu vou te fazer querer.- arrepiei de novo, incrível como ele tem esse poder sobre mim. Puxei ele pelas mãos e fui dançar.
Parei enfrente o corpo dele e coloquei suas mãos em minha cintura, ele deu uma leve apertada e eu olhei de cima pra baixo fazendo um triângulo dos seus olhos até sua boca.
Manuela: Dança comigo- ele tirou uma das mãos da minha cintura e coçou a cabeça olhando pros lados.- por favor.- falei e ele respirou fundo.
Caio: Eu não sei dançar não, bebê.- falou balançando todo duro e eu dei uma risadinha virando de costas pra ele e dancei bem pertinho.
Ele segurou minha cintura novamente, mas apertando mais forte. Eu conseguia sentir todo desejo que ele tava sentindo sobre mim só com aquele toque.
Manuela: eu te ensino!- olhei por cima do ombro e ele riu safado.
Caio: Caralho, sinto muito mas eu não aguento esperar mais não.- me virou rápido e me beijou.
Um beijo que se encaixou muito fácil, com uma conexão de outro mundo.
Levei uma das mãos até a nuca dele e dei uma leve arranhadinha, enquanto a outra eu coloquei por dentro do seu suéter preto que sinceramente me fez gostar de mais uma coisa nele.O perfume dele entrou mais forte pelas minhas narinas e uma das mãos dele subiu pra minha nuca puxando de leve o meu cabelo e aprofundando mais ainda o beijo. O ar faltou e a gente se separou com ele dando uma mordida seguida de um selinho em meus lábios. Olhei nos seus olhos e ele olhou nos meus.
Caio: Vamo sair daqui, pequena.- Não me deixou nem responder e me colou na frente dele com a mão na minha cintura me guiando até a saída.
Quando chegamos na saída, fomos pro estacionamento e um carro acendeu os faróis de forma silenciosa mas que dava pra saber que o carro estava ali. Me guiou até ele e abriu a porta do carona. Eu entrei e peguei meu celular mandando uma mensagem pra Virgínia dizendo que ela podia dormir com o boy e que eu estaria em casa logo.
Manuela: Você não vai me sequestrar, tirar meus órgãos e vender não né?- olhei pra ele com medo da resposta e ele olhou pra mim gargalhando alto.
Caio: Brabão que eu vou matar um ser bonito desse, ia ser o maior pecado.- disse parando de rir e saiu com o carro.
Pensei que ele ia me levar pra um motel, mas na real ele me levou pra um Hotel, mas não qualquer hotel. Nada mais, nada menos do que Copacabana Palace.
Olhei pra ver se eu estava com uma roupa adequada e eu estava muito bem, graças a Deus. Eu achei desnecessário me trazer pra cá, eu poderia ter levado ele pra minha casa, mas eu não posso ser louca ao ponto de levar um estranho pra minha casa no dia que eu conheci ele.
Manuela: acho que exagerou na escolha do lugar.- olhei pra ele que me olhou rápido e voltou olhar pra frente estacionamento.
Caio: Fica de boa.- disse apenas e abriu a porta saindo em seguida, deu a volta no carro eu abri a minha.- Vem cá.- me puxou devagar e deu um cheiro no meu pescoço.- teu cheiro é coisa de outro mundo, muito cheirosa, papo.
Manuela: Carolina Herrera, super indico.- olhei pra ele dando um sorrisinho e ele me beijou com calma.
Caio: Vamos, tô instigado demais pra ficar aqui.- pegou na minha mão e me puxou ajeitando a chave no bolso da calça.
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Até mais.
FanfictionEu sou yin, você é yang, tu é alma, eu sou sangue E a nossa hora vai ser outra, não adianta bater cabeça Minhas promessas não foram falsas, talvez precipitadas Mas você olha nos meus olhos e vê que não é caôzada