Maria Manuela
Manu
Parece que cada passo que eu dava minha perna tremia mais, minhas mãos estavam soando para um caralho.As únicas coisas que passavam na minha cabeça era "e se ela me odiar?", "E se ela me tratar mal?".
Minha cabeça tava numa mistura de pensamentos, eu tava nervosa pra caralho, me dava vontade de chorar por conta do nervosismo, será que dá tempo de correr?.
Ele abriu a porta da casa e minha perna tremeu mais, vi a moça que eu já tinha visto uma vez, uma mulher parda, com os seus lindos cabelos pretos e longos, um pouco alta, quase do tamanho do Caio.
Sua pele parecia macia, não parecia velha ou algo assim, era realmente muito bonita.
Ela estava com uma cara fechada sem um leve sorriso no rosto, senti medo com aquele olhar, será que ela já não gostou de mim? Puta merda, e agora? Será que eu corro ou mantenho a postura?.
Preferi continuar com a minha postura.
Medelin: oi minha coroa - me soltou chegando perto da sua mãe despejando um beijo em sua testa - Mãe essa é a Maria Manuela e Maria Manuela essa é minha mãe dona Lucilene - falou com um sorriso de canto e parecia animado
Manu: oi dona Lucilene, é um prazer em te conhecer - falei tremendo e estendendo a minha mão, ela me encarou seria como se tentasse me desvendar, esse olhar é que nem o do Caio mas mesmo assim me dá medo
Ela me olhou me olhou e depois sorriu em brincadeira, estendendo a mão e me abraçando de leve.
Suspirei aliviada e sorri mais leve.
Lucilene: oi minha filha, como vai? - me soltou sorrindo - nossa mais você parece que ficou mais bonita, tô feliz pôr estar com o meu filho, meu menino tava depressivo sem você - falou rindo e eu ri junto, eu gostei dela
Medelin: pô mãe, vai espalhar mermo? - coçou a cabeça e ela riu novamente
Lucilene: cala a boca Caio - virou o rosto me olhando - tá com fome? Preparei um Strogonoff de camarão que tá uma delícia - falou empolgada
Manu: nossa eu amo frutos do mar, camarão é tudo na minha vida - falei sorrindo pra ela, eu tava amando pra caralho
Lucilene: então vem comer - me puxou pra cozinha e me fez sentar na mesa e colocou minha comida
Manu: obrigado - falei colocando o primeiro garfo de comida na boca e puta que pariu tava muito bom namoral minha sogra arrasou
Nem consegui dizer se tava bom ou não coloquei tudo pra dentro junto com eles.
Manu: nossa tava muito bom, arrasou demais na comida - falei animada pra caralho e ela sorriu
Lucilene: que bom que gostou - deu uma pausa - e vocês dois tão bem? Caio tá dando trabalho? Porque se tiver nos mete o cacete nele que ele fica mansinho parecendo cachorro quando que carinho - olhou pra mim e eu não aguentei e caí na gargalhada
Medelin: com uma mãe dessa não sei pra que inimigo - balançou a cabeça em negação com um sorriso no rosto
Manu: sua mãe fala a verdade cara, tu nem pensa em me dá trabalho Caio, eu ti caço no inferno - olhei pra ele serinho que ficou quietinho, acho bom
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Depois de comer na casa da minha sogra e conversar bastante, o Caio resolveu vim no bar que tinha aqui perto da praça.
Tinha alguns envolvidos e algumas meninas aqui
Tava eu, Caio, Guará e Amanda em uma mesa, o Vuk tava em missão.
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Até mais.
FanfictionEu sou yin, você é yang, tu é alma, eu sou sangue E a nossa hora vai ser outra, não adianta bater cabeça Minhas promessas não foram falsas, talvez precipitadas Mas você olha nos meus olhos e vê que não é caôzada