Medelin
Desço o morro vendo minha cachorra dançando no meio da rua com o fuzil pra cima fazendo aqueles passinhos tilt do TikTok. Tiro o celular do bolso gravando pra mandar no grupo de depois e chego batendo na cabeça dele.
Guará: Aí amor, que isso, pra que essa violência?- pergunta passando a mão na cabeça depois de ver que sou eu.- Já falei que só aceito que você me bata na cama, fora dela já é lei Maria da Penha.
Medelin: Fecha o cu piranha!- ando pra pracinha com ele atrás de mim e sento no banquinho.- Cadê minha cunhada?- pergunto pela Virgínia e ele fecha a cara.
Guará: Sei lá dessa porra, sou babá dessa mandada agora?- pergunta e eu gargalho por saber que ela deve ter mandado ele tomar no cu por alguma merda que ele fez.
Vejo o carro preto subindo o morro rápido e já levanto sabendo quem é. Corro apontando a arma pra cima junto com guará e dou 3 rajadas fazendo o filho da puta abaixar o vidro.
Vuk tá de volta!
Ele desce do carro rindo e se aproxima concertando os cordões no pescoço. O malandro não tinha voltado ainda da missão que ele pediu. Disse que tinha conhecido uma garota e que queria ver se dava certo e esquecer a Amanda.
No velório ele ficou o tempo todo do lado dela, e acredito que por isso ele tenha voltado agora! Sempre soube que esse bagulho dos dois ia render, só não ver quem não quer.
Vuk: Tô de volta, saio daqui mais nunca!- diz fazendo um toque comigo e com o outro e senta no banco do lado.
Medelin: Decidiu então porra?- ele rir sem graça.- Toma um rumo, Vuk, vou aceitar essa parada não, tanto por ela e tanto por tu!
Guará: Que papo é esse?- perguntou confuso.- Tão falando de quem porra? Tu não tava com a mina da pista?- pergunta pro preto do lado e ele confirma.
Vuk: Tô de boa irmão, vim pra conversar com ela mesmo e colocar um rumo nessa história.- me respondeu e eu concordei com a cabeça feliz por dentro pela minha irmã.- É a Amanda, caramelo!- zoa guará pelo apelido e eu prendo a risada.
Guará: Caralho, tu tá metendo na Amandinha?- arregalou os olhos.- E esse filho da puta aceitou de boa?
Vuk: Quando ele descobriu não tinha nem o que aceitar mais.- falou rindo e eu dei dedo do meio pra ele.- Desci pra pista pra ver se esquecia essa diaba e por uns meses com a Priscila eu até consegui. Mas aí veio o velório lá e tudo voltou.
Medelin: Eu tinha percebido mesmo aquele dia. Pô, mas namoral, conversa vocês dois e dá um jeito em tudo, dá pra ver Amanda com cara de enterro mais não!- digo batendo a mão nas minhas pernas e ele rir.
Guará: Tô sem acreditar, namoral!- diz incrédulo.- Se fosse eu, tu ia me comer vivo né não?- estreitou os olhos pra mim com ciúmes.
Vivi pra ver essa porra!
Medelin: Lógico porra, olha como tu trata minha cunhada, tu não vale nem o chão que pisa!- digo e já me levanto.
Vuk: Já vai?- pergunta e eu concordo com a cabeça.
Medelin: Não sou sem o que fazer que nem vocês não, tenho que cuidar da minha bebê!- digo pegando o fuzil encostado no banco e saio com eles me zoando.
Guará: A bebê dele, ixi!- fala com voz fina.- perdi a moral mesmo, tá falando da outra na minha cara!
Vuk: Viado do caralho.- riu os dois idiotas e eu voltei correndo.
Maior solzão pra voltar a pé, tá maluco? Entrei dentro do carro do Vuk fechando a porta rápido e trancando pelos botões da porta.
Medelin: Perdeu, filho da puta!- gritei rindo e acelerei o carro!- Vai lá em casa só depois das 19!- gritei com a cabeça pra fora do carro e ele me deu dedo.
Subi tranquilo e estacionei o carro enfrente casa. Entrei de fininho porque quando eu sai a princesa tava dormindo e subi pro quarto. Abri a porta e ela tava lá fungando pelo nariz de tanto chorar.
Tô ligado que ela tá usando o momento que fica sozinha pra isso, e eu não julgo pô, eu tô ligado em como tá doendo e por isso não forço a barra nem pra perguntar mais ou pedir pra ela parar, só ignoro e deixo ela com o tempo dela.
Quando ela percebe que eu tô lá, ela se vira pra porta com cuidado por conta dos pontos e limpa as lágrimas.
Medelin: Tá bem?- pergunto pra ela chegando perto e beijo a testa dela depois dela confirmar.- Ixi, tava com muita saudade da minha perfeita.- falo com voz de bebê e beijo o rosto dela várias vezes vendo ela rir.
E é por esse sorriso que eu faço de tudo. Jogo minha postura no lixo só pra ver ela bem, ver ela rindo do jeito que tá agora.
Manuela: Tava aonde?- pergunta encostando na cabeceira e me dá um beijo curto.- sua mãe ligou chamando a gente pra jantar lá.
Medelin: Tava na praça, Vuk voltou!- ela arregalou os olhos pensando na mesma coisa que eu pensei quando vi ele.
Manuela: Voltou de vez?- confirmei com a cabeça e ela riu.- Agora eles tem que se resolver, não aguento mais a cara de velório da Amanda.- eu rir por ela ter falado a mesma coisa que eu falei a alguns minutos atrás.
Medelin: Falei a mesma coisa pra ele!- ela riu e pegou o celular no criado mudo.- Fala pra minha mãe que outro dia a gente janta lá, quero ficar agarradinho com você o dia todo hoje, a noite toda!- ela rir bobinha e beija a ponta do meu nariz do mesmo jeito que eu beijo dela assim que deito abraçando a cintura dela.
Manuela: Me dá um banho de banheira hoje?- pergunta manhosa com aquele bico que me convence a qualquer coisa e eu concordo.
Medelin: Tudo que você quiser, minha vida!- fecho os olhos tentando cochilar um pouco e ela segue o mesmo embalo que eu.
Abro os olhos sentindo que faltava alguma coisa e dou de cara com os peitos dela. Minha boca encheu de água assim que eu vi as veias grossas marcando na pele branca dela. Me mexi um pouco fazendo ela abrir os olhos e direcionar eles a mim.
Manuela: O que foi?- pergunta fechando os olhos de novo e eu crio coragem pra pedir o que eu quero.
Medelin: Me deixa mamar de novo?- pergunto e ela abre os olhos com um sorrisinho cafajeste no rosto.
Manuela: Pode amor!- beija minha cabeça e abaixa a alça da blusa me dando visão do bico marrom e pontudo. Sugo ali como se dependesse daquilo e ela se retrai.- Devagar, tá machucando.
Medelin: Desculpa!- falo meio embolado por tá com a boca ocupada e ela concorda com a cabeça ficando quieta.
Os minutos de silêncio é confortável por que a única coisa que eu tô focado é no leite docinho e quente na minha boca. Sinto meus olhos fechando ao decorrer dos minutos e ela relaxar por conta dos seios esvaziando.
Manuela: Bandidao tu é na rua!- ela rir debochada.- Aqui tu é meu bezerrinho.
Eu levanto o dedo do meio pra ela rindo da fala dela e acabo adormecendo tranquilo depois de dias por conta de tudo que aconteceu.
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Até mais.
FanfictionEu sou yin, você é yang, tu é alma, eu sou sangue E a nossa hora vai ser outra, não adianta bater cabeça Minhas promessas não foram falsas, talvez precipitadas Mas você olha nos meus olhos e vê que não é caôzada