Medelin
Olhei ao redor vendo a festa que eu organizei para minha velha.Chamei só a família, um churrasco com pagodinho e o bolo que eu encomendei, sabia que minha coroa não ia querer festa grande mas uma resenha em família ela vai gostar que eu sei.
Tava literalmente em casa, minha mulher, meus amigos e o mais importante minha coroa, isso é estar em casa.
Resolvi fazer isso pra minha mãe porque ela merece pra caralho, ralou muito pra botar comida na mesa, trabalhou dia e noite pra dá o melhor pra mim e pra minha irmã.
E isso aqui não é nem a metade, do que ela já fez por mim, ela merece mais do que uma simples resenha ou um simples bolo, ela realmente merece o universo inteiro para ela.
Apagamos as luzes, desligamos o som e todo mundo ficou em silêncio, Amanda falou que ela tava chegando.
Ela abriu a porta e gritamos.
Todos: SURPRESA - falamos todos juntos ligando a luz e estourando o confeito vendo ela se assustar e colocar a mão no peito.
E logo em seguida um sorriso brotou no seu rosto, Amanda que tava logo atrás abraçou ela, deixando um beijo no seu rosto.
Vou até ela e despejo um beijo na sua testa.
Medelin: feliz aniversário minha vida, eu te amo mãe, obrigado por tudo - abracei ela que começou a chorar enquanto eu e Amanda abraçava ela.
Amanda: você merece mãe, merece muito mais que isso - falou chorando também, Meu Deus, essa família só chora.
Lucilene: obrigada meus filhos, vocês são o melhor presente que Deus pode me dar, eu amo vocês - olhou pra gente, beijando nossas testas.
Se separamos e elas enxugaram as lágrimas e eu ri.
Minha mãe foi cumprimentar as pessoas e eu fui pegar uma cerveja.
Procurei minha narizinho com o olhar e achei ela sentada com uma carinha de doente conversando com minha mãe, Amanda e Virgínia.
Fui até elas e sentei no colo da minha narizinho que abraçou minha cintura.
Fiquei lá conversando com elas e virei o rosto dando um selinho na minha mulher, tava gostosa pra caralho.
Medelin: tá tudo bem meu amor? Tá sentindo alguma coisa? - perguntei vendo a sua carinha abatida, ela colocou sua mão por dentro da minha camisa e me abraçou.
Manu: tô bem amor, só tô enjoada, acho que foi alguma coisa que eu comi, que não me fez bem - falou toda xoxinha.
Medelin: que ir para casa meu amor? - perguntei dando um beijo no seu narizinho.
Manu: não amor, vamos aproveitar mais um pouquinho com sua mãe, depois a gente vai - disse sorrindo falsa, ela acha que me engana essa safada.
Não disse mais nada, daqui a pouco eu puxo ela pra ir embora.
Levantei dancei pagode com minha mãe, bebi com os amigos, zoei, comi e os caralho.
Perguntei pra minha mãe se ela ia bater os parabéns e ela disse que não porque já tava alterada e amanhã ela distribuía o bolo prós convidado.
Não discordei até porque acho melhor assim.
Acho que já estava na hora de ir embora.
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Chegamos em casa e a minha narizinho correu pro quarto e eu fui correndo logo atrás, vi ela indo direto pro banheiro.
Ela colocou tudo pra fora, entrei no banheiro e ajudei segurando cabelo dela.
Ela não tava bem e até então me disse que foi algo que ela comeu, rum.
Ela levantou deu descarga e escovou os dentes.
Medelin: tira a roupa pra tomar banho comigo narizinho - ajeitei seu cabelo vendo ela fazer careta.
Ela tirou a roupa com minha ajuda e eu tirei a minha indo tomar banho com ela.
Abracei sua cintura e molhei nós dois, eu espero que não seja nada grave, tenho mó medo dessas coisas.
Medelin: vamos no postinho? Tu tá passando muito mal, eu parei o carro umas duas vezes só pra tu vomitar amor, pode ser algo sério - falei calmo mas preocupado pra caralho.
Manu: confia em mim, já já passa, eu comi algo na rua que não me fez bem - falou baixinho e eu suspirei pesado
Não disse mais nada, se ela tá me dizendo que vai passar eu acredito que vai.
Ficamos um tempão embaixo do chuveiro.
Manu: tô sentindo uma cólica - falou com a voz dengosa.
Medelin: quando a gente saí eu busco um remédio pra você - beijei o topo da sua cabeça.
Manu: não precisa, vou tomar depois - se soltou de mim e foi tomar banho de verdade.
Quando terminamos de tomar banho, saímos do banheiro vestimos nossas roupas e eu fui deitar e ela foi lá embaixo pegar água.
Ela voltou e se deitou ao meu lado, deitando a cabeça em meu peito.
Não conseguimos dormi, ela levantava minuto por minuto reclamando de cólica e ia colocar tudo pra fora no banheiro.
Fui lá embaixo fiz compressa de água quente porque eu não sabia mais o que fazer.
Subi pro quarto coloquei ela deitada e coloquei a compressa na sua barriga que estava um pouco inchada.
Deitei do seu lado e ela cheirou o meu pescoço e levantou em um pulo indo direto pro banheiro, fui atrás e ela me mandou sai.
Sentei na beira da cama esperando ela, ela saiu um tempinho depois.
Manu: seu perfume me deixou enjoada - falou fazendo careta - vai tomar banho e tirar esse perfume horrível do corpo, por favor - mandou e eu não entendi .
Medelin: não era tu que gostava do meu perfume narizinho? - perguntei confuso e ela só fez careta.
Manu: só vai tomar banho Caio, Pelo amor de deus - deitou na cama pegando o celular, neguei com a cabeça e levantei indo tomar banho.
Tava pensativo, será que é algo grave? Câncer ou alguma doença? Eu sismei com isso, realmente não sei, tô querendo levar ela no médico mas a fudida é teimosa pra um caralho e não que ir.
Tomei banho me enxuguei e saí do banheiro indo para o quarto, vesti minha cueca e deitei do lado dela.
Ela tava com uma cara abatida, tava pálida, tava fraca, eu realmente espero que não seja nada de grave.
Medelin: você tem certeza que não que ir para o postinho? - perguntei e ela balançou a cabeça em afirmação - você tá passando mal pra caralho e não que ir ? Para de ser teimosa, papo reto eu tô preocupado já pô - beijei sua testa.
Manu: confia na sua mulher, já já vai passar, relaxa - falou me abraçando, não quis discutir.
Depois disso nada melhorou, passamos a madrugada inteira acordando, ela passou mal a noite inteira e eu insistia pra ela ir pro posto e ela não quis, ela passou tão mal que eu fiquei com dó.
Espero que não seja nada demais.
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100⭐
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Até mais.
FanfictionEu sou yin, você é yang, tu é alma, eu sou sangue E a nossa hora vai ser outra, não adianta bater cabeça Minhas promessas não foram falsas, talvez precipitadas Mas você olha nos meus olhos e vê que não é caôzada