Maria ManuelaChorei e chorei muito! Eu juro por Deus que não percebi que o cara estava dando encima de mim, pensei que só tava sendo educado ou algo do tipo, mas o que se esperar de algo vindo de um homem?
Ultimamente eu to sentindo tudo ao extremo, se choro, choro muito, se fico feliz eu fico muito feliz. Fome então? Não aguento mais comer. Sempre que minha tpm tá perto, eu fico assim. A sorte foi os chocolates que o Caio pediu pra comprar hoje, por um momento até pensei que tivesse sido o garoto, mas óbvio que não seria. Sim! As vezes minha burrice ultrapassa limites.
Continuo aqui deitada no sofá, não quero invadir o espaço dele e sei que ele quer ficar sozinho.
Eu vim pra cá pra ficar perto dele porque não tô conseguindo ficar longe, ele me completa e eu não escondo que perto dele eu fico melhor. Agora tô arrependida de ter vindo pra cá, pelo menos teria evitado uma briga! Odeio ficar assim com ele.
Sinto meu nariz arder de novo e choro mais uma vez. Levanto pra colocar meu celular pra carregar e vejo a notificação da Ví. Deixo pra responder ela depois e deito de novo me encolhendo com os pensamentos a mil.
E se ele quiser terminar? E se minha ingenuidade tiver feito ele se cansar de mim e não quiser mais continuar comigo?
Escuto a porta do quarto ser aberta e fecho meus olhos chorando baixinho.
Sinto a presença dele perto de mim e ele se abaixa na minha frente.Medelin: Vai deitar lá dentro, Manuela.- diz sério e eu abro os olhos.- Vai, amanhã vai acordar toda dolorida.
Manu: Aqui tá de boa!- disse baixo de uma forma que desse pra ele escutar.
Medelin: Vai logo, mano! Sabe que não vou te deixar dormir aí, colabora por favor.- diz enquanto vai pra cozinha e eu subo pro quarto.
Tomo um banho rapidinho só pra tirar a tristeza do corpo e saio do banheiro com uma blusa dele e uma calcinha sem costura. Passo meu hidratante e quando me deito ele entra no quarto pegando o carregador uma coberta e o travesseiro dele. A vontade de chorar já veio de novo e eu me adiantei.
Manu: Desculpa- Falei com a voz carregada de choro e ele parou na frente da porta e não olhou pra mim.- Me desculpa de verdade, se quiser amanhã eu vou embora, mas não me deixa sozinha aqui.
Solucei e ele se virou colocando o celular pra carregar do lado da cabeceira e se deitou do meu lado mas ainda assim não encostou em mim.
Medelin: Desculpa também.- disse depois de uns minutos em silêncio e me abraçou, aí que eu chorei mesmo.- Fiquei estressado lá na boca e só queria ver você, aí quando chego lá tu tá de papo com o cara. Subiu pra mente, desculpa.- me deu um selinho e me puxou pra ele.
Manu: Tá tudo bem entre a gente?- perguntei preocupada.
Medelin: Entre a gente tá sim, com a gente não sei.- encarei ele confusa.- Tem um português safado que eu não quis fechar negócio e ele roubou 2 milhões meu.- arregalei os olhos.- e pra completar ele ameaçou você.
Meu coração gelou, e acelerou no mesmo segundo.
Manu: Como assim ameaçou?- me encolhi e ele deu um beijo na minha testa.
Medelin: Colocou você no meio da conversa insinuando que você é meu ponto fraco. E ele tá certo.- respirou fundo.- Vou te dar o papo reto aqui, Maria. Esse é o momento que você pode sair dessa vida, da minha vida e não correr risco de nada disso, porque você não tem nada haver com isso.
Manu: Tá maluco, Caio Henrique? Não vou sair de porra nenhuma.- ele negou com a cabeça fechando o olho.
Medelin: Tô falando isso pro seu bem, eu fico maluco só de pensar em acontecer algo em você! Não tenho peito pra isso não.
Manu: Não vai acontecer nada comigo! Não vou me afastar de você, a gente acabou de voltar e quando eu aceitei você, aceitei essa vida junto. Eu te amo, Caio! Não vou pular fora do barco.- segurei o resto dele e falei tudo olhando no olho dele.
Medelin: Eu te amo, amor, mas to com medo.- disse me beijando.
Manu: vai dormir que amanhã é outro dia.- virei de costas pra formar uma conchinha e ele me abraçou por trás.
Ficamos em silêncio tentando dormir. Mas tava com uma coisa no meio das pernas me incomodando. Empinei minha bunda pro seu lado e ele só afastou um pouco, aí eu empinei mais e ele nem aí.
Manu: Amor?- ele resmungou um "han" e continuou com os olhos fechados.- Vamo transar?- ele abriu os olhos e tirou a roupa.
(...)
Virgínia: Por favor, vamos comprar um teste!
Eu vou matar a Virgínia! Ela tá insistindo em uma coisa sem sentido, tô ficando maluca já! Tudo isso porque eu chorei quando vi ela, eu só tava com saudade.
Manu: Da próxima vez que eu sentir saudade de você eu vou me matar no primeiro pensamento que eu tiver em te ver.- me julguei horrores por ter chamado ela, de verdade.
Virgínia: amiga, tô falando pro seu bem! Você tá com uma oscilação de humor enorme, Libido altíssima, vontade de coisas estranhas.
Manu: Eu não tô com vontades estranhas.- Olhei pra ela revirando os olhos.
Virgínia: Você me pediu miojo doce, Manuela!- falou me olhando seria.
Manu: Não é estranho, a Nissim vende!- andei em direção a cozinha.
Virgínia: Mas é horrível!- gritou histérica.
Manu: Meu amor, coloca na sua cabecinha uma coisa- segurei o rosto dela.- Eu não estou grávida!
Virgínia: Você não tem certeza disso.- tirou minhas mãos do seu rosto.
Manu: Eu tenho chip, e se me lembro bem, a gente colocou no mesmo dia, com o mesmo médico.
Virgínia: Então faz o teste só pra ter certeza.
Sério, de tanto ela encher o meu saco eu tinha certeza que ia ficar paranoica! Realmente eu tô muito estranha esses dias mas creio que seja por conta da minha menstruação.
Gravidez nunca esteve nos meus planos e nem está!
Manu: faço, Virgínia! Mas você compra o teste, não vou gastar dinheiro atoa.- me dei por vencida e deitei no sofá.
Virgínia: Tá bom, tô indo lá.
(...)
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Até mais.
FanfictionEu sou yin, você é yang, tu é alma, eu sou sangue E a nossa hora vai ser outra, não adianta bater cabeça Minhas promessas não foram falsas, talvez precipitadas Mas você olha nos meus olhos e vê que não é caôzada