4. Starbucks

1.5K 187 260
                                    

Cheguei parar animar esse domingo, e queria dizer que amei escrever esse capítulo.

Se vocês estiverem gostando da história, não deixem de comentar, comentários são importantes e incentivam os escritores a atualizarem com mais frequência.

Boa leitura, não esqueçam de votar e comentem bastante.

________________________________________________________

Carina acordou mais cedo do que o despertador, e mesmo que, fosse um motivo para ficar de mau humor, ela estava animada em não chegar atrasada no trabalho mais uma vez. Após encarar o teto branco do seu quarto por alguns minutos, ela levantou, tomou um banho e fez sua rotina matinal, aproveitando o tempo livre, saiu para caminhar com Jeff e marcou de encontrar com Teddy no Starbucks na mesma rua do estúdio, a italiana voltou para casa e não demorou a pegar seu carro para fazer seu caminho de todos os dias, estacionou no estacionamento para funcionários do estúdio e atravessou a rua, caminhando alguns metros para encontrar com sua melhor amiga, elas entraram no Starbucks e escolheram uma mesa, colocaram suas bolsas na mesa de madeira e começaram a conversar sobre assunto aleatórios.

– Certo, vou escolher nossas bebidas, vai querer de qual sabor? - Carina falou ao levantar do sofá e esboçou um sorriso quando sua amiga assentiu.

– Vou querer um frappuccino de doce de leite. - Teddy murmurou, abrindo sua bolsa e pegando alguns dólares, ela entregou para sua amiga e a mesma girou seus calcanhares para caminhar até o balcão de atendimento, ela parou atrás de um cliente e arrumou suas roupas, Carina escutou o barulho da porta, indicando que alguém tinha entrado, e se arrependeu no mesmo instante em que virou seu rosto para saber quem era, ela suspirou, encarando a loira que entrou com outra mulher, uma escolheu uma mesa e  quem a italiana menos queria, seguiu em direção a fila, ela virou o rosto rapidamente, mordendo seu lábio inferior quando Maya parou atrás dela, ela tinha duas opções, ignorar ou rezar para que a mulher não notasse sua presença ou a reconhecesse do estúdio, mas como esquecer uma fisionomia tão bonita quanto a de Carina? Foi o que Maya pensou.

– Carina? - Maya murmurou, esboçando um sorriso, a morena respirou fundo, tentando ignorar aquela voz, mas era impossível quando ela estava atrás de você.

– Como você sabe o meu nome? - Carina virou para encarar a loira, mantendo suas sobrancelhas arqueadas.

– Nós trabalhamos na mesma empresa. - Maya riu e mexeu em seus cabelos, fazendo o cheiro do shampoo adocicado dela invadir as narinas da mulher na sua frente.

– Tinha esquecido. 

– O que está fazendo aqui?

– O mesmo que você? - Carina falou, percebendo que era a primeira vez que as duas mulheres conversavam, quer dizer, elas achavam que sim, se aquilo puder ser considerado como uma conversa, quando a própria estava quase soltando faísca.

– Não consegue ser mais simpática? - Maya riu, mordendo seu lábio inferior.

– Não consegue ser menos lesada? Se estamos na mesma fila, é claro que vou fazer o mesmo que você.

– Ah, claro, como não percebi isso antes? Achei que estava na sua casa, perdendo o horário do trabalho outra vez.

– Como você é irritante! - Carina resmungou, dando alguns passos para trás quando a fila andou, sem conseguir desviar seu olhar do rosto de Maya, mesmo que ela fosse irritante, era difícil não prestar atenção em seus olhos azuis em contraste com sua pele branca, os cabelos loiros e a boca levemente avermelhada e brilhante por causa do gloss.

– Melhor prestar atenção onde pisa, não vai querer esbarrar em outra pessoa.

– Não sendo em você pela segunda vez, está ótimo. - Carina revirou seus olhos, fazendo Maya soltar uma risada, se alguém ouvisse aquele dialogo sem observar as duas mulheres, pensaria que eram duas adolescentes no ensino médio, mas, eram apenas duas pessoas que não se gostavam e mesmo assim não conseguiam apenas fechar a boca e ignorar a presença uma da outra. – Não deveria estar em casa? Seu turno é a tarde.

Everything HappensOnde histórias criam vida. Descubra agora