Oii!
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Maya repassou sua atitude durante o caminho em direção ao banheiro, não era longe, mas enquanto sua mão segurava o braço de Carina, sentindo sua pele quente na ponta de seus dedos, o tempo parecia passar devagar dentro da sua cabeça, ela sabia que estava fazendo aquilo por conta própria, e o teor de álcool em seu sangue apenas aumentava sua coragem e vontade. As duas entraram no banheiro e em um ato rápido, a mais nova conseguiu trancar a porta e empurrar a italiana contra a parede fria do ambiente, ela suspirou ao escutar o pequeno gemido que escapou entre os lábios da mais velha, encostando o seu corpo no dela e apoiando suas mãos de forma possessiva na sua cintura, Maya encarou o rosto de Carina e seus olhos se cruzaram mais uma vez, com toda a intensidade presente em todas as vezes que aconteceu, e era bom, era gostoso se perder naqueles olhos castanhos, esquecendo que o mundo existia.
– Espero que não se arrependa do que está fazendo. - Carina murmurou, sentindo seu corpo esquentar e derreter com os apertos em sua cintura.
– Espero que você também não se arrependa.
– Depende. - Carina riu, provocando Maya, se aventurando com suas mãos nas costas da mais baixa, ela segurou na lombar e trouxe seu corpo para mais perto, quebrando qualquer distância entre as duas, ela poderia enlouquecer a qualquer minuto, sentindo seus corpos roçarem um no outro.
– Cala a boca. - Maya resmungou, e devido a diferença de altura, teve a vantagem de estar com seu rosto perto do pescoço, ela soltou sua respiração contra a pele e aproximou um pouco mais, sentindo a mesma arrepiar, arrancando um sorriso ladino e malicioso da loira, ela tirou uma mão da cintura e segurou no pescoço de Carina, deslizando seu polegar na pele macia, fechando levemente seus dedos ao redor dele, a italiana ofegou, fechando suas unhas nas costas de Maya, mesmo que por cima do macaquinho, ela sentiu a pressão feita em sua pele.
– Ah, porra, assim não dá para dialogar com você. - Carina estava prendendo outro gemido com todos aqueles toques, ela não queria mostrar o quanto estava gostando, mesmo que seu corpo entregasse de todas as formas, sendo difícil resistir aquela loira de olhos azuis.
– Você não consegue ficar de boca fechada por um minuto? - Maya levantou seu olhar e soltou uma risada, usando sua mão livre para pressiona-la contra a parede, ela soltou seu pescoço e acariciou os lábios de Carina antes de segurar em seus cabelos e fazer a garota mover seu pescoço para o lado, a italiana suspirou, usando suas mãos para agarrar o ombro e os cabelos da editora, sem se importar de puxa-los para mostrar o quanto estava gostando, ela sorriu, iniciando uma trilha de beijos pelo pescoço da fotografa, vez ou outra esfregando sua língua na garganta dela, arrancando mais suspiros. – Pode gemer, se quiser, gemendo você fica menos irritante.
– Filha da puta. - Carina riu, completamente entregue aos toques de Maya, esquecendo que estava dentro de um banheiro, e desejando que ela beijasse sua boca como ninguém nunca a beijou antes. – Não vou gemer para alguém que não conheço.
– Você é uma cínica. - Maya gargalhou, afastando seu rosto para encarar Carina novamente, gravando cada detalhe em sua mente, ela não queria apressar as coisas, e também tinha esquecido que estavam dentro de um banheiro.
– Não acredito que estou implorando por um beijo. - Carina puxou as madeixas loiras novamente e deixou o rosto da garota rente ao seu, sentindo suas respirações se misturarem de uma forma gostosa. – Vamos lá, eu sei que quer borrar meu batom.
– Convencida. - Maya soltou uma risada, usando seu dedo indicador para deslizar uma mecha de cabelo para trás da orelha da italiana, ela acompanhou aquele movimento com o olhar, prendendo seu lábio inferior entre os dentes, duas precisavam apenas de uma faísca para incendiarem dentro do banheiro, e nenhuma das duas queria quebrar aquela bolha.
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Everything Happens
Romance[HIATUS] "Em que momento a implicância se torna uma linguagem do amor?"