Seis: Uma vitória, três perdas e aproximação do casal

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Eles perderam apenas três pessoas no ataque. Jungkook considerava três muito e a dor pelas mortes pesava em sua cabeça. O primeiro, Nathan, era o filho do meio do mordomo da família real e um dos primeiros voluntários sob o comando de Jungkook. Cora, a segunda a cair sob uma flecha mortal, estava obcecada com o desafio dos preparativos do casamento de suas filhas gêmeas. Elas se casariam sem a presença da mãe agora.

Jungkook se entristeceu por Taemi. Jovem, ansioso em demonstrar seu valor e leal, quase ficou rouco com entusiasmo por ter sido escolhido como parte da escolta pessoal do príncipe à capital Merl. Jungkook prometeu a si mesmo que precisava entregar a luz-mortem de Taemi a sua mãe.

Abandonou seus pensamentos melancólicos quando Lalisa se
aproximou dele. O início de um amanhecer brilhante iluminava sua forma e banhava os mortos atrás dela com uma luz amarela.

A boca de Lalisa estava em uma linha apertada e o olhava com os olhos estreitos. Jungkook saltou para trás, surpreso quando ela caiu de joelhos diante dele. A atividade na estrada cessou. Tudo estava em silêncio.

Ela abaixou a cabeça e lhe ofereceu sua espada com as duas mãos. — Eu falhei, Alteza. Minha vida está perdida, assim como minha luz-mortem. — Ela falou olhando para o chão e a voz cheia de vergonha.

Jungkook a olhou com a boca aberta. — Sobre o que está falando?

A cabeça de Lalisa permaneceu inclinada, a espada ainda sendo
oferecida. — Eu tinha a tarefa de proteger o hercegesé. Falhei. Se não fosse por você, ele estaria morto.

Jungkook franziu o cenho. Sua prima evidentemente caiu em um dos barris de vinho no carro, caso contrário, ela não conseguia entender como chegou a esta conclusão tão ridícula. Ele salvou Jimin de seu atacante, mas não por culpa de Lalisa. Ela era uma lutadora com uma destreza excepcional, respeitada pelas fileiras militares por sua valentia e habilidade, mas não era a deusa da guerra.

Ela e os Zhadir que protegiam Jimin no carro foram atacados por um número maior de inimigos. Lutaram muito e lutaram bem, mas foram superados. Não havia como Lalisa ter visto o homem rastejando para baixo do carro, sem dar as costas aos seus oponentes e ter a cabeça separada de seus ombros pelo esforço.

Ele a olhou, observando a forma como seu cabelo prateado brilhava sob a luz do sol em lugar da lua. Deu a volta e encontrou Jimin a uma pequena distância, sentado em um tronco de árvore, os olhos pesados e quase caindo pela fadiga. Um guarda Zhadir com rosto sombrio o vigiava, movendo a arma na mão.

— Jimin. — Ele levantou a cabeça com cansaço. — Venha aqui, por favor. — Disse na língua dele.

Levantou-se, sacudiu a saia e se uniu a ele de frente para Lalisa de joelhos.

Ele franziu o cenho quando a viu. — O que aconteceu?

Fez um gesto para Lalisa que ainda se negava a olhar para cima. — Minha tenente deseja que a execute por não o proteger.

— O que?

Jungkook não precisava entender todas as sutilezas de suas expressões Merl. A exclamação de Jimin lhe disse o suficiente. Ele estava horrorizado ante a ideia. Não tinha intenção de matar sua prima, especialmente por um delito não existente e a sua palavra era a última no quesito. Ainda assim, o protocolo Zhadir exigia que seu papel no destino de Lalisa fosse secundário, ainda que final.

Jimin fez uma careta, seu peculiar olhar indo entre ele e a silenciosa Lalisa. — Isto é rid... — Ele apertou os lábios antes de falar novamente, o qual Jungkook agradeceu.

Concordava com seu esposo sobre o pedido de Lalisa ser ridículo, mas o orgulho de sua prima era grande e viu seus homens endurecerem ante o comentário de Jimin não terminado.

O destino de um Ômega [Eternos]Onde histórias criam vida. Descubra agora