Any Gabrielly e Noah Urrea não se suportam desde a primeira vez que se viram.
Eles eram o velho clichê: Any não o tolera e Noah adora provocá-la. Ainda assim, por debaixo de toda aquela aversão, faíscas voam quando se encontram.
Agora seus melho...
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any gabrielly pov.
— Nour! — Sabina quase deu pulinhos quando nos viu saindo do carro. A viagem até ali tinha sido apreensiva enquanto Noah tentava convencer minha amiga de que sabia o que estava falando sobre combinação de cores.
Na calçada da floricultura mais procurada de Nova Iorque, a moça acenou, destacando-se no meio dos vasos expostos de cinéreas, parecendo brilhar na luz da manhã. Ela era linda, óbvio, muito parecida com a prima.
A filha única do casal Ardakani era loira e sempre usava cores vibrantes, geralmente rosa, como o conjuntinho de saia curta e blusa de mangas daquele momento. Era como se tivesse saído de um filme dos anos 2000, não de uma maneira caricata, mas requintada e chique.
Nós nunca tivemos muito contato, só nas vezes em que fui até a mansão dos tios de Nour ou em eventos, como aniversários. E claro, ainda me lembrava da última vez que eu a tinha visto, pois foram os gemidos dela e de Noa que tive que parar. Estremeci.
— Saby, desculpe te fazer sair dos seus compromissos — Nour disse. A prima, no entanto, revirou os olhos, dando uma risadinha.
— Você sabe que sempre tenho tempo para você. — Deu um tapinha gentil no ombro da noiva. — Meus noivinhos queridos podem contar comigo para tudo, afinal de contas, somos a força tarefa do casamento — lembrou, dando um olhar por cima dos cílios na direção de Noah. Senti meu estômago revirar de um jeito desconfortável e desviei os olhos.
— Queremos sua opinião sobre a decoração porquê... O estilo do Sunshine Blue não é exatamente o que pensávamos — Alex explicou o motivo do encontro. A loira o olhou em choque.
— Sério? É um dos meus hotéis favoritos dos meus pais — falou, abismada, confirmando nossa teoria.
Gente rica, mesmo gente rica com bom gosto, era meio brega.
— Sim, e por isso, estamos contando com você para nos ajudar — Jules pediu para a prima, que parecia mais do que feliz em ajudar. — O que quiserem. — Sabina sorriu. — Além disso, o papai deu livre acesso aos cheques e cartões. Eles estão comigo, mas já deviam estar com você desde o início.
Ali estava uma das características de Nour. Mesmo os Ardakani nadando em dinheiro, suas despesas eram suas despesas. Alex e ela tinham economizado por anos para conseguir pagar pela viagem e estavam usando o fundo reserva para o casamento. Por esse motivo, seria uma cerimônia modesta. O casal estava bancando tudo, não os tios de Jules ou os pais professores-de-Dartmouth-bem-sucedidos de David. Apenas os dois. Até o prédio feioso aparecer.
— Vamos comprar tudo para deixar o Sunshine Blue do jeitinho que vocês querem.
— Sabina, você é um triunfo, não é? — Noah comentou, colocando o braço ao redor do pescoço da moça.