Vienna adorou o lugar.
Era sofisticado. Um lugar enorme, iluminação suave e decoração em tons de vermelho e dourado.
— Sem brigas. — Tommy disse, apontando para os irmãos. — Você também, Michael. — ele completou — E você — ele disse olhando para Vie — Nada de roubos.
Vienna revirou os olhos.
— Nem um reloginho de bolso? — perguntou com um bico nos lábios.
— Nem isso. — respondeu Tommy — Não chegue perto nem de uma moeda sequer que não te pertence.
— Ta bom, chefe. — ela disse, o provocando.
Todos foram guiados para uma mesa mais afastada e grande. Esme não quis ir por causa da briga com Vienna, então ela ficou com todas as crianças no chalé, incluindo Charles.
— Adorei esse lugar. — Vienna disse — Ele vai ser meu.
— Como é? — perguntou John.
— Vou comprar esse lugar. Espere e verá.
Ninguém na mesa ousou discordar dela, mas em suas mentes ninguém colocava muita fé.
Um garçom se aproximou.
— Boa noite. — ele disse — Em que lhes posso ser útil?
Fizeram seus pedidos um a um, e no fim o garçom se retirou com os pedidos anotados.
A família mergulhou em uma conversa agradável. Vienna os contava mais sobre como era na França e sobre as pessoas que conheceu.
— Não conheceu ninguém que derretesse esse seu coração de gelo? — Arthur perguntou.
Michael ficou tenso na cadeira involuntariamente. Não sabia o porque de aquele assunto o incomodar, mas fazia.
— Infelizmente não, Arthur. — Vienna respondeu.
— Não saiu com ninguém?
— Nada que passasse de uma ou duas noites.
Michael suspirou aliviado.
— E você, Michael? — disse John — Como vão as coisas com aquela mulher? Acho que o nome dela era... Charlotte.
Ele viu o olhar de Vienna seguir pra ele no mesmo instante. Ele reconhecia aquela expressão: Expectativa.
— Ah... — ele pigarreou — Não deu certo.
— Por que? — John insistiu — O sexo não era bom ou algo assim?
— Não era isso, era só... ela não queria algo sério. Não realmente. E nem eu.
Vienna abaixou os olhos para sua taça de vinho e o garçom surgiu ao lado da mesa.
— Com licença — ele disse — Com os comprimentos daquele cavalheiro. — e apontando para um homem loiro, sentado a algumas mesas de distância, o garçom depositou na mesa uma garrafa de gim.
Vienna olhou o rapaz loiro com um sorriso de agradecimento e o mesmo lançou um comprimento com a cabeça.
Michael sem ter o direito de fazer nada, reconheceu seus limites e não disse nada. Mas isso não o impediu de ficar carrancudo e também não impediu Polly de perceber o filho.
Logo, o garçom chegou com os pratos. Serviu um a um e depois se despediu com uma aceno da cabeça.
— Preciso de uma bebida mais forte. — Vienna disse depois de um tempo. — Esse lugar é lindo, mas é desanimado pra cacete.
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𝐍𝐨 𝐑𝐞𝐠𝐫𝐞𝐭𝐬 - 𝐌𝐢𝐜𝐡𝐚𝐞𝐥 𝐆𝐫𝐚𝐲 - 𝐏𝐞𝐚𝐤𝐲 𝐁𝐥𝐢𝐧𝐝𝐞𝐫𝐬
Fanfiction➥ Vienna Collins tem um mantra. "Sem arrependimentos." Depois de passar cinco anos estudando arte na França, Vienna retorna para sua família postiça, tendo construído um império próprio e pronta para encerrar sua vida de crimes de um modo bombásti...