𝟕 - 𝐀𝐪𝐮𝐞𝐥𝐞 𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐥𝐚 𝐟𝐢𝐜𝐚 𝐛𝐞𝐛𝐚𝐝𝐚.

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Vienna adorou o lugar.

Era sofisticado. Um lugar enorme, iluminação suave e decoração em tons de vermelho e dourado.

— Sem brigas. — Tommy disse, apontando para os irmãos. — Você também, Michael. — ele completou — E você — ele disse olhando para Vie — Nada de roubos.

Vienna revirou os olhos.

— Nem um reloginho de bolso? — perguntou com um bico nos lábios.

— Nem isso. — respondeu Tommy — Não chegue perto nem de uma moeda sequer que não te pertence.

— Ta bom, chefe. — ela disse, o provocando.

Todos foram guiados para uma mesa mais afastada e grande. Esme não quis ir por causa da briga com Vienna, então ela ficou com todas as crianças no chalé, incluindo Charles.

— Adorei esse lugar. — Vienna disse — Ele vai ser meu.

— Como é? — perguntou John.

— Vou comprar esse lugar. Espere e verá.

Ninguém na mesa ousou discordar dela, mas em suas mentes ninguém colocava muita fé.

Um garçom se aproximou.

— Boa noite. — ele disse — Em que lhes posso ser útil?

Fizeram seus pedidos um a um, e no fim o garçom se retirou com os pedidos anotados.

A família mergulhou em uma conversa agradável. Vienna os contava mais sobre como era na França e sobre as pessoas que conheceu.

— Não conheceu ninguém que derretesse esse seu coração de gelo? — Arthur perguntou.

Michael ficou tenso na cadeira involuntariamente. Não sabia o porque de aquele assunto o incomodar, mas fazia.

— Infelizmente não, Arthur. — Vienna respondeu.

— Não saiu com ninguém?

— Nada que passasse de uma ou duas noites.

Michael suspirou aliviado.

— E você, Michael? — disse John — Como vão as coisas com aquela mulher? Acho que o nome dela era... Charlotte.

Ele viu o olhar de Vienna seguir pra ele no mesmo instante. Ele reconhecia aquela expressão: Expectativa.

— Ah... — ele pigarreou — Não deu certo.

— Por que? — John insistiu — O sexo não era bom ou algo assim?

— Não era isso, era só... ela não queria algo sério. Não realmente. E nem eu.

Vienna abaixou os olhos para sua taça de vinho e o garçom surgiu ao lado da mesa.

— Com licença — ele disse — Com os comprimentos daquele cavalheiro. — e apontando para um homem loiro, sentado a algumas mesas de distância, o garçom depositou na mesa uma garrafa de gim.

Vienna olhou o rapaz loiro com um sorriso de agradecimento e o mesmo lançou um comprimento com a cabeça.

Michael sem ter o direito de fazer nada, reconheceu seus limites e não disse nada. Mas isso não o impediu de ficar carrancudo e também não impediu Polly de perceber o filho.

Logo, o garçom chegou com os pratos. Serviu um a um e depois se despediu com uma aceno da cabeça.

— Preciso de uma bebida mais forte. — Vienna disse depois de um tempo. — Esse lugar é lindo, mas é desanimado pra cacete.

𝐍𝐨 𝐑𝐞𝐠𝐫𝐞𝐭𝐬 - 𝐌𝐢𝐜𝐡𝐚𝐞𝐥 𝐆𝐫𝐚𝐲 - 𝐏𝐞𝐚𝐤𝐲 𝐁𝐥𝐢𝐧𝐝𝐞𝐫𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora