Vienna dirigia enquanto Oliver cantarolava uma música em Francês ao seu lado.
— Onde quer ir? — ela perguntou, o interrompendo de sua cantoria.
— Ah, eu não sei — ele respondeu — Não conheço esse lugar. Você que nasceu aqui.
— Podemos ir ao The Garrison. O pub.
— Não. Quero fazer algo só nós dois. Não quero que sua família esteja conosco. Eles sempre estão por perto. Parece até que te vigiam.
— Eles não vão pra lá hoje, eu acho.
— Se você diz, pode ser.
...
Ao chegarem no pub, Vienna e Oliver entrelaçaram os braços, felizes enquanto andavam em direção a entrada do lugar.
Quando a porta foi aberta, todos se viraram pra eles, e Vienna percebeu que a reconheciam. Sempre foi assim, mas agora, ela estava desacostumada.
Andaram até o balcão e Vienna se sentou em um dos bancos de madeira, enquanto Oliver permaneceu de pé.
— Uma garrafa de gin para a moça — Oliver pediu ao barman — E uma garrafa de whiskey pra mim.
— Garrafa, senhor? — o homem perguntou — A moça não prefere um copo?
Oliver sorriu, já sabendo oque estaria por vir, e encarou a melhor amiga.
— Acha que eu preciso mostrar pra ele? — Vienna perguntou.
— Acho que sim, petit.
Ela sorriu e se levantou.
— Pega a porra da garrafa. — ela disse.
O homem atrás do balcão fez o que os dois pediram, enquanto ouvia Vienna desafiando qualquer um ali a beber mais do que ela de uma vez só.
— Ei, você! — um homem chamou, apontando para Oliver — Não consegue deixar sua mulher sob controle?! — perguntou, sendo acompanhando por risadas de seus colegas — Vou precisar mostrar qual o lugar dela?
Vienna se virou devagar, sorrindo docemente.
— Ah, por favor! Me mostre! — ela disse, de um modo teatral — Acha mesmo que meu lugar não é aqui? Ou se ofende por saber que nunca teria chance comigo?
Os outros homens que o acompanhavam, cerraram os maxilares, e Oliver começou a rir como se nunca tivesse visto algo mais engraçado do que a cara de palhaço do outro.
— Vamos ver se aguenta mesmo, então. — o homem disse.
— Como estou me sentindo solidária hoje — Vienna respondeu — Vou pagar a sua bebida também. Ou fere o seu ego, que eu faça isso?
...
Começou.
Vienna e Roger — descobriram o nome dele — Começaram a beber enlouquecidamente.
Um círculo de pessoas se formou em volta deles no centro do pub, enquanto batiam as mãos nas mesas e gritavam suas torcidas.
— Vai lá, garota dos Shelby! — alguns deles gritavam.
A garrafa dela estava pela metade, e ela bebia com os olhos bem abertos, encarando seu oponente.
Já ele, derramava mais bebida em seu corpo do que conseguia beber, e seus olhos estavam bem apertados, junto com a veia que saltava em seu pescoço luz
— 5! — gritou Oliver, olhando o relógio — 4! 3! 2! — alguém bateu na mesa — 1! Mostrem as garrafas!
Vienna e Roger pararam de beber imediatamente. Os dois cambalearam enquanto erguiam suas garrafas para que todo pudessem ver.
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𝐍𝐨 𝐑𝐞𝐠𝐫𝐞𝐭𝐬 - 𝐌𝐢𝐜𝐡𝐚𝐞𝐥 𝐆𝐫𝐚𝐲 - 𝐏𝐞𝐚𝐤𝐲 𝐁𝐥𝐢𝐧𝐝𝐞𝐫𝐬
Fanfiction➥ Vienna Collins tem um mantra. "Sem arrependimentos." Depois de passar cinco anos estudando arte na França, Vienna retorna para sua família postiça, tendo construído um império próprio e pronta para encerrar sua vida de crimes de um modo bombásti...