Finalmente.
Finalmente Vienna tinha saído do hospital e estava a caminho de sua nova casa.
Enquanto encarava as ruas passando pela janela de seu carro — com Oliver dirigindo ao seu lado com um sorriso no rosto — a moça evitava ao máximo pensar nas noites horríveis que passou em cárcere.
Odiava a sensação de sentir o peso das correntes nos braços quando fechava os olhos para dormir. Odiava a lembrança de Pierre atingindo os pontos fracos no emocional dela e odiava ter se sentido tão... impotente.
Seus funcionários e funcionárias deveriam estar pensando que ela era uma fraca. Ridícula. Sera que eles ainda a respeitavam? Claro que não.
— Chegamos. — Oliver disse, estacionando o carro em frente a casa.
Vienna espantou os pensamentos negativos e esperou até que Oliver abrisse a porta do carro pra ela — já que ele fazia questão de fazer isso sempre.
Ela o agradeceu com um sorriso e desceu do carro. O ruivo pegou as duas malas dela do banco de trás e eles andaram juntos até a porta da casa.
— Pode abrir a porta. Está destrancada. — ele disse.
Vienna esticou o braço e girou a maçaneta, dando um pulo no lugar ao ouvir um coro de pessoas gritando:
— Surpresa!
Ela fechou os olhos fortemente com o susto e as outras pessoas ficaram satisfeitas com a reação dela.
Todos estavam ali, a esperando.
Os Ghosts e os Peaky Blinders.
— Oliver.... — ela sussurrou antes de se derramar em lágrimas de felicidade.
O ruivo a abraçou e a deixou chorar enquanto Polly e o resto da família se aproximava.
Vienna se sentiu amada e protegida. Nunca iria imaginar que todos se dariam o trabalho de fazer uma supresa pra ela.
— Bem vinda de volta, querida. — Polly disse, acariciando o cabelo da moça.
— Obrigada tia Pol. — ela fungou — Obrigada gente, eu amo vocês.
...
A noite chegou, e os "convidados" se retiraram. Um a um, Vienna se despediu e agradeceu pela surpresa.
Enquanto ela se despedia de Oliver, o resto da família estava na cozinha de sua casa, tomando taças de vinho e copos de whiskey.
Ela fechou a porta em sua frente e sentiu um par de mãos passearem por sua cintura.
— Michael. — ela disse, se virando nos braços dele — Oi.
Eles riram.
— Oi. — ele respondeu, a puxando para mais perto — Não tivemos muito tempo a sós, não é?
— É sim. — ela acariciou o peitoral dele por cima do terno com ambas as mãos — E o que você tem pra me dizer?
— Nada demais. Apenas que quero que me acompanhe em um jantar descente.
— Da última vez que concordei em jantar com você eu fui sequestrada e torturada — os dois riram e ele revirou os olhos — Mais alguma coisa? — ela perguntou, arqueando as sobrancelhas em provocação.
— Quero que use o vestido que eu te dei.
Ela sorriu com o pedido dele.
— Vou usar. — Vienna aproximou os lábios do ouvido dele, e sussurrou — E por baixo dele não vou usar mais nada.
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𝐍𝐨 𝐑𝐞𝐠𝐫𝐞𝐭𝐬 - 𝐌𝐢𝐜𝐡𝐚𝐞𝐥 𝐆𝐫𝐚𝐲 - 𝐏𝐞𝐚𝐤𝐲 𝐁𝐥𝐢𝐧𝐝𝐞𝐫𝐬
Fanfic➥ Vienna Collins tem um mantra. "Sem arrependimentos." Depois de passar cinco anos estudando arte na França, Vienna retorna para sua família postiça, tendo construído um império próprio e pronta para encerrar sua vida de crimes de um modo bombásti...