𝟏𝟔 - 𝐀𝐪𝐮𝐞𝐥𝐞 𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐥𝐚 𝐬𝐚𝐢 𝐝𝐨 𝐡𝐨𝐬𝐩𝐢𝐭𝐚𝐥.

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Finalmente.

Finalmente Vienna tinha saído do hospital e estava a caminho de sua nova casa.

Enquanto encarava as ruas passando pela janela de seu carro — com Oliver dirigindo ao seu lado com um sorriso no rosto — a moça evitava ao máximo pensar nas noites horríveis que passou em cárcere.

Odiava a sensação de sentir o peso das correntes nos braços quando fechava os olhos para dormir. Odiava a lembrança de Pierre atingindo os pontos fracos no emocional dela e odiava ter se sentido tão... impotente.

Seus funcionários e funcionárias deveriam estar pensando que ela era uma fraca. Ridícula. Sera que eles ainda a respeitavam? Claro que não.

— Chegamos. — Oliver disse, estacionando o carro em frente a casa.

Vienna espantou os pensamentos negativos e esperou até que Oliver abrisse a porta do carro pra ela — já que ele fazia questão de fazer isso sempre.

Ela o agradeceu com um sorriso e desceu do carro. O ruivo pegou as duas malas dela do banco de trás e eles andaram juntos até a porta da casa.

— Pode abrir a porta. Está destrancada. — ele disse.

Vienna esticou o braço e girou a maçaneta, dando um pulo no lugar ao ouvir um coro de pessoas gritando:

— Surpresa!

Ela fechou os olhos fortemente com o susto e as outras pessoas ficaram satisfeitas com a reação dela.

Todos estavam ali, a esperando.

Os Ghosts e os Peaky Blinders.

— Oliver.... — ela sussurrou antes de se derramar em lágrimas de felicidade.

O ruivo a abraçou e a deixou chorar enquanto Polly e o resto da família se aproximava.

Vienna se sentiu amada e protegida. Nunca iria imaginar que todos se dariam o trabalho de fazer uma supresa pra ela.

— Bem vinda de volta, querida. — Polly disse, acariciando o cabelo da moça.

— Obrigada tia Pol. — ela fungou — Obrigada gente, eu amo vocês.

...

A noite chegou, e os "convidados" se retiraram. Um a um, Vienna se despediu e agradeceu pela surpresa.

Enquanto ela se despedia de Oliver, o resto da família estava na cozinha de sua casa, tomando taças de vinho e copos de whiskey.

Ela fechou a porta em sua frente e sentiu um par de mãos passearem por sua cintura.

— Michael. — ela disse, se virando nos braços dele — Oi.

Eles riram.

— Oi. — ele respondeu, a puxando para mais perto — Não tivemos muito tempo a sós, não é?

— É sim. — ela acariciou o peitoral dele por cima do terno com ambas as mãos — E o que você tem pra me dizer?

— Nada demais. Apenas que quero que me acompanhe em um jantar descente.

— Da última vez que concordei em jantar com você eu fui sequestrada e torturada — os dois riram e ele revirou os olhos — Mais alguma coisa? — ela perguntou, arqueando as sobrancelhas em provocação.

— Quero que use o vestido que eu te dei.

Ela sorriu com o pedido dele.

— Vou usar. — Vienna aproximou os lábios do ouvido dele, e sussurrou — E por baixo dele não vou usar mais nada.

𝐍𝐨 𝐑𝐞𝐠𝐫𝐞𝐭𝐬 - 𝐌𝐢𝐜𝐡𝐚𝐞𝐥 𝐆𝐫𝐚𝐲 - 𝐏𝐞𝐚𝐤𝐲 𝐁𝐥𝐢𝐧𝐝𝐞𝐫𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora