20• É de Família

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*Yana*

*5 dias atrás*

*Flashback on*

Eu estava investigando com tudo que consegui encontrar sobre a família do diretor Rain e a relação dele com o Cody. Iria conversar com eles e forçar a eles confessarem sobre o assassinato do Tae, porém não estava conseguindo encontrar provas, somente a Harley preta que a Maya viu não era o suficiente, mas mesmo assim meu sexto sentido tinha certeza que era o bosta do meu ex que tinha feito essa merda.
Ouvi o barulho da maçaneta da porta de minha casa sendo aberta, não poderia ser Maya porque ela tinha saído menos de 20 minutos ou eu que estava perdida no tempo? Levantei devagar e peguei uma faca que estava na pia da cozinha e fui em direção da porta ficando atrás da parede escondida. Quando a pessoa foi entrando, avancei contra ela, porém ele conseguiu segurar minha mão que estava armada e me pressionou contra a parede oposta.
- Opa, opa. Calma, Yaninha. - Meu primo disse e eu tentei controlar minha respiração.
- Caralho... Você tem que avisar antes de simplesmente ir abrindo a porta. - Reclamei e o empurrei fazendo o mesmo rir.
- Foi mal, eu tenho a chave também e não queria te incomodar. - Falou me acompanhando até a sala.
- Pois é, quase te matei.
- Fui mais rápido. - Brincou. - Tem alguma de comer aqui nessa casa?
- Está fazendo o que aqui, Hoseok?
- Porra, tem nada ein. - Abriu minha geladeira e depois os armários. - Vocês comem vento?
- Me responde.
- Queria saber como você está, já que nunca mais saiu. E isso.. - Apontou para o armário vazio. - Responde a minha pergunta. Você não está se alimentando, não é?
- Não importa. - Revirei os olhos.
- Ah se importa. Se meu tio souber que você está obsecada em outro caso e mal se cuidando, é capaz dele mesmo vim te dá um tapa.
- Você não ouse em contar nada. - O encarei brava apontando o dedo indicador para o seu rosto.
- Relaxa, prima. Sou x9 não. - Riu e se sentou na mesa em minha frente. - Vou pedir algo para comermos. Prefere o que? Hambúrguer ou pizza? - Minha barriga roncou alto e ele arregalou os olhos. - Duas pizzas. Pronto, pedi.

Continuei vendo alguns papéis e entrando no sistema do meu pai.
- Sabia que nunca confiei nesse teu ex? - Hobi disse pegando meu bloco de notas e relaxando na cadeira. - Ele tem cara de filhinho de papai, daqueles nojentinhos. Chega dá vontade de socar a cara lisinha deles até o sangue fazer uma máscara de skin care.
- Você é doido, sabia? - Perguntei rindo.
- Sabia, isso é de família. - Piscou para mim.
- Fiquei surpresa vendo você namorando uma Savage. - Olhei para o mesmo e apoiei meu queixo na minha mão. - Achei vocês fofos, Marlee é uma gracinha.
- Desde eu vim para cá ela foi a única que chamou minha atenção. - Falou rindo todo bobo. - Só que tenho medo.
- Entendo. - Hoseok veio para Coréia 3 anos atrás a mandato do seu pai Luca. Eu e Maya estávamos lidando com uns problemas nos Estados Unidos na época, então nem nos despedimos. Treinavamos juntos, no começo ele conseguia me derrubar e me prender todas as vezes, fazendo zoar a minha cara a cada golpe finalizado. Quando comecei a treinar sozinha nas madrugadas e aperfeiçoar meus golpes até consegui derrotá-lo, virando o jogo no 2 tempo. Hoseok também matava, mas geralmente ficava mais na parte da tecnologia, hackeando os sistemas de nossos rivais ou até o sistema do governo, conseguindo apagar nossos rastros.

- Mas, enfim... Vim mesmo porque as meninas estavam preocupadas contigo e também porque meu pai me ligou pedindo para você agilizar com o nome do fornecedor. - Fiz uma careta e o mesmo percebeu. - Que foi? Já sabe quem é?
- Eu meio...
- Quem é, Yana?
- O desgraçado do Jungkook. - Falei rápido, e senti meu coração acelerar e meu sangue ferver.. Aishh que droga. Respira, Yana, respira. - Descobri na noite da morte do Tae.
- Puta merda.- Ele falou chocado. - E agora o que você vai fazer? Que azar do caralho que tu tem para macho, prima.
- Cala a boca. - Bufei. - Por isso eu estou enrolando, primeiro eu quero resolver os negócios do Tae e depois mexo com ele.
- Mas meu pai e com certeza o tio Vin já devem está irritados esperando uma resposta.
- Inventa, então. - Meu celular tocou e já vi o nome do meu pai na tela. - Que ódio.
- Porra ein, você tem que tomar um banho de sal grosso para espantar esse azar.
- Vou te dar um soco. - Peguei meu celular e atendi.

𝐍𝐚 𝐌𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐀𝐦𝐨𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora