»»----- Boa Leitura -----««
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Esse capítulo foi reescrito devido a falta de comunicação entre aqui e Somnter
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"O pesadelo era o descanso do desespero. Passava noites a sonhar e os dias a cismar."
-Victor Hugo
Minha morte foi uma humilhação. Mas depois da dor, veio a paz. O mundo se esvaiu, as rosas deixaram de existir.
E eu também. Por um tempo. Até despertar.
Havia hematomas em todos os pontos onde os espinhos perfuraram. Uma dor aguda percorria todo meu corpo. Me sentia sufocada, as sombras dos dois pares de braços em volta de mim facilitaram minha passagem pelas sombras. Certos poderes ficam descontrolados em noites assim. As últimas semanas têm sido tenebrosas nesse quesito.
Minhas pernas estavam bambas, minha respiração ofegante, a dor se agravando a cada passo. Tudo parecia girar, sentia que podia desmaiar a qualquer momento. Era incapaz de assimilar o que estava acontecendo.
Com a mão no peito, eu me encostei na parede, deslizando até alcançar o chão. Rezando para os sete para aquela sensação passar.
─ Filha? ─ era meu pai, Draco. Mal podia vê-lo graças a visão turva, mas pude senti-lo ─ Amor. Pega a agulha.
─ Papai...
Não via nada direito ao meu redor, sentia meu pai me erguer em seus braços, suas mãos em minha cabeça. Ele beijava o topo da minha cabeça repetidas vezes. Eu não era a única que morria de medo do que estava prestes a acontecer.
Podia ouvir os sons ao meu redor, como os sons das gavetas sendo abertas. Isso e os sentimentos que me rodeavam, desespero.
─ Está aqui ─ meu pai, Cedric. Suas mãos foram até meu rosto. Meus sentidos estavam sensíveis o bastante para sentir como sua aliança estava gelada, mas suas mão estavam quentes.
Draco pigarrou e então suspirou.
─ Pegue-a ─ me passaram de um para o outro. No colo do meu pai, o senti juntando meus braços, apertando com força. Ele afastou meu cabelo do meu pescoço, sua respiração era funda, seu peito subia e descia sem parar. Meu pai Draco juntou minhas pernas e as imobilizou ─ Me desculpa, meu amor.
Nesses ataques de Terrores Noturnos existe uma poção específica para as crises pararem, algo que faz a situação ser dez vezes mais dolorosa. É um remédio grosso que precisa ser injetado na artéria por uma agulha que facilmente atravessaria meu pescoço se tivesse mais alguns centímetros.
Não conheço algo que doa mais do que isso. Seja lá o que causa o Terror Noturno, faz de tudo para a poção não fazer efeito. É como se eu recebesse um Crucio de dentro para fora.
Enquanto o remédio percorria todo meu corpo, eu tinha espasmos horríveis de dor, meus pais seguram mais firme do que antes. Draco tinha sua testa colada na minha. Suas mãos secaram minhas lágrimas. Meus olhos brilhavam em um amarelo sofrido.
E acabou.
Meu pai Cedric beijou minha têmpora. Mal tendo afrouxado seu aperto.
─ Pronto meu amor ─ disse ele ─ Já acabou.
Ninguém pode dizer que não faço jus ao nome da família. Essa condição noturna é tão antiga quanto o nosso nome. Me aninho mais no peito do meu pai. Mesmo que a dor tivesse passado, eu ainda estava fraca. Meu pai Draco estava com a cabeça em meu ombro. Esse silêncio era bom.
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❈𝐋𝐮𝐧𝐚 𝐋𝐢𝐥𝐢𝐮𝐦❈ ~ 1° ᏞᏆᏙᎡϴ (Reescrito)
Фанфикшн"𝘓𝘪𝘭𝘭𝘺𝘵𝘶𝘮, 𝘦́ 𝘱𝘦𝘤𝘶𝘭𝘪𝘢𝘳, 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘰 𝘯𝘰𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘪𝘴𝘵𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘦́ 𝘮𝘦𝘶, 𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘯𝘰𝘮𝘦. 𝘚𝘦𝘪 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘩𝘢𝘷𝘦𝘳𝘢́ 𝘯𝘪𝘯𝘨𝘶𝘦́𝘮 𝘤𝘰𝘮 𝘵𝘢𝘯𝘵𝘢 𝘪𝘯𝘥𝘪𝘷𝘪𝘥𝘶𝘢𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦. 𝘚𝘰𝘶 𝘢 𝘶́𝘯𝘪𝘤𝘢. 𝘖 𝘶́𝘯...
