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O sol do amanhecer estava no seu ponto mais agradável, espalhando uma luz suave sobre os vastos jardins do castelo de Somnter. Sentindo a necessidade de um momento de tranquilidade e lazer, pedi aos lacaios que preparassem um espaço confortável para mim sob a sombra de um grande guarda-sol.
Deitada na grama sobre um pano fino vindo diretamente de Dorne, um dos muitos presentes de um primo distante, o tecido macio e luxuoso contra a minha pele, eu me sentia envolta em um casulo de conforto. Almofadas coloridas e exuberantes estavam dispostas ao meu redor, cada uma mais macia e convidativa que a outra. O aroma das flores ao redor misturava-se com o perfume suave do tecido, criando uma atmosfera de pura serenidade.
Eu havia trazido comigo alguns livros de poesia antiga e um pequeno caderno para anotações. Folheei as páginas lentamente, deixando meus dedos correrem pelas linhas de versos bem escritos, cada palavra uma obra de arte em si. De vez em quando, eu fechava os olhos, respirando fundo e absorvendo a tranquilidade do momento. As folhas das árvores balançavam suavemente com a brisa, criando uma música natural que era um deleite para meus ouvidos.
Os lacaios, sempre atentos, tinham deixado uma bandeja com refrescos ao meu lado. Frutas frescas, cortadas em pedaços perfeitos, e uma jarra de limonada com gelo estavam à minha disposição. Peguei uma fatia de melão, sentindo a doçura refrescante a cada mordida, e sorri para mim mesma, apreciando o luxo simples daquele momento.
Enquanto eu estava imersa na leitura de um soneto particularmente belo, ouvi passos leves se aproximando. Reconheci imediatamente o andar familiar de meu irmão, James. Cujo nome completo era James Regor Sírios Malfoy Black-Potter. Eu não levantei os olhos do livro, continuei a leitura, sabendo que ele logo se juntaria a mim.
James se aproximou e, com um sorriso brincalhão, se jogou ao meu lado no pano de Dorne. Ele ajustou uma das almofadas sob sua cabeça e olhou para mim com um brilho nos olhos.
─ Está aproveitando a tarde, irmã? ─ ele perguntou.
Olhei para ele e sorri, fechando o livro e colocando-o de lado.
─ Seria uma pena desperdiçar um dia tão lindo ficando lendo enfurnada na biblioteca.
James pegou uma uva da bandeja e a jogou para cima, pegando-a na boca com uma destreza que sempre me fazia rir.
─ Então veio ler no jardim ─ concluiu ficando mais próximo, virando seu corpo para mim e levando sua mão para minha cintura ─ Está sozinha?
─ Sabe que nunca estou sozinha ─ me inclinei para ele. A ponta dos meus dedos traçaram as linhas do seu maxilar e ele fechava os olhos ─ Os guardas devem estar escondidos nas moitas.