Sᴏᴍɴᴛᴇʀ ɴᴜɴᴄᴀ ᴘᴀʀᴇᴄᴇᴜ sᴇʀ ᴛᴀ̃ᴏ ɢʀᴀɴᴅᴇ ᴄᴏᴍᴏ ᴀɢᴏʀᴀ, ou talvez suas pernas sejam um pouco curtas, ele é sim um pouco baixo, mas parecia ainda mais numa tentativa quase falha de chegar ao quarto de sua filha antes que o sol nascesse. Seria um eufemismo dizer que nunca há de ter sido visto um Harry Potter tão irritado, ele definitivamente não era conhecido por um bom humor constante, ao menos não por estranhos.
Desde que seu primeiro filho havia nascido, Harry sempre teve muito cuidado em deixá-lo perto da Mão de seu avô, estranhamente, Grindelwald jamais havia se interessado pelos jovens príncipes, por um instante, antes de sua última filha nascer, ele pensou que poderia criá-la tranquilamente, estava errado.
Sempre houve uma estranheza na família com a obsessão de Fleamont em ter uma menina de seu sangue, ele queria que Euphemia lhe desse uma filha, mas graças as complicações no parto de James, ele decidiu esperar para que a princesa fosse sua neta, mas seu filho se recusou a forçar Lily Evans há uma grávidez de risco, então, restou a Harry ter uma filha, aquela que o rei tanto queria e depois de Lillytum Adhara nascer, não tardou para a tirarem dele.
Nem Harry, Draco ou Cedric tinham ideia do porquê disso. Francamente, nem Fleamont sabia direito. Não tinha como saberem o que Lilly seria, os poderes que teria. Nenhum deles sabia. Seus poderes eram notáveis nos primeiros meses de vida, os quais passou sob observação, os médicos disseram, nenhum bebê naquelas condições teria sobrevivido, mas ela sobreviveu.
Aos sete anos, Grindelwald insistiu para que ela fosse à Nurmengard, na Áustria, ele prometeu que poderia visitá-la. Durante quatro anos ele a treinou. E quando Lilly voltou para casa, dois meses antes de seu primeiro ano em Hogwarts, ela estava diferente.
Pode-se dizer que possuía um intelecto genial, sabia de coisas que muitos membros da Ordem não sabiam. Era decidida e teimosa, como o pai. Excessivamente orgulhosa, destemida e decidida. Viram-na lutar, era uma combatente altamente proficiente, especialmente para uma criança de onze anos, acima da média de muitos soldados que conheciam. Provou ser uma mestre tática, tanto em combate quanto no cotidiano.
Tinha adquirido grande habilidade em tecelagem, além de muitas habilidades de bordado, que para uma princesa, era quase que obrigatório. Havia tido muitas aulas de etiqueta durante os anos, se tornou padrão em todo o ocidente, por sua delicadeza e beleza.
Ela definitivamente não era um exemplo de rebeldia. Obedecia a todas as regras da realeza e nunca foi ouvida reclamando. Sempre soube que sua vida denominaria um papel de peão político, através do casamento com algum nobre, caso o reino se mostrasse em crise, mas nunca se opôs contra isso. Sempre foi vista como impecável, da cabeça aos pés.
Sabia muito sobre humanidades, ciências, letras e, sobretudo, economia política. De fato, Gellert Grindelwald havia criado uma estrategista, uma arma, discreta e elegante. Ela é capaz de te apunhalar pelas costas se isso protegesse a coroa e faria isso completamente postulada.
A verdade é que Lillytum Adhara Chantrea Delar Evans Black-Potter era uma artimanha. Amada, cobiçada, invejada e, acima de tudo, respeitada. E esta, estava prestes a fazer uma coisa decisiva para sua própria história.
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